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Servico Social

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Por:   •  12/9/2013  •  1.808 Palavras (8 Páginas)  •  337 Visualizações

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O Serviço Social surgiu com o capitalismo e a industrialização, foi um modo em que a classe dominante na época encontrou para exercer o controle social da classe dos trabalhadores, fiscalizar e vigiar impedindo que eles organizassem algum movimento temia que os trabalhadores atrapalhassem o domino da burguesia. O controle social esta presente no papel do Serviço Social na sociedade capitalista, contudo é importante compreender que a força do movimento operário foi um fator essencial para o surgimento do Serviço Social.

DESENVOLVIMENTO

Com o capitalismo ouve o domínio dos grandes produtores e com a economia em alta uma grande oferta no mercado, iniciava o processo da industrialização as pessoas saiam do campo em busca de melhores condições de vida, pois havia uma grande oferta de trabalho com isso a sociedade foi dividida em duas classes, a classe da burguesia que tinha o poder e o dinheiro e a classe dos trabalhadores onde o operário era praticamente escravizado, eles mal tinham tempo para alimentar-se e trabalhavam, pois a rotina era dura e mesmo depois que saiam da fabrica se comportavam como se ainda estivessem exercendo suas funções, e por o excesso de mão de obra ela se tornava barata quem conseguia o trabalho acabava acatando tudo o que mandavam, suas jornadas eram desumanas.

O impacto nessa época foi avassalador causando um grande impacto na sociedade, a quebra de valores humanos, a miséria dos operários que se sujeitavam a esses trabalhos, a luta conta a fome.

A classe dominante queria controlar e disciplinar a classe trabalhadora e se sentindo ameaçados pela grande massa da classe trabalhadora, a classe dominante iniciou um amplo movimento social em parceria com a Igreja Católica, mas eram totalmente assistencialismo e investigativo, queriam mesmo eram saber se estavam ligados a algum sindicato. Para a classe dominante todos que não seguiam o que queriam eram considerados com problemas de caráter.

Em 1930 começa o surgimento do Serviço Social no Brasil através da Igreja Católica, com o objetivo de controlar, vigiar e frear qualquer possibilidade do avanço do comunismo nos país e o Estado passa a intervir também na politica salarial.

Em 1932 a Igreja Católica cria o Centro de Estudos e Ação Social de São Paulo, o primeiro curso de preparo para o exercício da ação social.

Em 1936 surge à escola de Serviço Social também em São Paulo, foram criadas para atender a mazelas da sociedade e seu foco principal era a Caridade o assistencialismo, a prática era favorecer o crescimento do capitalismo.

Durante o período da ditadura do Estado Novo foram criadas as instituições de assistência social no Brasil que eram controladas conforme o interesse dos governos vigentes e ações clientelistas, ou seja, um sistema de troca.

Durante o Estado Novo, foram criadas as instituições de assistência social, a CNSS (Conselho Nacional de Serviço Social) em 1937 sendo um mecanismo de clientelismo, a LBA (Legião Brasileira de Assistência) em 1942, sendo de aspecto filantrópico agia conforme os interesses dos governos vigentes. Estas instituições também eram controladas pela Igreja e Estado seus aspectos eram de assistencialismo, da ajuda.

Nos anos 40 e 50 o Serviço Social brasileiro recebe influência norte-americana, usando técnicas como psicanálise, bem como da sociologia de base positivista. Sua ênfase está na ideia de ajustamento e de ajuda psicossocial. Nessa época inicializa as práticas de trabalhos com comunidade, além das abordagens individuais e grupais. Essa técnica era considerada autônoma e como um fim em si mesma, se dividia em Caso quando era apenas com uma única pessoa, em Grupo quando era um grupo de pessoas ou em Comunidade quando abrangia um bairro .

A partir do período de 1946 a 1964 não teve nenhuma mudança, o Estado continuava o controle, mas nesse período também buscava – se focalizar o trabalho nas disputas eleitorais.

A partir do governo do Presidente Juscelino Kubitschek, as instituições são instrumentos de veiculação de políticas sociais claramente assistencialistas.

Em consequência da ditadura militar a partir do ano de 1964 os recursos para as instituições são reduzidos conforme a ideologia vidente “deixar o bolo crescer para depois repartir”. Mesmo com a economia crescendo a classe trabalhadora continuava empobrecendo.

Na década de 70 as instituições eram influenciadas pela política desenvolvimentista, burocrática e modernizada que visavam o maior controle sobre a sociedade, os profissionais começaram a ter outro olhar, negando o aspecto conservador e controlador, rompendo com as alienações, procuravam novas práticas para atender os populares, um estudo mais profundo. Em 1988 inicia-se um novo tempo onde à sociedade busca a legitimação de seus direitos e o assistente social deixa de fazer caridades, de ajudar dando algo como cobertor, remédios, cestas básicas e avança a direção das politicas publicas orientando os usuários sobre seus direitos.

Na década de 80, com o fracasso da economia temos o crescimento do nível da miséria, miséria absoluta, altos índices de mortalidade infantil e desnutrição, nesse contexto são inseridos nas instituições diversos programas, constituídos de ações fragmentadas, que buscavam atender a esse grande número e a população ficavam cada vez mais dependentes de benefícios.

Conforme previsto na Constituição Federal de 1988, no mesmo ano temos o reconhecimento da Assistência Social como tendo status de Política de Seguridade Social e passando assim a ser um direito do cidadão e não um favor do Estado ou das entidades filantrópicas. No entanto somente em 1993 foram regulamentados artigos pertinentes às instituições de assistência, caracterizando o desinteresse do poder público com a assistência e com sua desvinculação das relações históricas de clientelismos político e filantropia.

Desde sua origem a Legião Brasileira de Assistência (LBA) constituía-se em uma estrutura fortalecida, sendo que as estruturas estaduais e municipais eram dependentes dos mandos e desmandos políticos e financiamento da LBA e de seus programas centralizados, os quais foram geridos em Brasília, que administrava a LBA era a primeira Dama. No entanto na década de 90, mais especificamente no governo de Fernando Collor de Melo, a LBA entra em decadência devido aos desmandos políticos, levando a instituição à extinção.

No ano de 1995 com a finalização da LBA foi criado o Ministério da Previdência e Assistência Social

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