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Seminario Santo Agostinho

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Por:   •  25/11/2013  •  1.681 Palavras (7 Páginas)  •  500 Visualizações

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Faculdade jk

Santo Agostinho

Padre Bernardo26 novembro de 2013

Introdução

Aurélio Agostinho, o Santo Agostinho de Hipona foi um importante bispo cristão e teólogo. Nasceu na região norte da África em 354 e morreu em 430. Era filho de mãe que seguia o cristianismo, porém seu pai era pagão. Logo, em sua formação, teve importante influência do maniqueísmo (sistema religioso que une elementos cristãos e pagãos).

Biografia

Santo Agostinho ensinou retórica nas cidades italianas de Roma Milão. Nesta última cidade teve contato com o neoplatonismo cristão.

Viveu num monastério por um tempo. Em 395, passou a ser bispo, atuando em Hipona (cidade do norte do continente americano ). Escreveu diversos sermões importantes. Em “A Cidade de Deus”, Santo Agostinho combate às heresias e a paganismo. Na obra “Confissões” fizeram uma descrição de sua vida antes da conversão ao cristianismo.

Santo Agostinho analisava a vida levando em consideração a psicologia e o conhecimento da natureza. Porém, o conhecimento e as idéias eram de origem divina.

Para o bispo, nada era mais importante do que a fé em Jesus e em Deus. A Bíblia, por exemplo, deveria ser analisada, levando-se em conta os conhecimentos naturais de cada época. Defendia também a predestinação, conceito teológico que afirma que a vida de todas as pessoas é traçada anteriormente por Deus.

As obras de Santo Agostinho influenciaram muito o pensamento teológico da Igreja Católica na idade media.

Morreu em 28 de agosto (dia suposto) de 420, durante um ataque dos vândalos (povo barbaro germânico) ao norte da África.

Santo Agostinho é considerado o santo protetor dos teólogos, impressores e cervejeiros. Seu dia é 28 de agosto, dia de sua suposta morte

A Vida e as Obras

Aurélio Agostinho destaca-se entre os padres como Tomas de Aquino se destaca entre os escolásticos. E como tantas de Aquino se espira filosofia de Aristóteles.

Augustinho inspira-se em Platão, ou melhor, no seu neoplatonismo. Agostinho, pela profundidade do seu sentir e pelo seu gênio compreensivo, fundiu em si mesmo o caráter especulativo da patrística grega com o caráter pratico da patrística latina.

Aurélio Agustinho nasceu em Tangaste na cidade de Numídia, de família burguesa a trezes do onze do ano 354, seu pai patrício era pagão e sua mãe, pelo contrario era uma crista fervorosa, e exercia sobre seu filho uma notável influencia religiosa.

Tendo terminado os estudos abriu uma escola em Cartago, de onde partiu para Roma e em seguida para Milão afastou-se definitivamente do ensino em 386, aos 32 anos por razão de saúde e mais ainda, por razão de ordem espiritual.

Principais obras

.Confissões;

.A cidade Deus;

.De magistro;

.Livre arbitro;

.Retratações;

.Contra os acadêmicos

Gnosiologia

Gnosiologia é o ramo da filosofia que se preocupa com a validade do conhecimento e função do sujeito cognoscente, ou seja, daquele que conhece o objeto.

O problema Gnosiológico é profundamente sentido por Agostinho, que resolve, superando o ceticismo acadêmico mediante o iluminismo platônico. Inicialmente, ele conquista a certeza da própria existência espiritual, gerando assim uma verdade superior e imutável que é a condição e a origem de toda verdade particular de Agostinho. Ele admite que os sentidos, como o intelecto, são fontes de conhecimento, e a visão sensível além do olho e da coisa é necessária uma luz física, do mesmo modo, para o conhecimento intelectual, seria necessária uma luz espiritual. Para Agostinho segundo a gnosiologia platônica-agustina não basta, para que se realize o conhecimento intelectual humano, as forças naturais do espírito, mas é mister uma particular e direta iluminação de Deus.

Metafísica

Os sistemas metafísicos, em sua forma clássica tratam de problemas centrais da filosofia teórica: são tentativas de descrever os fundamentos, as condições, as leis, a estrutura básica, as causas ou princípios primeiros, bem como o sentido e a finalidade da realidade como um todo ou dos seres em geral.

Quanto à natureza de Deus, Agostinho possui uma noção exata, ortodoxa, cristã: Deus é poder racional infinito, eterno, imutável, simples, espírito, pessoa, consciência, o que era excluído pelo platonismo. Deus é ainda ser, saber e amor. No cristianismo, o mal é, metafisicamente, negação, privação; moralmente, porém, tem uma realidade na vontade má, aberrante de Deus e o tempo. Deus não é no tempo, o qual é uma criatura de Deus: o tempo começa com a criação. Entretanto Agostinho fica indeciso entre o cristianismo e o traducionismo, isto é, se a alma é criada diretamente por Deus, ou provém da alma dos pais. Para Agostinho a alma é imortal. A inteligência é divina intelecto intuitivo e razão discursiva; e atribuída aprimazia à vontade. No homem a vontade é amor, no animal é instinto, nos seres inferiores cegos apetite.

A Moral

Evidentemente, a moral agostiniana é teísta e cristã e, logo, transcendente e ascética. Nota característica da sua moral é o voluntarismo, a saber, a primazia do prático, da ação - própria do pensamento latino -, contrariamente ao primado do teorético, do conhecimento - próprio do pensamento grego. A vontade não é determinada pelo intelecto, mas precede-o. Não obstante, Agostinho tem também atitudes teoréticas como, por exemplo, quando afirma que Deus, fim último das criaturas, é possuído por um ato de inteligência. A virtude não é uma ordem de razão, hábito conforme a razão, como dizia Aristóteles, mas uma ordem do amor.

Entretanto a vontade é livre, e pode querer o mal, pois é um ser limitado, podendo agir desordenadamente, imortalmente, contra a vontade de Deus. E deve-se considerar

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