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Resenha Crítica História da Educação de Surdos no Mundo

Por:   •  2/5/2022  •  Resenha  •  459 Palavras (2 Páginas)  •  180 Visualizações

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O autor começafalando sobre os surdos antigamente, que eram considerados

deficientes, não humanos, segundo a concepção de Aristóteles o ouvido era como o

órgão educacional mais importante. A crença católica de que os humanos são criados

“à imagem e imagem de Deus” tem contribuído para a marginalização dos surdos que

são considerados não humanos. No entanto, crianças surdas de famílias ricas

atormentavam a igreja, levando a igreja a tentar se comunicar por meio de gestos para

que pudessem participar das cerimônias da igreja e manter suas almas imortais.

Nos tempos modernos, começaram os primeiros registros da educação dos surdos

com o intuito de integrá-los à sociedade. Objetivo da pesquisa científica no século XV

e causa beneficente da Igreja de "punir" os surdos, os surdos só começaram a ser

educados no século XVI pelo médico Gerolamo Cardamo e pelo monge Pedro Ponce

de León. Os alunos surdos do Leon se destacam em filosofia, história e matemática,

difundindo seu trabalho pela Europa.

Os filhos mais velhos dos nobres começaram a ser educados e já tinham a noção

revolucionária de que "entender a mente não é ser obediente", pois se aprendessem a

falar, teriam direito à herança familiar. Destaca-se também deste período o trabalho

didático "Escrever e a arte de ensinar os mudos a falar" do padre Juan Pablo Bonnet,

criador do alfabeto artesanal. Outras sugestões vêm de Van Helmont (oralização

através do hebraico), Jacob Rodrigues Pereira (usando um alfabeto numérico especial

e manipulação do órgão da fala para reduzir a visão), Johann Conrad Amman

(melhorando a leitura labial) e outros. Devido ao grande interesse e lucro, foram

criadas escolas especiais para surdos, notadamente Thomas Bradwood (século XVII)

usando as mãos, que continua até hoje. Abade Charles-Michel de L'Epée por sua

filantropia, método de linguagem gestual privilegiada e sua mais importante foi “A

verdadeira Maneira de Instruir os Surdos-Mudos”. Século XVIII foi considerado um

tempo de prosperidade da educação dos surdos, pois, através da língua de sinais eles

puderam “dominar diversos assuntos e exercer diversas profissões”.

Historicamente, no Brasil, Hernest Huet produziu a Língua Brasileira de Sinais

(derivada do alfabeto manual francês) no século XIX, criando o que hoje é o INES

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