Resumo do Conto Manuel Capineiro

Manuel Capineiro

É narrada uma história sobre a Estrada Real de Santa Cruz, um local cheio de pobreza e miséria;

A estrada é composta por carvoeiros, capineiros e tropeiros, que devido a sofrida e exaustiva rotina de suas vidas necessitam de algo para se distraírem;

A distração se dá por meio armazém “Duas Américas”, onde os homens vão para beber e conversar;

A partir daqui são narradas as pessoas que frequentam o armazém;

“Tutu”: carvoeiro das bandas de Irajá, mulato, não sabe ler nem escrever, é muito ativo e trabalhador, sendo um exemplo a ser seguido;

Senhor Antônio do Açougue: senhor bondoso e falador, passou a maior parte como carniceiro, mas hoje trabalha vendendo leite, o que lhe causa tamanho desgosto;

“Parafuso”: preto, domador de cavalos e alveitar estimado;

* Alveitar = pessoa que cuida/cura animais sem ser veterinário;

Rapariga singular: moça que está sempre com um vestido diferente, todas as manhãs sai com um buque de flores silvestres, segundo o dono do armazém é uma vagabunda;

Manuel Capineiro: é um português que sente saudade de sua terra, mas é conformado com sua vida. Colhe capim à tarde e o distribui, de madrugada, para a freguesia, em sua carroça, guiada por seus dois queridos bois;

Bois: Estrela e Moreno;

Estrela e Moreno: negros de grandes chifres, Estrela possui uma mancha branca na testa, o que originou seu nome;

Manuel diz que não viveria sem seus bois, pois eles são seu ganha pão, ou seja, seu modo de subsistência;

Manuel acabou perdendo seus animais, em uma madrugada, em que saiu com a carroça e resolveu atravessar o trilho. Os animais foram atropelados pelo trem;

Manuel ficou tão triste, que segundo ele preferia ter morrido no lugar dos bois.