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Resumo De Artigo

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Por:   •  18/2/2014  •  935 Palavras (4 Páginas)  •  490 Visualizações

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Um estilo de vida saudável requer que indivíduos e grupos adquiram e mantenham ações de promoção da saúde e prevenção de doenças durante todo o curso de vida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que a promoção da saúde envolve tanto comportamentosindividuais como familiares, bem como políticas públicas eficientes, que protejam as pessoas contra ameaças à saúde e promovam um senso geral de responsabilidade pela maximização da segurança, da vitalidade e do funcionamento integral da pessoa(Jenkins, 2007).

As ações de prevenção envolvem três níveis hierárquicos:

a) primária – com objetivo de evitar que a exposição a riscos (biológicos, ambientais,

outros) leve ao desencadeamento de doenças ou traumas;

b) secundária – relacionada à detecção e à intervenção precoces contra condições de doenças, antes que elas se desenvolvam inteiramente;

c) terciária – com objetivo de prevenir complicações avançadas e sequelas de doenças já instaladas, bem como promover a reabilitação do indivíduo tanto quanto possível.

Ou seja, as ações de promoção de saúde e prevenção de doenças pressupõem que o indivíduo é o principal responsável pela mudança de comportamentos de saúde em si próprio e que desempenha papel ativo em relação ao contexto de desenvolvimento da saúde de sua família e comunidade.

A prática regular de atividade física tem sido apontada como um fator relacionado funcionalmente à promoção da saúde dos indivíduos e à prevenção de algumas condições de risco a doenças. Ressalta-se, primeiramente, a necessidade da diferenciação entre os conceitos de atividade física e exercício. De acordo com Caspersen, Powell e Christenson (1985), atividade física consiste em qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos, resultando em maior gasto energético, quando comparado à taxa metabólica de repouso. Por sua vez, o exercício físico constitui uma subcategoria da atividade física, de caráter planejado, estruturado, repetitivo e intencional, com objetivo de manter ou melhorar um ou mais componentes da aptidão física.

Apesar da relação entre atividade física e estado de saúde, observa-se ainda um alto índice de sedentarismo entre indivíduos, o que tem sido considerada uma das maiores preocupações da saúde pública mundial (Allender, Cowburn & Foster, 2006; Koezuka et al., 2006; Lopes & Maia, 2004). Por exemplo, Stone, McKenzie, Welk e Booth (1998) já ressaltavam que uma parcela significativa de crianças e adolescentes não é suficientemente ativa, apontando-se índices de atividade física regular inferiores a 50%.

Para diminuir o sedentarismo, enfatiza-se a necessidade da mudança de estilo de vida desde a infância. Se praticada regularmente, pelo menos desde a adolescência, a atividade física proporciona benefícios físicos e psicológicos considerados preditores da condição de saúde para a vida adulta. Ressalta-se que a atividade física vigorosa é aquela que faz com que o indivíduo transpire, ou respire intensamente, por pelo menos 20 minutos por dia.

Os índices de sedentarismo têm constituído uma grande preocupação da saúde pública mundial. Isso pode ser causado, entre outros fatores, pela falta de esclarecimento adequado sobre os efeitos decorrentes da prática de atividade física regular.

A prática regular da atividade física, em geral, pode proporcionar vários benefícios à saúde e ainda constitui uma forma efetiva de prevenção à ocorrência de doenças futuras. Em relação às crianças prática da atividade física pode aumentar a autoestima, a aceitação social e a sensação de bem-estar. Na idade adulta, estudos ressaltam que a falta de atividade física pode estar relacionada funcionalmente ao desenvolvimento de doenças coronarianas, diabetes mellitus, alguns tipos de câncer, osteoporose, doenças do pulmão e doenças mentais crônicas.

Nesse sentido, estimativas indicam que 35% das mortes causadas por diabetes mellitus, 35% das mortes por doenças cardiovasculares e 32% das mortes por câncer

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