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Relatório Do Livro: Depois De 500 Que Brasil Queremos- Leornardo Boff

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Por:   •  7/6/2013  •  561 Palavras (3 Páginas)  •  681 Visualizações

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Depois de 500 anos que Brasil Queremos? Escrito por Leonardo Boff, Editora Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro, em 2000, contém 125 páginas.

Leonardo Boff professor de teologia, filosofia, espiritualidade e de ecologia, escreveu outras obras como a águia e galinha, saber cuidar, o despertar da águia.

Este livro aborda como foi formado a nossa sociedade, a formação do Brasil depois da invasão conta-nos a história de como a população indígena que habitava as nossas terras quase chegou ao extermínio, quando os portugueses chegaram às praias brasileiras. As invasões feitas pelos europeus causaram um verdadeiro choque de culturas, pois eram totalmente diferentes seus costumes e crenças.

Raças diferentes, vindas de todas as partes do mundo trazendo tradições de várias procedências, como africanas vindas do tráfico de escravos trazidos pelo europeus ajudaram a construir nosso Brasil. Isso tudo marcou nossa historia. Até hoje sofrem, vivem em reservas e a influência dos brancos é muito presente.

O cristianismo ajudou a formar a identidade dos brasileiros e as religiões afro-brasileiras desenvolveram a auto-estima da população negra. A nossa culinária do café com leite, arroz com feijão, reflete a mistura do nosso povo. O povo brasileiro é espiritual e místico. Somos um país de contradições, pois temos uma distribuição de renda injusta, apesar de termos uma das economias mais dinâmicas do mundo. A injustiça social é muito grande, a concentração de renda é a maior do mundo.

É grande também a concorrência do mercado internacional, e o Brasil que fica incorporado no processo de globalizaçãode uma forma subalterna com outros países latino-americanos. Em função desse processo global, países foram submetidos ao receituário do FMI e do Banco Mundial, que prevê a abertura das fronteiras econômicas, bem como a livre circulação de produtos estrangeiros no mercado interno. Esse tipo de capitalismo, mundialmente integrado, acaba não favorecendo a integração de todos, pois ao utilizar tecnologias de ponta, marginaliza muitos países que não a possuem e por isso não se tornam interessantes ao capital mundial, fazendo com que milhares de trabalhadores sejam dispensados, condenando-os ao desemprego estrutural.

O Brasil é um país rico, a miséria decorre de uma incrível persistência da desigualdade de renda entre os mais ricos e os mais pobres. A crise da má distribuição de rendas, desde a Antigüidade, onde burgueses, faraós, imperadores, senhores de engenho, latifundiários sempre estiveram destacados na sociedade em vista das posses, dos poderes, mantendo sempre, a maior parte da renda.

A concentração da renda nos 500 anos de Brasil segue implacável, a diferença entre ricos e pobres é enorme. O país cresceu, mas a vida melhor e mais confortável do pobre nunca existiu.

A falta de investimentos públicos em termos de saúde, educação, moradia e acesso a terra condena à miséria e prematuramente à morte milhares de pessoas. As empresas particulares não investem nestas áreas por não terem um retorno financeiro, sendo assim cabe ao estado atender ao povo pobre e oprimido, fazendo os serviços socialmente necessários e procurando parceria com o capital privado. A cidadania brasileira é um processo inacabado e sempre aberto a novas aquisições de consciência, participação e solidariedade.

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