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Sistema de Informações Geográficas

Por:   •  17/8/2016  •  Seminário  •  2.357 Palavras (10 Páginas)  •  204 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

CAMPUS CHAPECÓ

ENGENHARIA AMBIENTAL

Professora: Deise Regina Lazzarotto

Disciplina: Sistema de Informações Geográficas

     

Acadêmicos:

 Kauane A. Flach

Leno Sartori

Letícia M. Milani

Luciene A. Adorno

5ª Fase

Trabalho em Sistemas de

Informação Geográfica-

A Degradação do Solo pela Pastagem.

                                                 

Introdução

Com a enorme expansão das atividades humanas, as áreas destinadas à pecuária têm-se acrescido sobre áreas de vegetação nativa promovendo modificações na qualidade do solo. Países que estejam desenvolvendo-se, tem uma larga demanda de forragens para a pecuária de corte e leite, durante os 12 meses do ano, a falta de ajuste de lotação promover, ocasionam a degradação do pasto e alterações na qualidade do solo e na interface solo-planta-animal. Tudo isso causou a necessidade de gerar equipamentos mais tecnológicos de manejo rural. A necessidade de mapeamento, manejo e monitoramento dos recursos resulta em uma grande evolução na área de sistemas de informação geográficas.

 Em consequência, a degradação causada através da perda de solo ou a diminuição da sua fertilidade, a longo prazo, afetará seguramente as funções do solo associadas à produção de alimentos e de outra biomassa, à capacidade de reserva de carbono e ao suporte da vida e da biodiversidade. 

Esse trabalho vem elencar e mostrar como podem ser feitos diagnósticos, ordenamento territorial, prognósticos ambientais e um mapeamento em solos degradados pela presença de pastagem e pelo rebanho.



Degradação do solo pela pastagem:

A degradação da pastagem apresenta-se como um obstáculo para a atividade pecuária, pois a pastagem é a principal e mais barata fonte de alimento animal. Em uma área com pastagem degradada estima-se que haja queda de produtividade de carne, de 16 arrobas ha/ano para duas arrobas ha/ano, segundo Kichel, et al. (1999).    

        Deste modo, fica claro o dever de se fazer a recuperação destas pastagens, para se obter o máximo possível de produção. Existem muitas técnicas que auxiliam na restauração dessas áreas, como por exemplo a calagem, a adubação, os tratamentos físico-mecânicos e a integração agricultura x pecuária. A escolha dessas técnicas dependerá do estado de degradação da pastagem, tipo de solo e dos custos de recuperação.

        A degradação de pastagens é um processo evolutivo de perda de vigor, de produtividade, de capacidade de recuperação natural para sustentar os níveis de produção e qualidade exigidos pelos animais, assim como de superar os efeitos nocivos de pragas, doenças e invasoras, culminando com a degradação avançada dos recursos naturais, em razão de manejos inadequados (Macedo, 1995).

Causas da Degradação:

As principais causas da degradação apontadas por (Macedo, 1995) são:

- Espécie de pastagem inadequada para o local;

- Práticas impróprias de conservação, manejo do solo;

- Uso de fogo, excesso de roçagens, ausência de adubação;

- Pragas, doenças e plantas invasoras;

- Excesso de animais sobre a área;

- Superpastejo, ou seja, número excessivo de animais em relação à quantidade de forragem existente.

Avaliação da Degradação:

A degradação das pastagens muitas vezes passa despercebida pelo produtor. Os atributos de uma pastagem em processo de degradação são descritos por (Soares Filho, 1993):

  • Redução de qualidade e quantidade da pastagem
  • Diminuição da área coberta
  • Aparecimento de espécies invasoras
  • Processos erosivos pela ação das chuvas.

Degradação do solo por pastagens e rebanho

A degradação do solo por pastagens, supracitada, converte-se de problema ambiental, embora não seja o único, pois quando se fala em pastagens se pensa no objetivo dela, servir de alimento para algum tipo de rebanho, logo a degradação que o rebanho provoca no solo é de significância igual ou até maior do que a provocada somente pelas pastagens (Figura 1).

Figura 1: Degradação do solo pela pecuária

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Fonte: http://sna.agr.br/agronegocio-investe-em-pesquisas-para-conservacao-dos-solos/

Segundo Alberti o Brasil é dono do maior rebanho bovino do mundo, possuindo algo entre 170 a 207 milhões de cabeças de gado. Na Figura 2 é representado o rebanho brasileiro maior do que o descrito por Alberti, entretanto, confirma o Brasil como dono do maior rebanho.

Segundo um relatório publicado pela ONU no ano de 2006, por exemplo, a pecuária é uma das maiores contribuintes para os problemas ambientais, incluindo mudanças climáticas, poluição do ar, poluição e esgotamento da água, degradação do solo e perda de biodiversidade.

Figura 2: Rebanho, produção de carne, quantidade de animais abatidos e taxa desfrute dos principais países em quantidade de rebanho bovino em 2011.

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Fonte: http://lundnegocios.blogspot.com.br/2012/04/planos-para-o-futuro-da-pecuaria-de.html

Focando na degradação do solo, para Thomaz et al (2009) esta ocorre especialmente pelo pisoteio do gado, que acaba por gerar uma compactação do solo, esse efeito leva ao desencadeamento de outros processos como: redução da infiltração, exposição do solo, distúrbio no topo do solo e margens de rios, formação de trilhas que se transformam em ravinas (Figura 3).

Para Peron et al. (2003) a degradação do solo afeta a qualidade das pastagens, que por sua vez, afeta a pecuária nacional, pois diminuir o valor das terras e atrasar a idade de abate dos animais. Mesmo assim, existe um número reduzido de pecuaristas recuperando o solo de suas propriedades ou mesmo preocupados com esse problema.

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