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Relatorio De Lipideos

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Por:   •  3/12/2013  •  1.570 Palavras (7 Páginas)  •  975 Visualizações

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1. Introdução

Segundo Solomons (2009) os lipídios são compostos de origem biológica que dissolvem em solventes apolares. O nome lipídio vem da palavra grega, Iipos, que significa gordura. Diferente dos carboidratos e das proteínas, que são definidos em termos de suas estruturas, os lipídios são definidos pela operação física que usamos para isolá-los. Portanto, não é surpreendente que os lipídios incluam uma variedade de tipos estruturais. Os exemplos são os seguintes (Figura. 1):

FIGURA. 1. Os lipídios incluam uma variedade de tipos estruturais.

Os lipídios constituem um grupo heterogêneo de moléculas orgânicas insolúveis em água (hidrofóbicas) que podem ser extraída dos tecidos por solventes por solventes apolares. Devido a sua insolubilidade em soluções aquosas, os lipídios do corpo encontram se geralmente compartimentalizados, como no caso de lipídeos associados à membrana e de gotículas de triacilgliceróis nos adipócitos, ou são transportados no plasma associado a proteínas de lipoproteínas ou a albumina (CHAMPE, et al , 2009).

• Reação de saponificação

O sabão geralmente é o resultado da reação química entre uma base forte, geralmente hidróxido de sódio, NaOH, (figura. 2) e algum ácido graxo, numa reação chamada saponificação. Os ácidos graxos normalmente usados são o oléico, o esteárico e o palmítico, encontrados sob a forma de triacilgliceróis (oleatos, estearatos e palmitatos) nas substâncias gordurosas. Na reação de saponificação o hidróxido de sódio, NaOH, ataca os triacilgliceróis, deslocando o glicerol e formando sais sódicos, que recebem o nome de sabões (LEHNINGER, 2006).

FIGURA. 2: Exemplo de reação de saponificação

Estes sais de ácidos carboxílicos de cadeia longa são sabões e esta reação de saponificação é maneira pela qual a maioria dos sabões é fabricada. Gorduras e óleos são fervidos em hidróxido de sódio aquoso até a sua completa hidrólise. Os sais de sódio de ácidos carboxílicos de cadeia longa (sabões) são quase completamente miscíveis em água. Entretanto, não se dissolvem como seria de se esperar, isto é, como íons individuais. Exceto em soluções muito diluídas, os sabões existem como micelas (Figura. 3), (SOLOMONS, 2009).

Micelas de sabão são normalmente aglomerados esféricos de íons carboxilados dispersos na fase aquosa. Os ânions carboxilados são unidos aos seus grupos carboxilados negativos (e, portanto, polares) na superfície dos aglomerados com suas cadeias de hidrocarboneto apolar no interior. Os íons de sódio ficam espalhados na fase aquosa como íons solvatados individuais (SOLOMONS, 2009).

FIGURA 3.Uma parte de uma micela de sabão, mostrando suas interfaces com o meio de dispersão polar.

A formação de micela explica o fato de o sabão se dissolver em água. Cadeias alquílicas apolar (e, portanto, hidrofóbicas) do sabão continuam em ambiente apolar, no interior da micela. Os grupos carboxilados polares (e, portanto, hidrofílicos) são expostos a um ambiente polar aquele da fase aquosa. Como as superfícies das micelas são carregadas negativamente, as micelas individuais se repelem entre si e continuam dispersas na fase aquosa (SOLOMONS, 2009).

Sabões servem como "removedores de sujeira" de forma semelhante. A maioria das partículas ir sujeira (por exemplo, sobre a pele) é cercada por uma camada de óleo ou gordura. Moléculas de água não conseguem sozinha dispersar estes glóbulos gordurosos, pois não conseguem penetrar na camada oleosa e separar as partículas individuais uma da outra ou da superfície à qual se grudaram (SOLOMONS, 2009).

Soluções de sabão, entretanto, são capazes de separar as partículas individuais, pois suas cadeias de hidrocarbonetos conseguem "dissolver" a camada gordurosa (Figura. 4). Quando isto acontece, cada partícula individual desenvolve uma camada exterior de ânions carboxilados e apresenta a fase aquosa com um exterior muito mais compatível uma superfície polar. Os glóbulos individuais agora repelem um ao outro e assim se dispersam na fase aquosa.

FIGURA. 4. Sabão dispersando as partículas de sujeira revestidas de óleo.

2. Objetivo

Realizar a hidrólise alcalina de triglicerídeos (saponificação), formando sabão. Observar o comportamento dos lipídios na presença de água e de uma base.

3. Metodologia

Parte 1

1. Com auxilio de uma proveta mediu se 60 mL de óleo aromatizado na aula anterior filtrado, transferiu se para um béquer de 250 mL.

2. Mediu se em uma proveta 40 mL de álcool.

3. Em um béquer de 125 mL pesou se 10,021 gramas de Hidróxido de Sódio, NaOH.

4. Mediu se em uma proveta 15 mL de água.

5. Acrescentou se ao óleo a álcool aos poucos em agitação constante, mantendo se agitação por 5 minutos.

6. Dissolveu se o Hidróxido de Sódio, NaOH com água.

7. Acrescentou se a solução de Hidróxido de Sódio, NaOH a mistura de Óleo e Álcool, agitou se constantemente, manteve se a agitação ate o aparecimento de espuma e formação de um filme na solução.

8. Transferiu se a mistura para as saboneteiras e aguardou se o resfriamento.

Parte 2

1. Em uma estante separou se 3 tubos de ensaios.

 No primeiro adicionou se um pouco de óleo.

 No segundo adicionou se uma pequena quantidade de óleo e água proporcionalmente.

 No terceiro adicionou se água e um pouco da mistura preparada anteriormente e agitou se.

4. Resultados e Discussão

O resultado obtido na parte 1 foi à formação do sabão que é um produto obtido a partir da reação química (hidrólise alcalina) de uma matéria graxa, usualmente chamada de reação de saponificação. O seu grupo polar é representado pelo grupamento COONa e a parte não polar pelo radical R, que é usualmente uma cadeia de carbono linear com quantidade variável de átomos de carbono.

Com

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