Saude Publica Do Brasil

1 INTRODUÇÃO

Como falar da saúde na rede pública brasileira. É realmente complicado e delicado esse tema, sendo esse um setor tão doente, quanto os cidadãos que a utilizam, pois sabemos que a rede pública de saúde possui muitas deficiências, e entre elas a qualidade de serviços prestados à população.

Portanto o presente estudo tratará das dificuldades com os procedimentos necessários para a realização de melhorias na qualidade da prestação de serviços na rede pública de saúde. Toda sociedade necessita de um setor público, cuja função mais importante é definir os princípios operacionais dessa sociedade.

2 DESENVOLVIMENTO

O Brasil é um país continental e o primeiro com mais de 100 milhões de habitantes que tenta organizar um sistema de saúde público universal.

Os desafios são enormes, talvez o maior seja a formação adequada de um grande contingente de pessoas para trabalhar em uma área de fundamental importância para o sucesso de qualquer sistema de saúde. Não temos tempo bem podemos nos dar ao luxo de perder o eixo.

Todos os médicos, políticos, professores e população em geral têm que estar unidos em prol desse objetivo comum, deixando de lado vieses corporativistas e pessoais.

A gestão pública fica muita a desejar quando o tema é saúde, pois a todo o momento a mídia nos mostra as aberrações cometidas nessa área, como a falta de médicos, de equipamentos específicos para a realização de exames, hospitais lotados, esperas intermináveis em prontos socorros, total falta de infraestrutura, entre outros.

Os cidadãos que usam a rede pública de saúde em sua maioria, são pessoas de nível cultural baixo, possuindo pouco conhecimento sócio político econômico, ou seja, na prática a minoria consegue entender e absorver esse tipo de informação de maneira crítica para que assim possa cobrar os seus direitos, pois é direito de todo cidadão ter acesso à saúde.

A população de baixa renda é a que mais sofre com essa carência na saúde pública, principalmente no atendimento médico hospitalar público, sendo insuficiente devido a grande demanda crescente da população.

No art. 196 da Constituição da República Federativa. “A saúde é direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”

Tornam-se indispensável à construção de mais postos de saúde e hospitais públicos, bem como também dar melhor condições de trabalho para os já existentes e uma remuneração mais digna aos funcionários que trabalham nessa área. O apertado orçamento para a saúde e os volumosos recursos públicos destinados à remuneração das ações curativas nas mãos sobre tudo doa agentes privado têm retardado mudanças urgentes para o fortalecimento das ações preventivas na área da saúde em nosso país.

Esse quadro se torna mais grave quando lembramos que 130 milhões de brasileiros dependem do sistema único de saúde. E a falta de recursos prejudica a qualidade de atendimentos primários.

Os postos de saúde, centros de saúde e unidades mistas que são majoritariamente públicos abarcando a assistência ambulatorial são fundamentais para a expansão das ações preventivas, todavia, essas mudanças muitas vezes se ressentem da falta de investimentos de qualidade. Não podemos nos esquecer de que todos nós pagamos impostos, portanto o atendimento à saúde pública não é de graça, e mesmo assim a população sofre para conseguir agendar uma consulta com médicos especialistas ou mesmo para conseguir remédios nos postos de saúde.

O ministério da saúde definiu qualidade nos serviços de saúde em cinco eixos prioritários: alto nível de excelência profissional, uso eficiente de recursos, mínimo de risco para o cliente; alto grau de satisfação para o paciente e impacto final na saúde. A utilização de indicadores de saúde é fundamental para o estabelecimento da qualidade nos serviços de saúde.

São instrumentos gerenciais de mensuração, sem o qual é impossível a avaliação criteriosa de qualidade ou produtividade. Eles avaliam aspectos da estrutura, processo e resultado na gestão da qualidade dos serviços. Para se desenvolver uma gestão eficaz da qualidade, algumas mudanças devem acontecer, como: mudança de mentalidade, mudança de paradigma, adaptações da nova realidade e equilíbrio da equipe.

Profissionais de saúde, gestores, profissionais técnicos e administrativos, prestadores de serviços e até mesmo os usuários do sistema devem estar atentos aos pilares que irão sustentar todo o processo da qualidade no setor saúde. Em elaborada e eficaz, todos saem ganhando o paciente que vai a procura de um bom atendimento e funcionários, fazendo com que a satisfação seja plena para ambos.

Com esses pilares são obrigação, participação e visão macro do sistema sem esta sustentação ficam impossíveis fazer saúde pública com qualidade.

A saúde pública abordagem é mais complexa, onde os interesses não são apenas á saúde individual, o mesmo se expande para uma visão mais