Resumo Tanatologia

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

ESCOLA DE SAÚDE E BIOCIÊNCIAS

CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA DE TANATOLOGIA

RESUMO: SOBRE A MORTE E O MORRER

Trabalho apresentado pelo aluno ao curso de Psicologia, disciplina de Tanatologia, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, sob a orientação do professor.

CURITIBA

2015

RESUMO: SOBRE A MORTE E O MORRER

• PRIMEIRO ESTÁGIO: NEGAÇÃO E ISOLAMENTO

O primeiro estágio que comumente ocorre quando o individuo depare-se com a morte através da notícia de um diagnóstico de doença em fase terminal é o estágio da negação e isolamento. Neste estágio, o individuo não aceita o diagnóstico da doença, podendo pedir novos exames, procurar outros médicos, etc. Muitas vezes este estágio leva o paciente a tirar o foco de sua morte iminente e focar-se na luta pela vida, o que é saudável, contrariando a ideia de que necessariamente há um aumento da tristeza.

• SEGUNDO ESTÁGIO: A RAIVA

Após o estágio da negação, o paciente ainda não compreende o que se passa com ele, e levanta questionamentos como: “porque isso está acontecendo comigo?”; “Eu não mereço esse sofrimento”. Desta forma, ele entra no segundo estágio: a raiva.

Este estágio é marcado pelos ressentimentos e revoltas, além dos sentimentos de raiva e inveja. O paciente reage com agressividade aos médicos, enfermeiras e até com os próprios familiares, esses por sua vez podem ficar ofendidos com o comportamento do enfermo e diminuir a frequência da visita, o que pode agravar os sentimentos ruins que o paciente está sentindo. Por estes motivos este pode ser considerado o estágio mais complicado, já que a raiva do paciente não é direcionada.

A raiva do paciente se dá devido à frustração deste não conseguir realizar atividades que antes faziam sem ajuda e com facilidade, devido à este saber que não poderá concluir ou usufruir de seus projetos de vida. A exposição que o paciente dá à este sentimento é, de certa forma, uma maneira de chamar a atenção de que ainda está vivo, para não ser tratado como um morto. Para diminuir a raiva, o que o paciente precisa ser ouvido, sentir-se valorizado e não ser julgado.

• TERCEIRO ESTÁGIO: A BARGANHA

O terceiro estágio vivenciado pelo paciente é o da barganha. Neste estágio o paciente torna a morte um negócio, e tenta adiar ela através de promessas e negociações sobrenaturais. As promessas geralmente incluem uma meta auto imposta e, implicitamente, que o paciente não pedirá mais adiamentos caso o primeiro seja atendido. Na maioria dos casos, as promessas não são cumpridas. A barganha pode estar relacionada com uma culpa recôndita, não ter frequentado a igreja, por exemplo, ou com um desejo de punição por culpa excessiva.

• QUARTO ESTÁGIO: DEPRESSÃO

O quarto estágio caracteriza-se pela depressão. Neste estágio geralmente o paciente já está gravemente enfermo se dá conta de que não há como vencer sua doença, o que lhe resta neste momento é um sentimento de tristeza e perda profunda, tanto financeira quanto pessoal, desencadeando a depressão. Existem dois tipos de depressão: a reativa e a preparatória. Na depressão reativa, o paciente sofre com as perdas passadas, a intervenção ativa neste tipo de depressão pode atear o quadro depressivo do paciente. Já a depressão preparatória, o indivíduo sofre com as perdas iminentes.

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