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Resumo Uma Agenda para a Pesquisa em Educação em Ciências

Por:   •  21/9/2020  •  Resenha  •  564 Palavras (3 Páginas)  •  120 Visualizações

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Resumo do Artigo: Uma agenda para a pesquisa em educação em ciências.

No presente artigo foram discutidas as tendências na pesquisa de ensino em ciências, tendo como objetivo problematizar e levantar questões que orientem a escolha de uma agenda para a pesquisa na área. Ao fazer isso tenta-se situar essas tendências no contexto brasileiro, mesmo que muitas destas tenham emergido pela primeira vez no cenário internacional da pesquisa em ensino de ciências. Para falar dessas tendências baseou-se em algumas questões do livro Improving Science Education: The contribution of Research (Leach, Osborne and Millar, 2000).

O primeiro aspecto discutido traz uma questão básica que se busca responder: como os estudantes elaboram conceitos, atitudes e habilidades em salas de aula de ciências? Essa questão implica em abrir a sala de aula, em pesquisar o que está ocorrendo lá dentro. Outras questões relacionadas são: como desenhar atividades que favoreçam a essa elaboração? Qual o papel das aulas experimentais nesse processo de elaboração? Durante muitos anos, a principal preocupação era com o desenho de atividades, e havia uma crença de que a aprendizagem era automaticamente favorecia ao elaborar adequadamente uma atividade.

Uma segunda ordem de questões, relaciona-se a tentar entender a sala de aula em toda sua complexidade, considerando que o professor trabalha constantemente com relações interpessoais que são profundamente afetadas por afetos e emoções, de modo que esses aspectos interferem profundamente em seu trabalho.

O segundo aspecto diz respeito às propostas curriculares que são inovadoras no contexto da educação brasileira (ex: PCN). Como essas novas proposições chegam a sala de aula? Está havendo uma adaptação de fato dos livros didáticos às novas propostas curriculares? As propostas curriculares afirmam que o conhecimento científico é essencial para as decisões que tomamos na vida cotidiano, embora muito professores continuem a ensinar uma química, física ou biologia relevante apenas para os vestibulares.

Em um terceiro grande tema, é colocado em pauta o problema da avaliação, o qual é ignorado pela comunidade de pesquisadores. Qual o papel dos instrumentos de avaliação, dos exames nacionais e dos exames vestibulares na mudança da prática pedagógica dos professores? É impossível que uma mudança na forma de ensinar seja completa se não houver mudança na forma de avaliar. No Brasil, usa-se o argumento de que há necessidade de preparar os alunos para o vestibular, retardando as mudanças nas práticas pedagógicas.

O artigo também traz uma discussão sobre a formação inicial e continuada de professores. Que modelos têm prevalecido para essa formação?

Por fim, a discussão dessa agenda de pesquisa em educação em ciências aborda a pesquisa sobre concepções alternativas, ou concepções espontâneas, ou ainda ideias informais dos estudantes. Essa linha de pesquisa durante muito tempo foi hegemônica em nossa área, favorecendo a emergência de alguns “consensos”, entre eles uma visão construtivista de aprendizagem que deu origem a diferentes propostas de ensino que levavam em consideração as concepções alternativas dos estudantes e que quase sempre se inspiravam em modelos de mudança conceitual.

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