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Resenha Livro III + Caso Gisele Santos (Violência contra à mulher)

Por:   •  25/3/2020  •  Resenha  •  483 Palavras (2 Páginas)  •  185 Visualizações

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Resenha Livro III + Caso Gisele Santos (Violência contra à mulher)

Neste livro o autor fala sobre como a virtude pode se relacionar com paixões e ações, que quando são consideradas involuntárias merecem perdão, já quando são voluntárias se libera a censura. Quem estuda sobre a virtude tem que saber diferenciar muito bem o voluntário do involuntário.

O involuntário é aquilo que ocorre por compulsão ou ignorância, produzindo dor e arrependimento, as pessoas que agem dessa maneira e acabam por se arrepender são consideradas agentes involuntários, as que não se arrependem são agentes voluntários. Já que o ato voluntário é aquele que ocorre pela finalidade da circunstância do momento, o agente nesse caso é ativo e compreende as circunstâncias do ato. Os atos podem ser atos mistos também, a ação em si sempre deve ser a referência para tentarmos definir o que é o ato em si.

Além disso existem ações que são chamadas de forçadas, essas ocorrem quando circunstâncias exteriores interferem diretamente no agente e a participação dele se anula.

O autor conclui esse livro, trazendo a questão do homem intemperante e temperante, sendo o homem temperante aquele que se adequa ao princípio da razão, esse faz o que é certo no momento correto, sempre levando consigo o princípio da racionalidade

Escolhi focar a resenha na introdução ao tema do livro III, pois a questão da violência contra à mulher ficou muito presente na minha cabeça enquanto eu lia os trechos do autor. Seguindo as ideias que o autor nos trás, nos remete ao mais variados casos de homens que usam a violência, tanto psicológica, verbal e física contra as mulheres com a justificativa de proteção à elas, e ao amor que ambos possuem.

Como o autor diz no início do capítulo, quando um homem sabe das circunstâncias, acaba por agir voluntariamente, sabendo da finalidade do ato, e suas consequências. Pensando exatamente nessa forma voluntária que o indivíduo pode agir, trouxe o caso da Gisele Santos (que ocorreu em 2015), a jovem na época tinha 22 anos e teve suas mãos e pés decaptados pelo Élton, seu companheiro, pois ele não aceitou que ela queria se separar dele. Após o ato o rapaz se apresentou a delegacia confessando o crime.

Com esse caso é possível afirmar que Elton agiu pela compulsão do momento sem pensar com razão e clareza, mas sabendo muito bem a finalidade de seus atos e as consequências, pois assim que finalizou a atrocidade, virou para sua companheira e disse: “Estou indo dar um beijo na minha mãe, sei que vou ser preso e você está morta”

O indivíduo Elton, não é um ser virtuoso conforme conceito dado por Aristóteles, ele primeiro agiu egoistamente movido pelo calor do momento, para depois, talvez, pensar sobre. Ele não foi mediano, acabou caindo nos extremos, foi levado pelo excesso das suas emoções esquecendo da razão naquele momento, evidenciando o quanto isso pode ser perigoso.

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