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Resumo Introdução a Lógica

Por:   •  28/2/2019  •  Resenha  •  918 Palavras (4 Páginas)  •  288 Visualizações

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Resumo: Introdução a Lógica

O que é lógica?

É difícil dar uma definição impecável a lógica, da mesma forma que seria injusto definir qualquer ciência (como a Matemática, a física ou a química) de forma precisa. Mesmo assim, de forma inicial, pode-se dar um ponto de partida através da seguinte definição de Cezar A. Mortari, 2001 p.2, onde diz que Lógica é a ciência que estuda princípios e métodos de inferência tendo o objetivo principal de determinar em que condições certas coisas se seguem (são consequências), ou não, de outras.

Essa definição é um tanto quanto vazia, pois deixa muitas questões em aberto, como o que é inferência, as quais se esclarecerão a seguir.

Raciocínio e Inferência

Segundo o texto, raciocinar, ou fazer inferências, consiste em “manipular" a informação disponível - aquilo que sabemos, ou supomos, ser verdadeiro; aquilo em que acreditamos - e extrair consequências disso, obtendo informação nova (MORTARI, A. Cezar, 2001, p. 4). Então, um processo bem-sucedido de inferência resulta no conhecimento de algo que não se sabia antes, porém esse processo também pode terminar em um fracasso, raciocina-se em vão e não se chega a lugar algum.

É importante ressaltar que nem sempre o ponto de partida do processo são coisas que já se sabe, ou se acredita saber, muitas vezes isso acontece a partir de hipóteses.

Dado o processo de raciocínio no cérebro de uma pessoa, ele acontece na mente. Mesmo que muitas vezes não se possa perceber que tal processo está acontecendo, nem do modo de funcionamento, ele parece se dar de meio mais ou menos inconsciente. É claro que muitas vezes se tem noção do envolvimento no processo de raciocinar.

A lógica não diz respeito ao processo de raciocínio das pessoas, mas acredita que o ponto de partida do processo constitui uma boa razão para aceitará conclusão aceitada, ou seja, a conclusão é uma consequência do que sabemos.

Argumentos

É de bastante importância, em muitas situações, dar razões para uma conclusão obtida ou justificar uma afirmação que se faz. Muitas vezes cometemos erro de raciocínio, que nos levam a uma conclusão errônea acerca do fato, se fazendo importante uma boa justificativa. É claro que nem toda afirmação ou conclusão precisa ser justificada, sendo evidente por si mesma.

Porém, em várias situações, é necessário explicar com base em que você afirma algo, ou como chegou a tal conclusão. Tais explicações são argumentos a favor da conclusão.

Segundo o autor, um argumento pode ser definido como um conjunto (não-vazio e finito) de sentenças, das quais uma é chamada de conclusão, as outras de premissas, e pretende-se que as premissas justifiquem, garantam ou dêem evidência para a conclusão (MORTARI, A. Cezar, 2001, p. 9).

Se pode fazer algumas observações a esse respeito:

Informações podem ser transmitidas através de sentenças de uma língua, essa é a razão pela qual dizemos que os argumentos são conjuntos de sentenças.

Um argumento está sendo definido como um conjunto não-vazio (ou não teríamos conclusão) e finito de sentenças, pois mesmo que o número premissas possa variar bastante, ele deve ser finito.

Não constitui um argumento um conjunto de sentenças quaisquer, sem relação umas com as outras. Para que se tenha um argumento, a conclusão deve decorrer, ou estar garantida, pelas premissas.

A conclusão vai ser usada como premissa para justificar uma nova conclusão, e assim por diante até a conclusão final.

Mesmo que os argumentos tenham sido

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