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Relatório Projeto Pela Paz

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Por:   •  22/2/2015  •  1.776 Palavras (8 Páginas)  •  324 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS I

PEDAGOGIA – PLATAFORMA FREIRE – LAURO DE FREITAS

RELATÓRIO

Lauro de Freitas- BA

2012

MARÍNDIA MOURA ARAPIRACA

RELATÓRIO

Lauro de Freitas – BA

2012

SUMÁRIO

JUSTIFICATIVA..................................................................................................... 4

OBJETIVOS............................................................................................................. 5

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES ........................................................ 6

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES...................................................................... 9

CONCLUSÃO........... ..................................................................................................10

- 4 -

1. JUSTIFICATIVA

Atualmente estamos diante de um quadro triste, quando todos os dias, jornais locais apresentam, no horário do nosso almoço, com riqueza de detalhes, jovens vítimas de um sistema político corrupto e negligente, envolvidos em casos de pedofilia, estupros, assaltos, tráfico e homicídios.

Outrora, os programas eram para relaxar na hora do almoço, filmes como Daniel Bonny, Agente 86, Lassie, Balão mágico ou futebol. Agora temos um jornalismo de última, que valoriza de uma forma terrível a situação de violência na cidade, que em vez de contribuir para a promoção da paz faz exatamente ao contrário, findando por propagar sentimentos de ódio, revolta e vingança na sociedade e o pior, deixando implicitamente a informação na sociedade que violência é uma coisa normal no nosso dia-a-dia.

Percebo com tudo isso que violência dá lucro! Nesse nosso país capitalista e selvagem, onde a falta de prioridade dispensada ao setor da educação é proposital, muitos setores da nossa sociedade lucram com a violência. Sangue dá audiência às emissoras de rádio e tv e jornais impressos, dá lucro ao setor de segurança pública, ao setor da saúde, e assim por diante.

Fica então, clara a necessidade de nos mobilizarmos diante do quadro que estamos vivendo. Não podemos mais ficar de braços cruzados, esperando que “autoridades” competentes façam alguma coisa. A causa é de cada um de nós, precisamos nos unir para rejeitar a violência e redescobrir a solidariedade. Por isso, surge o projeto PRATIQUE A PAZ!, inspirado no projeto da ONG Não – violência.

Entendendo que o panorama atual da violência em nossa sociedade é de tamanha gravidade e urgência, não podemos mais ficar omissos. Não há neutralidade diante dessa situação e sim omissão quando não nos movemos para melhorar a situação. Cada um de nós deve se conscientizar que devemos participar na construção de um mundo melhor, mais justo, unido e feliz. Precisamos acreditar na Paz e aprender a construir uma Cultura de Paz. E o convite que esse projeto faz agora a todos, é despertar o desejo de procurar conhecer e compreender a Cultura de Paz, a importância de sua participação como um mediador de conflitos, que reconhece a diversidade cultural e sócio econômica do seu país.

Pais separados, ausentes, drogados, analfabetos, desempregados, é a realidade diária e contribuem para o aumento da violência nas escolas. Precisamos criar estratégias para mediar os conflitos. Já se tornou um problema crônico nas escolas, e a escola deve se moldar para criar uma cultura de inclusão e resgate de valores básicos, como solidariedade, valorização da família, respeito aos mais velhos e amor ao próximo.

Não dá mais para a escola ficar dentro do seu quadrado, a escola deve se abrir. Ela deve se enramar como um pé de maracujá na comunidade em que ela está inserida. A escola está obrigada a romper com o tradicional, com o ambiente fechado, reservado somente para um grupo de alunos tidos como “normais”. A escola deve urgentemente rever seu PPP, sua matriz curricular, seus conceitos e preconceitos e se abrir para o novo, para a diversidade, fazendo da diversidade sua base de trabalho. O projeto que segue aqui é um sonho realizável, devendo ser fruto de trabalho de pessoas que amam pessoas e acreditam que seu pequeno percentual de contribuição dentro da estatística de violência no país, contribui para um mundo melhor.

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2. OBJETIVOS

• Promover ações pedagógicas de caráter educativo e preventivo nas escolas sobre a violência, para exercício da sensibilidade e criatividade, permitindo um entendimento maior dos educandos e corpo docente, sobre a forma como eles veem o mundo e estão inseridos dentro dele, oportunizando espaços para as transformações das suas percepções.

• Contribuir para que a gestão da escola perceba a necessidade de priorizar a educação para a não–violência.

• b) Oportunizar que crianças, adolescentes e jovens sejam protagonistas no processo de fortalecimento de uma Cultura de Paz.

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