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Por:   •  30/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  5.986 Palavras (24 Páginas)  •  193 Visualizações

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TEXTO 1”a”

O grande problema econômico é a escassez, caracterizada pelo descompasso entre o desejo ilimitado humano e os recursos escassos para satisfazê-lo. Sendo assim, define-se a Economia como sendo a ciência que trata da administração eficiente de recursos escassos com vista a necessidade e o desejo humano, sendo estes ilimitadas.

Para se abordar o problema econômico a matemática é uma importante ferramenta a ser utilizada, mas não se deve prender a ela mas sim avançar em outros campos como sociedade, cultura, história, ideologia, sem distinção de classe social.

Não há como produzir além da capacidade produtiva. Como os recursos produtivos são limitados, deve-se administrá-los adequadamente.

Os fatores de produção são o capital, os recursos naturais (terra), a força de trabalho, a tecnologia e a capacidade empresarial.

Força de trabalho: é do trabalho humano que resultará a transformação do meio em que habita e a produção de bens segundo suas próprias necessidades. A PEA brasileira é de 55%, ou seja, a cada 100 pessoas 55 trabalham para sustentar as demais.          

O sistema econômico depende fundamentalmente da qualidade do trabalho humano, que é eminentemente criador. A qualificação formal brasileira (ou eficiência produtiva) apresenta oito anos de estudo formal, enquanto que em estruturas bem desenvolvidas é 18.

Recursos naturais(terra):  são eles que proporcionarão a obtenção de bens destinados à satisfação das necessidades do ser humano, transformados e/ou in natura, tanto os renováveis (de natureza biológica, que compreendem os vegetais e os animais) como os irrenováveis (riquezas minerais e solo). Neste quesito, a economia brasileira não possui grandes preocupações: não há grandes intempéries, a topografia é razoável, há recursos minerais, etc. Apenas alguns insumos são comprados do exterior para suprir a demanda interna. A única preocupação é a conservação destes recursos.

Capital: é todo bem destinado à produção de outro bem. É a infra-estrutura produtiva (edifícios por exemplo), máquinas, ferramentas. O conceito que prevalece hoje é aquele que define o capital como um conjunto de recursos de natureza econômica, que possibilita a obtenção de um rendimento em períodos determinados. A formação de capital decorre da acumulação de riqueza destinada à obtenção de novas riquezas. Os recursos necessários à formação de capital podem ser de origem interna (poupança(parcela da renda que não é destinada ao consumo imediato)) ou externa (empréstimos, investimentos estrangeiros, etc.). Resumindo: é toda mercadoria ou fator in natura que não fazemos uso para consumo imediato mas é a parcela das possibilidades de consumo que guardamos para germinar para a geração de bens de consumo.

Capacidade tecnológica: é o estudo das técnicas, o know-how. Pode ser difinido como o conhecimento humano aplicado à produção, sendo assim considerada por alguns autores como uma mercadoria, com todas as suas características: tem um preço, pode ser adquirida e também se torna obsoleta. Os países que apresentam fragilidade tecnológica pagam aluguel para utilizar tecnologia do exterior ou ainda compram-na. O Brasil é um desses países, mas nos últimos tempos estamos avançando devido a algumas medidas adotadas pelo governo, como por exemplo a expansão das universidades.

Capacidade gerencial: consiste em ter vocação e domínio de um conjunto de técnicas. É definido pela reunião de aptidões presentes em uma pequena parcela da população, que levam à descoberta de oportunidades de investimento, a obtenção e utilização adequada dos fatores de produção e a organização e coordenação das operações de forma eficiente.

VER CURVA DE POSSIBILIDADES

A escassez dos recursos leva ao “sacrifício” das unidades de produção de um bem quando se aumenta a produção de outro bem. Do gráfico, quando todos os fatores são utilizados para a produção do bem beta, nenhuma unidade do bem alfa é produzida, e vice-versa. Entre os pontos A e B, há n pontos intermediários.

O sacrifício de um bem em prol da obtenção de outro é o chamado custo de oportunidade. De acordo com o gráfico, o custo de oportunidade para a obtenção da 1ª unidade do bem Alfa é de uma unidade do bem Beta; a da 2ª unidade do bem Alfa são mais duas do bem Beta, a da 3ª são mais 4 do bem Beta e assim por diante. Ex: o governo brasileiro investiu na expansão das universidades, quando podia ter investido no ensino primário.

Nos pontos localizados “dentro da curva” não estão sendo empregados todos os recursos disponíveis: são situações em que os recursos não estão sendo administrados de forma eficiente.

Pode-se ainda haver um deslocamento da curva de possibilidades para cima e para a direita, o que denota o crescimento da produção decorrente de alterações positivas na composição e volume dos fatores de produção. Essas alterações podem ser: um aumento na quantidade do fator capital, um aumento na força de trabalho, um progresso tecnológico, responsável por novos métodos de produção, entre outros.

VER HIATO DO PIB

A lei dos rendimentos decrescentes diz que se apenas um dos fatores de produção permanecer constante, aumentando-se os demais, a produção apresentará menor taxa de crescimento a cada estágio. Ou seja, baseia-se na possibilidade remota de uma expansão de todos os fatores de produção na mesma intensidade. VER EXEMPLO PG6.

NECESSIDADES HUMANAS

Volume: Um ser humano que vive numa comunidade moderna tem necessidades diversas e em maior quantidade do que alguém que vivia na Idade Média.

Composição: varia entre habitantes de uma metrópole e de uma cidadezinha do interior do estado.

As necessidades humanas podem ser coletivas ou individuais:

  • coletivas: necessidade de segurança, defesa, saneamento básico, saúde, educação, etc.. Elas são satisfeitas em parte ou totalmente por ação do Estado.
  • Individuais: subdividem-se em dois grupos:

- absolutas: relacionadas às exigências de natureza biológica do homem, como dormir, respirar, comer, habitar, procriar, vestir, etc. Nem sempre estão relacionadas diretamente a uma solução econômica;

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