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SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO

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Por:   •  11/6/2013  •  2.935 Palavras (12 Páginas)  •  584 Visualizações

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ANHANGUERA UNIVERSIDADE – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

PÓLO: PAU DOS FERROS/RN

DISCIPLINA: SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO

FRANCISCO IUREMBERG MARTINS DE OLIVEIRA: 430309

MARIA DILMA GOMES PINTO E SILVA: 430420

O SERVIÇO SOCIAL E SUAS CONQUISTAS

PAU DOS FERROS

2013

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo primordial fazer uma analise de forma clara e sucinta na trajetória do Serviço Social, enfocando as principais mudanças que aconteceram na profissão ao longo dos anos e a ligação dessas mudanças com as questões sociais.

Desta forma afirmamos que a profissão de Serviço Social deve ser sempre um elemento de discussão para os próprios profissionais da área, já que as práticas do dia a dia estão relacionadas à leitura que o mesmo faz da realidade onde está inserido.

O surgimento dessa profissão no Brasil esteve ligado ao sistema capitalista, visto que é a partir da diferença entre capital e trabalho que surge a questão social.

A partir dessas reflexões iniciais da profissão, entende-se que as mudanças que aconteceram em relação a ela veio beneficiar a própria população, pois antes era uma profissão que era considerada como boa ação, voluntariado, e filantropia.

Atualmente o Serviço Social é mais completo, pois possui profissionais capacitados, e que tem em suas mãos recursos que antes não existiam, esses recursos não são suficientes para solucionar todos os problemas da sociedade, mas são capazes de trazer ao profissional do serviço social respostas para as necessidades básicas de cada individuo.

AS MUDANÇAS OCORRIDAS NO SERVIÇO SOCIAL

O Serviço Social passou grandes transformações em sua trajetória histórica, uma delas foi que durante muito tempo, esteve a serviço da burguesia, recebendo forte influência da doutrina social, desenvolvida pela igreja católica, eles usavam os assistentes sociais como uma estratégia para amenizar os conflitos que tinha com classe operária. Mas com o passar do tempo e com á expansão das grandes instituições sócio-assistenciais estatais, paraestatais e autárquicas, que surgiram na década de 40 as coisas foram mudando. Segundo Iamamoto (2007, p.31) ela explicar que:

O surgimento dessas instituições representa uma enorme ampliação do mercado de trabalho para a profissão, tornando o Serviço Social uma atividade institucionalizada e legitimada pelo Estado e pelo conjunto dominante. Se o caráter de missão de apostolado social e a origem de classe dos “pioneiros” conferiam legitimidade á intervenção do profissional, agora essa legitimidade será derivada do mandato institucional, confiado ao Assistente Social, direta ou indiretamente, pelo Estado. A vinculação institucional altera, ao mesmo tempo, a “clientela” do Serviço Social: de pequenos segmentos da população pobre em geral, atingida ocasionalmente pelas obras sociais confessionais, seu público se concentrará em amplos setores do proletariado, alvo principal das políticas assistenciais implementadas pelas instituições. Este processo consolida a profissionalização do Assistente Social, que se torna categoria assalariada, e recruta seus membros entre os setores médios. Em suma, o Serviço Social deixa de ser um instrumento de distribuição da caridade privada das classes dominantes, para se transformar, prioritariamente, em uma das engrenagens de execução da política social do Estado e de setores empresariais.

O Serviço Social é uma das poucas profissões que possui um projeto profissional coletivo e hegemônico, denominado projeto ético – político, que foi construído pela categoria a partir das décadas de 1970 –1980 e que expressa o compromisso da categoria com a construção de uma nova ordem societária, mais justa, democrática e garantidora de direitos universais. Tal projeto tem seus contornos claramente expressos na Lei 8.662/93, no Código de Ética Profissional – 1993 e nas Diretrizes Curriculares.

Neste período houve um movimento de renovação na profissão, que se expressa em termos tanto da reatualização do tradicionalismo profissional, quanto de uma busca de ruptura com o conservadorismo.

A partir desde momento o profissional de serviço social amplia cada vez sua atuação para as áreas de pesquisa, administração, planejamento, acompanhamento e avaliação de programas sociais, além das atividades de execução e desenvolvimento de ações de assessoria aos setores populares. E se intensifica o questionamento da perspectiva técnico-burocrática, por ser esta considerada como instrumento de dominação de classe, a serviço dos interesses capitalistas.

Antes da década de 1980, a atuação profissional dos assistentes sociais se caracterizava, sobretudo, por posições reativas e de adaptação passiva à realidade.

Nesse momento, inaugurou-se o debate da Ética no Serviço Social, buscando-se romper com a ética da neutralidade e com o tradicionalismo filosófico fundado na ética neotomista e no humanismo cristão. Assume-se claramente no Código de Ética Profissional, aprovado em 1986.

Desta forma o Código traz também outro avanço: a ruptura com o corporativismo profissional, inaugurando a percepção do valor da denúncia (inclusive a formulada por usuários). No âmbito da formação profissional, busca-se a ultrapassagem do tradicionalismo teórico-metodológico e ético-político, com a revisão curricular de 1982. Supera-se, na formação, a metodologia tripartite e dissemina-se a ideia da junção entre a técnica e o político.

Durante esse mesmo período, o Brasil vivenciou um processo sócio-político que exigia posicionamento político e afirmação clara de compromisso com relação aos interesses sociais em disputa. De um lado, os interesses das classes dominantes, representados e defendidos pelo Estado e suas instituições. De outro, os interesses dos trabalhadores e da maioria da população excluída econômica, social, cultural e politicamente. E os assistentes sociais, por sua vez, na condição de agentes institucionais operadores das políticas sociais públicas,

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