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Sedãs Compactos Nacionais, Qual A Melhor Opção

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Por:   •  3/6/2014  •  2.646 Palavras (11 Páginas)  •  187 Visualizações

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O segmento de sedãs compactos não para. De receber novidades. No último comparativo da categoria, em outubro do ano passado, a mais recente era o Toyota Etios. Em 2013 foram lançados o Hyundai HB20S e o Chevrolet Prisma, versões três volumes do HB20 e do Onix, respectivamente.

Para avaliar estes dois últimos decidi compará-los com os seus maiores concorrentes: o Volkswagen Voyage e o Fiat Grand Siena, além de promover a última participação do Renault Logan antes dele dar lugar à nova geração no ano que vem.

O novo confronto, seis meses depois do anterior, reúne, então, cinco verdadeiros sedãs compactos em suas versões mais completas, como o Chevrolet Prisma LTZ 1.4, Hyundai HB20S Premium 1.6 16v, Fiat Grand Siena Essence 1.6 16v, Volkswagen Voyage Highline 1.6 e Renault Logan Privilegé 1.6 16v, este só disponível com câmbio automático.

Vale esclarecer que os dados de teste da revista Quatro Rodas do Siena e do Voyage são com câmbio automatizado, mas o preço considerado foi da versão manual. E os números do Logan são da revista Carro.

Com quase cinco anos de idade, o sedã da atual geração do Gol já demonstra sinais de cansaço no motor 1.6 (ainda de oito válvulas) e no estilo (apesar do face-lift adotado no ano passado, só é mais moderno que o Renault Logan).

O propulsor bicombustível só não ficou em último lugar porque, com gasolina, é mais potente que o 1.4 do Prisma (101 contra 98 cavalos). Já com álcool o Chevrolet rende mais potência (106 contra 104 cv).

Até que o custo-benefício, que nunca foi atraente, melhorou na linha 2014. Agora chamada de Highline, a versão top vem de série com ar-condicionado, alarme keyless, chave canivete, vidros elétricos nas quatro portas, espelho retrovisor externo elétrico com função tilt-down, freios ABS, airbags frontais e sensor de aproximação de obstáculos traseiro. O rádio com MP3, Bluetooth e gráficos do sensor de estacionamento e as rodas de liga-leve são opcionais. Assim, o pacote de série do Voyage só é mais completo que o do Grand Siena.

Por R$ 47.190, o Voyage 2014 ficou um pouco mais barato que o Comfortline 2013 equipado com estes itens, que eram opcionais. Contra os concorrentes só custa menos que os R$ 49.595 do HB20S Premium.

O Volks também supera apenas o Hyundai na capacidade do porta-malas: 480 contra 450 litros. No acabamento empatou em penúltimo lugar com o Fiat Grand Siena. Mas o espaço interno do Voyage é o mais acanhado de todos.

O desempenho e a frenagem foram medianos. A aceleração de 0 a 100 km/h é de 12,2 segundos e a retomada de 80 a 120 km/h em 9,5 segundos. Vale lembrar que esses dados são com o câmbio automatizado i-Motion (R$ 41.380 na versão básica e R$ 49.980 a Highline), mas o preço considerado foi do manual. A frenagem a 80 km/h foi feita em 28,7 metros, mesma distância do Chevrolet Prisma. O consumo de 8,3 km/l na cidade e 11,3 km/l na estrada, ambos com álcool, também empatado, desta vez com o Hyundai, foi o seu único segundo lugar.

As duas vitórias do Voyage foram na maior rede de concessionárias da Volkswagen à sua disposição (619) e no melhor nível de ruído a 80 km/h, dividido tecnicamente com o HB20S (58,4 a 58,6 decibéis). Apesar delas, o sedã da marca alemã ficou em último.

Motor: Quatro cilindros, transversal, flex, 1.598 cm³, 8 válvulas

Potência: 101 cv (gasolina) e 104 cv (álcool)

Aceleração de 0 a 100 km/h: 12,2 segundos (revista Quatro Rodas, com álcool e câmbio automatizado i-Motion)

Velocidade máxima: 191 km/h (com álcool e câmbio i-Motion)

Consumo: 8,3 km/l (cidade) e 11,3 km/litro (estrada) - Quatro Rodas, com álcool e i-Motion

Comprimento/largura/altura/entre-eixos: 4,21/1,65/1,46/2,46 m

Porta-malas: 480 litros

Tanque: 55 litros

Preço: R$ 47.190 (Highline manual) / R$ 49.980 (Highline i-Motion)

Eu não incluía o Renault Logan num comparativo do Guscar há quase seis anos, quando ele ainda era um fotolog. Na ocasião, fiz dois duelos contra modelos da Chevrolet. O Logan com motor 1.0 enfrentou e perdeu para o já veterano Corsa Classic, antes do seu último face-lift. E o 1.6 venceu o antigo Prisma, derivado do Celta.

Hoje, perto de ser substituído, voltei a comparar o modelo criado pela romena Dacia. E assim como o Voyage, ele não tem mais o mesmo fôlego. O Prisma se modernizou e o superou. O Siena e o novato Hyundai HB20 também. O Renault só foi melhor que o sedã da Volkswagen.

O Logan é o mais seguro (freia a 80 km/h em 26,2 metros, segundo a revista Carro). E também o mais barato. Custa R$ 40.900 na versão Expression com câmbio automático, única que tem o motor 1.6 16 válvulas, que rende 107 cavalos com gasolina e 112 com etanol. Só consegui o teste da revista Carro para esta versão, que já vem equipada com rodas de liga-leve de 15 polegadas, ar condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, banco do motorista e volante com regulagem de altura, freios ABS, airbags frontais e sistema multimídia com rádio, Bluetooth, entrada USB e navegador na tela touchscreen de sete polegadas. Só não tem sensor de estacionamento. Enfim, o nível de equipamentos é mediano.

Quem quiser abrir mão dos retrovisores elétricos e dos vidros elétricos atrás, além das rodas de liga-leve pode escolher o mesmo Expression com motor 1.6 de oito válvulas, que tem o navegador opcional, por R$ 36.980 ou ficar com o simples rádio com CD, por R$ 36.380.

O sedãzinho da Renault ficou em segundo lugar em três itens: no porta-malas de 510 litros, no espaço interno para as pernas e no acabamento (que melhorou muito no face-lift realizado em 2010). Neste último, só não é mais caprichado que o do Hyundai HB20S. Nos dois primeiros perdeu apenas para o Grand Siena.

O que prejudicou a classificação do Logan foram os últimos lugares no estilo (o mais antiquado, mesmo se tivesse sido lançado no ano passado), assistência (apenas 200 concessionárias), desempenho (aceleração de 0 a 100 km/h em 14,5 segundos e retomada entre 80 e 120 km/h em 11,2 segundos) e consumo (5,1 km/l na cidade e 9.4 km/l na estrada). O nível de ruído de 63,7 decibéis é quatro décimos maior que o do Prisma, mas considerei empate técnico.

Motor: Quatro cilindros, transversal, flex, 1.598 cm³, 16 válvulas

Potência: 107 cv (gasolina) e 112 cv (álcool)

Aceleração

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