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Surdez nos seus aspectos médicos, culturais e sociais

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Por:   •  19/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.753 Palavras (8 Páginas)  •  364 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL – POLO DE CAXIAS DO SUL/RS

CURSO DE PEDAGOGIA – DISCIPLINA DE LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Nome: Patrícia Borges

Atividade prática supervisionada a ser apresentada para avaliação

na disciplina de Língua Brasileira de Sinais, sob a supervisão

da professora tutora a distância Andréia Michelon Gobbi.

Caxias do Sul/RS, novembro de 2013.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho procurou abordar o problema da surdez como sua cultura dentro de uma sociedade ouvinte. Os desafios são especialmente colocados no âmbito educacional. Sendo como incluir alunos no ensino relugar, abrangendo diversas discussões, assim como de esforços de diversos setores: sociais, governamentais e sociedade em geral.

A surdez no seu aspecto médico, cultural e social

Os surdos por normas são utilizadores de uma comunicação espaço-visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala, e podem ainda ter uma cultura característica.

Alguns fatores podem afetar o processo de aprendizagem de pessoas surdas, como por exemplo : o período em que os pais reconhecem a perda auditiva dos filhos, o envolvimento deles na educação do filho, outros problemas físicos associados, os encaminhamentos feitos, o tipo de atendimento realizado, entre outros.

Embora os aspectos médico, individual e familiar ampliem o universo de análise sobre o fenômeno, nos chama a atenção para a necessidade de vê-los sob uma perspectiva sócio-cultural.

O surdo difere do ouvinte não apenas porque não ouve, mas porque desenvolve potencialidades psicoculturais próprias. Somos todos diferentes.

No Brasil os surdos desenvolvem a LIBRAS com influência da língua de sinais francesa, portanto, elas são universais; cada país, ou comunidade de surdos possui sua própria língua de sinais. Em Portugal, por exemplo, existe a LGP, em Angola, os surdos locais desenvolvem a Língua Gestual Angolana (LGA), também largamente designada por Língua Angolana de Sinais (LAS). Já outros, por vierem isolados ou em locais onde não exista uma comunidade surda, apenas se comunicam por gestos mímicos. Existem também surdos que, por escolha dos pais ou opção pessoal, preferem utilizar uma língua oral.

No âmbito cultural, ao longo dos anos, as pesquisas interdisciplinares sobre surdez e sobre as línguas de sinais, realizadas no Brasil e em outros países, tem contribuído para a modificação gradual da visão dos surdos, compartilhada pela sociedade ouvinte em geral.

Esses estudos têm classificado os surdos em duas categorias :

 Os portadores de surdez patológica, normalmente adquirida em idade adulta;

 E aqueles cuja surdez é um traço fisiológico distintivo, não implicando, necessariamente, em deficiência neurológica ou mental; este é o caso da maioria dos surdos congênitos.

“uma sistematização pedagógica interdisciplina,com grande apoi médico, que tem pó objetivo o aperfeiçoamento do sujeito deficiente, dentro da limitações assinaladas da defectologia,mediante uma ação reabilitadora global e personalista, que lhe predispunha a passagem ou o retorno à humanidade respectiva de valores, resonsável ou indepedente(MELER apud MARTINEZ e SUÑÉZ, 199 P. 42)”

Em alguns casos, apesar do bloqueio auditivo, o seu domínio da língua oral pode se equiparar aos ouvintes, através do uso da leitura labial, o uso de aparelhos, implantes auditivos e acompanhamento fonoaudiológico.

No caso de surdos que dominem apenas a língua de sinais, o fato de integrarem um grupo lingüístico-cultural distinto da maioria lingüística do seu país de origem, equipara-os a imigrantes estrangeiros. Porém, o fato não disporem do meio de recepção da língua oral, pela audição, coloca-os em desvantagem em relação aos emigrantes, com respeito ao aprendizado e desenvolvimento da fluência nessa língua.

Essa situação justifica a necessidade da mediação dos intérpretes em um vasto número de contextos e situações do quotidiano dessas pessoas. Ainda que faça uso da leitura labial, o surdo sinalizado pode ter dificuldades de compreender a língua oral, visto que, essa técnica o habilita, quando muito, a perceber apenas os aspectos articulatórios da fonologia da língua. Daí sua enorme necessidade da mediação do intérprete de língua de sinais.

A Cultura Surda nos remete ao conceito de diferença, foi marcada por muitos estereótipos, seja através da cultura dominante, ou representações sociais, que narram o povo surdo como seres deficientes. A agressão contra a cultura surda pode levar a conflitos de identidades surdas e desvalorização de suas diferenças. Ao reconhecer a diferença cultura do povo surdo, e sim, além disso, de perceberem a cultura surda através do reconhecimento de suas diferentes identidades, suas histórias, suas subjetividades, línguas, valorização de sua forma de viver e de se relacionar.

Os surdos, por norma são utilizadores de uma comunicação espaço-visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala, e podem ter ainda uma cultura característica. O processo de aprendizagem de pessoas surdas é desenvolvido em várias etapas, desde quando os pais reconhecem que seu filho tem perda auditiva e o envolvimento dos mesmos na educação do filho, os problemas físicos associados, os encaminhamentos feitos, o tipo de atendimento realizado, entre outros.

A Lei nº 10.436/2002 dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS,

reconhecendo-a como a língua oficial da comunidade surda. (BRASIL, 2002).

Em

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