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Resenha Do Livro: O Que é O Brasil?

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Por:   •  22/9/2014  •  1.756 Palavras (8 Páginas)  •  471 Visualizações

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Roberto DaMatta é um estudioso de Antropologia Urbana, foi professor do museu nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é mestre e doutor pela Universidade de Harvard, foi professor de Antropologia da Universidade de Notre Dame(EUA).

Introdução

O livro tem como objetivo explicar e mostrar de forma simples e detalhada, o que é o Brasil, o país onde vivemos e também ajuda a entendermos quem somos e o modo como agimos em nosso cotidiano. O verdadeiro modo de ser do brasileiro. Para isto, o livro foi dividido em capítulos que mostram as faces do cotidiano do povo brasileiro, o modo como vivemos e convivemos em meio a uma sociedade tão diversificada e ao mesmo tempo tão parecida.

Capítulo 1: O que é o Brasil?

O primeiro capítulo procura mostrar o que é o Brasil, destacando que o Brasil não é somente o país em que vivemos, o Brasil pode ser qualquer lugar que lembre um pedaço dele.

Assim como pode ser qualquer lugar, ele pode estar dentro de cada um de nós e também pode haver diferentes “Brasis” dentro de um só. Com isso, Roberto DaMatta mostra que são os próprios brasileiros que fazem o Brasil.

Um país com tantos contrastes, onde há características exclusivas daqui, como a comida, a língua, a música, os esportes, ou seja, cada país possui suas características e são essas características que moldam os brasileiros e consequentemente o Brasil.

Contudo, para falar sobre o Brasil, é preciso ver o lado positivo das coisas para que assim se possa entendê-lo e viver melhor nele.

Capítulo 2: A casa, a rua e o trabalho

No Brasil, há a rotina da maioria dos brasileiros que é da casa para a rua, onde fica o trabalho, e da rua para a casa.

A casa dos brasileiros é cheia de tradições e obrigações que acabam fazendo parte do cotidiano da família. No Brasil, a casa possui um sentido diferente, não somente uma moradia, mas um lugar de sentimentos, histórias, etc. Na casa há regras que não se aplicam na sociedade, pois em casa criamos nossas próprias regras e obrigações, pois também há uma hierarquia. Na casa pode haver não só membros de uma família, mas também amigos ou parentes e até mesmo animais domésticos, que em algumas casas fazem parte da família.

A rua é o lugar do povo, onde há sempre um fluxo constante de pessoas. Diferente da casa, a rua não é um lugar tranqüilo e confiável. É um local perigoso, onde há maldade e insegurança.

A casa e a rua possuem várias diferenças, entre elas a questão da cidadania, pois em nossas casas temos uma relativa liberdade e nela somos os donos. Na rua, não somos ninguém, ou melhor, somos só mais um na multidão.

A rua é o local do trabalho, onde muitos brasileiros ganham a vida, mas não conseguem melhorá-la. Com isso, aparecem três tipos de trabalhadores: o malandro, o renunciante ou o santo e o “caxias”, que mesmo fazendo de um jeito diferente, eles trabalham.

A questão é que a casa, a rua e o trabalho se complementam e são essenciais para a nossa sociedade, pois um depende do outro para se manter uma estrutura equilibrada.

Capítulo 3: Um racismo “à brasileira”

O racismo no Brasil é diferente dos outros países. As teorias européias e norte-americanas condenam a miscigenação, ou seja, a mistura de “raças”. Não se pode falar de “raças” no Brasil, pois não se tem uma “raça” definida aqui, há uma miscigenação com origem de três principais “raças” que são: branca; provinda da colonização européia, vermelhos (índios); povos que já habitavam o país antes da colonização, negros; que vieram pelo tráfico negreiro, para trabalharem como escravos no Brasil.

A sociedade era completamente uma grande mistura, para Gobineau o problema era o fato de essas “raças” se misturarem, desfazendo assim uma hierarquia.

O racismo “à brasileira” se refere ao modo como o racismo é tratado no Brasil. Nos Estados Unidos há preconceito não só pela cor da pele, mas também pela pessoa ter o “sangue negro”, ou seja, ter um ascendente negro.

No Brasil, há uma acomodação quanto ao preconceito, pois ele é visto somente quanto à cor da pele enquanto também existe o preconceito social que está camuflado na sociedade, mas existe. Mesmo que já existam leis que assegurem os direitos dos brasileiros diante da discriminação, o racismo ainda gera polêmica.

Capítulo 4: Sobre comidas e mulheres...

A comida é uma das características mais importantes do Brasil, pois aqui ela possui uma identidade totalmente única e interessante, por isso de vez em quando acabam relacionando comida à mulher.

Com uma culinária tão diversificada e ao mesmo tempo um país onde muitos ainda passam fome, é a realidade do Brasil.

A hora da comida é um momento especial, em que queremos estar junto da família, com amigos, pois não é a hora de somente comer, e sim conversar, descontrair e isso é que torna a refeição especial.

Pode-se também fazer uma relação da comida com a sociedade, visto que o cru seria o ambiente das ruas e o cozido referindo-se ao ambiente caseiro.

Há também um jeito de comer somente dos brasileiros que é diferente dos outros países.

Alimento e Comida podem parecer a mesma coisa, mas tem sentidos diferentes, em que o alimento é ingerido com a finalidade de manter a pessoa viva, já a comida é o que gostamos de comer, o que dá prazer em comer.

Assim como em outros países, o Brasil tem um prato típico que é o famoso feijão com arroz, que é apreciado desde as classes mais baixas até as mais altas, pois se tornou popular para o brasileiro.

O brasileiro gosta tanto de comida que fala dela nas expressões mais comuns do dia-a-dia, o que já parece tão natural nos dias de hoje. Assim, faz-se a alusão de mulher com comida, visto que comer pode ser usado no duplo sentido.

Os comedores seriam os homens, mas em se tratando de mulheres da vida ele se torna o comido, pois essas mulheres sabem lidar tanto com a comida quanto com os homens.

Assim, tem-se no Brasil uma forma exclusiva de comida, visto que ela também recebeu influências de fora e talvez por isso seja tão interessante e diversificada.

Capítulo 5: O carnaval, ou o mundo como teatro e prazer

O carnaval não é uma festa exclusivamente brasileira, mas sim

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