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SEGURANÇA DO TRABALHO EM INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS:

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Por:   •  29/8/2013  •  1.545 Palavras (7 Páginas)  •  396 Visualizações

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SEGURANÇA DO TRABALHO EM INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS:

UMA ABORDAGEM GERAL

Ariovaldo Padovani1

ariovaldopadovani@hotmail.com

Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra,

porque dela foste tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás.

Gênesis 3: 19.

RESUMO.

A partir do advento da Revolução Industrial no século XVI, o Trabalho tornou-se cada vez mais organizado e

normatizado, sendo controlado por um capital financeiro que ditava as novas regras de produção e consumo.

Assim, o antigo mundo rural desapareceu para dar lugar a uma era dos extremos; onde homens, mulheres e

crianças eram forçados pela sobrevivência à trabalharem por longas horas no interior das fábricas. As condições

de trabalho nestas instalações eram marcadas pela insalubridade e periculosidade em graus extremos, não

existindo qualquer mecanismo para garantir a saúde ou a segurança dos operários. A mudança deste quadro

caótico somente ocorreu na aurora da época contemporânea, com a criação de leis e organismos de defesa do

trabalhador. Portanto, movido por um interesse em analisar as condições dos trabalhadores no interior das

fábricas atuais e procurando compreender o seu papel em um contexto econômico – social; o presente artigo tem

por objetivo uma abordagem teórica das atividades relacionadas ao campo da Segurança e Medicina do Trabalho

em Indústrias Alimentícias do Brasil.

Palavras chaves: Trabalho, Segurança, Saúde, Indústria.

ABSTRACT.

From the advent of the Industrial Revolution in the XVI Century, the Work has become increasingly organized

and standardized and is controlled by a financial capital that dictated the new rules of production and

consumption. Thus, the old rural world disappeared to give way to an era of extremes, where men, women and

children were forced to work for survival for long hours inside the factories. The working conditions in these

facilities were marked by unsanitary and dangerous extremes in degrees, and there is no mechanism to ensure the

health and safety of workers. The change of this table only occurred in the chaotic dawn of contemporary era,

with the creation of laws and institutions for protection worker. So moved by an interest in examining the

conditions of workers inside the factories current and trying to understand its role in a social – economic context,

this article aims to theoretical an approach of the activities related to the field of Security and Labour Medicine

in Foods Industries of Brazil.

Words keys: Work, Safety, Health, Industry.

1. INTRODUÇÃO.

Ao longo da História do Mundo Ocidental a idéia conceitual de Trabalho sempre

apresentou-se ligada a um estigma de sofrimento e penosidade, em que desde o mundo pagão

aos relatos Bíblicos, as atividades desempenhadas pelo ser humano são vistas como sentenças

impostas por deuses ou por Deus. Assim, seja Adão que caiu em desgraças no Éden; seja

Sísifo ou Hércules do mundo Antigo, todos foram condenados a trabalhos penosos que

deveriam ser realizados mediante suas mãos, custando-lhes o “suor do teu rosto” (Gênesis

3:19).

1

Técnico de Segurança do Trabalho com registros na DRT - GO e CREA - GO. Bacharel e Licenciado em

História pela Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia / FCHF - UFG. Pós – graduando em Educação

Ambiental pelo Instituto de Estudos Sócio – Ambientais / IESA - UFG. 2

Destarte, a nossa Cristandade acabou gerando uma concepção de Trabalho

penoso, cruel e sofredor; o qual é uma ordem dada verticalmente aos homens que o realizam.

Para estes, restou somente a execução deste labor penoso no intuito de evoluírem e

sobreviverem no curso da História (é o que nos afirma os eruditos historiadores). No decorrer

do processo evolutivo o homem teve que deixar de ser coletor / caçador para tornar-se

agricultor e dono de terras. Deste ponto em diante, surgem as grandes sociedades e junto com

elas um modo de produção cada vez mais organizado e normatizado, desembocando

inexoravelmente no surgimento da Industrialização. Embora constituído de um processo

histórico longo, marcado por reveses, a industrialização moldou o trabalho dentro de um

quadro de controle e exploração, cujo ápice concentrou-se na Revolução Industrial. O capital

financeiro passou a ditar as regras da produção e do trabalho, levando milhares de operários à

longas jornadas de trabalho nas indústrias. Operários eram mutilados pelas máquinas,

adoeciam e morriam no interior dos complexos fabris, tudo em prol de um mundo civilizado

industrial que surgia. Reflexo direto deste contexto caótico, os organismos internacionais

procuraram através de leis regulamentar a forma em que o trabalho era executado no

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