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Resenha-O futuro da educação em uma sociedade do conhecimento, A crise da teoria curricular crítica

Por:   •  1/5/2016  •  Resenha  •  1.793 Palavras (8 Páginas)  •  1.792 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

THIAGO PERINI

RESENHA:

O FUTURO E EDUCAÇÃO EM UMA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

A CRISE DA TEORIA CURRICULAR CRÍTICA

São Mateus

2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

THIAGO PERINI

RESENHA:

O FUTURO E EDUCAÇÃO EM UMA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

A CRISE DA TEORIA CURRICULAR CRÍTICA

Resenha elaborada como requisito de avaliação à disciplina Currículo no curso Química Licenciatura do Centro Universitário Norte do Espírito Santo.

Professora: Prof. Gustavo Machado Prado(link is external).

São Mateus

2016

Currículo e pedagogia

Michael F. D. Young é doutor honoris causa pela Universidade de Joensuu (Finlândia). Professor titular da Universidade de Londres e da Universidade de Bath. Professor honorário nas Universidades Capital Normal (Beijing) e Pretória (África do Sul) e professor visitante da Universidade de Witwatersrand, Johannesburg.

O futuro da educação em uma sociedade do conhecimento: o argumento radical em defesa de um currículo centrado em disciplinas

AS REFORMAS DE 2008 NA INGLATERRA: CURRÍCULOS INSTRUMENTALISTAS E SEUS PROBLEMAS

A Inglaterra sofrendo pressões globais na elaboração dos currículos acabou conferindo uma atenção exacerbada em responder a pressão do governo solucionando problemas sociais e a necessidade escolar em ajudar alunos com baixo rendimento e os alunos que desistiam.

Escolhas curriculares são maneiras alternativas de promover o desenvolvimento intelectual de jovens. Mesmo que a escola desempenhe seu papel através do currículo na tentativa de solucionar problemas sociais e econômicos, isso ainda não resolve, o problema não se encontra na escola.

As reformas de 2008 moldaram o currículo de acordo com o conhecimento e experiências dos alunos, se desviando um pouco do método tradicional, se consagrando assim como instrumento motivacional para os alunos.

Currículo e pedagogia são sugeridos a serem vistos conceitualmente diferentes, pois um se trata da importância para o aprendizado dos alunos de um país, e o outro onde o professor atua motivando os alunos a desenvolver o currículo. O professor é o elo central dessas duas correntes, ele se torna a ponte de encontro entre currículo e pedagogia.

O currículo deve ser usado para desenvolvimento intelectual do aluno, e não para resolver problemas sociais. No processo de recontextualização o currículo será especifico para cada escola.

As escolas são lugares onde o mundo é “objeto de pensa-mento” e não um lugar de experiências. Pois existe o conhecimento da experiência vivida (conceitos cotidianos) e o conhecimento referente ao conceito, onde é de fundamental importância que o aluno tenha capacidade de distinguir os dois, para seu desenvolvimento intelectual na escola. Porém os conceitos cotidianos formam a base de conhecimentos para viver em sociedade.

Charlot (2009) confere ao professor as tarefas de ajudar o aluno a administrar os conceitos das diferentes disciplinas do currículo e proporcionar conceitos aos alunos que não derivam da rotina deles.

É possível sim trabalhar com um currículo motivador, pois na sala de aula quem faz o currículo e a pedagogia acontecer é o professor, o brilho de um não ofusca o outro, os dois juntos iram brilhar mais intensamente. Talvez a grande questão seja adicionar as experiências dos alunos ao currículo.

O professor media conhecimento com o aluno que possui apenas conhecimentos adquiridos de experiências, a barreira epistemológica encontrada se situa na visão de mundo do aluno e a visão de mundo da escola. A escola vê o mundo como objeto de estudo, o desafio mora na transição de “mundos” do aluno, pode ser difícil e perigoso, já que o mundo cotidiano não é uma escola. Através da identidade das disciplinas fornecida pelo currículo somando com as que vieram para escola, o aluno sofre uma evolução social com uma nova identidade de aprendiz, que proporciona possibilidades para evitar um caminho de alienação.

Moldando o ser para a sociedade

Antonio Barbosa Moreira, professor da Faculdade de Educação da UFRJ e da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense da UERJ

A teoria curricular crítica no Brasil

Surge no Brasil em meados da década de 70, uma literatura pedagógica com características mais progressista.

No inicio da década de oitenta, artigos publicados sofrem poucas influencias das teorias desenvolvidas nos EUA e Inglaterra. Estudos dessa época criticam as diretrizes curriculares dos anos setenta, para reformular e fortalecer o campo e acelerar as transformações necessárias na escola brasileira.

Luiz Domingues em 1986 publica um artigo muito importante no qual ele condiciona um foco à produção crítica, onde a intenção não é uma nova proposta curricular, mas a de desmembrar o modelo de Tyler. No artigo é abordado duas vertentes críticas: uma associada à pedagogia crítico-social dos conteúdos, e uma segunda associada às propostas de educação popular. O autor acredita que os teóricos do campo traduzindo a complexidade conceitual, transformando a teoria em ação, afirma que se isso não ocorrer, as propostas estão fadadas ao fracasso, uma vez que os professores não as podem implementar se não as compreendem.

Nos anos oitenta o currículo da escola de primeiro grau possuía falhas e preocupava especialistas do campo, Mesmo sabendo da importância da escola para as camadas populares, um debate inevitável deixou em xeque o poder para escolher o currículo. Em pouco tempo os debates ceçam parte do prestígio da pedagogia dos conteúdos, concomitantemente com a crescente de artigos brasileiros influenciados pela sociologia do currículo inglês. Na mesma década educadores associados tanto a pedagogia dos conteúdos como à educação popular contribuíram com idéias na renovação curricular em diferentes sistemas escolares do pais.

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