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Sobre O Crack

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Por:   •  7/3/2015  •  1.129 Palavras (5 Páginas)  •  308 Visualizações

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O crack, pela facilidade como é encontrado e por ser acessível às pessoas

de baixo poder aquisitivo, faz dele a substância mais procurada entre as demais

drogas. Possui formato de pedra e custa menos do que a cocaína em pó, porque é

um produto mais grosseiro, obtido da mistura da pasta com bicarbonato de sódio. É

uma droga que causa dependência e danos físicos rapidamente e que apesar dos

indícios do uso entre pessoas da classe média, afeta mais diretamente populações

mais vulneráveis

REDE PÚBLICA DE SAÚDE E A ASSISTÊNCIA AO USUÁRIO DE CRACK

A dependência química é uma enfermidade reconhecida pela Organização

Mundial de Saúde. Ainda não há tratamentos ou remédios que impeçam que o

dependente tenha recaídas. Nas clínicas o viciado geralmente toma antidepressivos

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e passa por sessões de autoajuda para conseguir escapar da vontade de voltar à

droga.

A atenção em rede de saúde mental é o princípio que aponta para a

necessidade de que diferentes dispositivos de ajuda estejam articulados de forma a

complementar, solidária e funcionalmente iniciativas, onde se busque garantir a

continuidade da assistência.

A Rede de Saúde Mental é constituída por vários dispositivos assistenciais

que possibilitam a atenção psicossocial aos pacientes com transtornos mentais,

segundo critérios populacionais e demandas dos municípios. Esta rede pode contar

com ações de saúde mental na atenção básica, Centros de Atenção Psicossocial

(CAPS), serviços residenciais terapêuticos (SRT), leitos em hospitais gerais,

ambulatórios, bem como com Programa de Volta para Casa. A rede deve funcionar

de forma articulada, tendo os CAPS como serviços estratégicos na organização de

sua porta de entrada e de sua regulação.

Ainda que os Centros de Atenção Psicossocial sejam dispositivos

estratégicos na organização da porta de entrada na avaliação e no acolhimento dos

casos de saúde menta, os demais serviços da rede de atenção devem atuar na

promoção de cuidados para este usuário. Os CAPS devem fazer a articulação entre

os diferentes serviços da rede, tais como ambulatórios de saúde mental, residências

terapêuticas, atenção básica e leitos de atenção integral.

De acordo com a Área Técnica de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas

do Ministério da Saúde, existem no Brasil 1.541 CAPS, em 17 estados. Mas,

conforme o Plano Emergencial para Ampliação do Acesso ao Tratamento e

Prevenção em Álcool e outras Drogas (PEAD) lançado em junho de 2009 pelo

Ministério da Saúde, será ampliado o acesso diversificado nos 100 maiores

municípios do país (Brasil. Ministério da Saúde, 2010).

Para o atendimento aos dependentes de álcool e outras drogas, o

Ministério da Saúde, através do Sistema Único de Saúde (SUS), disponibiliza leitos

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nos hospitais gerais para receber esses dependentes. Além dos hospitais gerais

existem o Centros de Atenção Psicossocial a Usuários de Substâncias Psicoativas –

CAPSad.

Os CAPSad são uma unidade de saúde que prestam atendimento a

pessoas com transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas (álcool e

drogas), e aos seus familiares. Fundamentam-se no pressuposto de que o cuidado a

usuários de drogas exige condições que respeitem o indivíduo enquanto pessoa,

possibilitando sua inclusão social, profissional e familiar, ampliando as ações em

saúde mental na sua intensidade e diversidade.

Os CAPSad estão articulados para acolher o usuário de crack, com maior

preocupação ao atendimento de crianças e adolescentes que fazem uso da

substância, e oferecer atendimento e cuidados intermediários (entre o regime

ambulatorial e a internação hospitalar) com ênfase numa abordagem compreensiva

e com suporte educacional, social, recreacional, reabilitação psicossocial e

reinserção profissional.

Os Centros de Assistências tratam dos casos de abstinências leves de

crack em nível ambulatorial, como a desintoxicação de quadros leves e sem agravos

clínicos. Nos casos mais grave e com danos físicos, esses deverão ser tratados em

leitos de hospitais gerais ou encaminhados para unidades de pronto-atendimento.

Em municípios com população inferior a 70 mil habitantes existem as

redes básicas com ações de saúde mental, chamados de CAPS (Centro de

Atendimento Psicossocial) I e II que assumem algumas das funções dos CAPSad,

com exceção das ações de desintoxicação e de tratamento de abstinência leve, que

devem ser feitas em articulação com a atenção básica. Entretanto, importa ressaltar

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