Syriana, A Indústria Do Petróleo

SYRIANA: A indústria do petróleo

O filme Syriana: A indústria do petróleo narra uma história em que os conflitos, jogos de interesses formam uma trama de manipulação e concentração de poder. Os conflitos se iniciam desde a cogitação ate a efetiva fusão de duas empresas de duas potências mundiais: Irã e E.U.A, duas nações com fortíssimas contradições culturais trazendo um exemplo dos traços característicos das relações comerciais entre países e dos efeitos da globalização mundial.

Embora o filme seja bem articulado, porém de difícil compreensão pelo fato das cenas serem fragmentadas e realizadas em várias locações e em diversos países, ele nos leva a uma reflexão onde a realidade pode ser captada e reproduzida na nossa vida cotidiana. A paternidade é um tema embutido no filme como uma relação estreita e negociável. A questão religiosa como uma forma de dominação e manipulação onde um jovem paquistanês é levado a ser aliciado por um grupo terrorista mulçumano em troca de alimento, moradia e de trabalho, trabalho em que antes havia perdido devido a fusão das empresas. Mais tarde, o jovem paquistanês se transforma em homem-bomba atacando a refinara em nome de Alá e da fidelidade aos ensinamentos do livro Alcorão (Livro sagrado da religião mulçumana). O contexto de exploração, injustiça social e de preconceito foram pontos marcantes no decorrer da história. A corrupção conta como pano de fundo na constante e frenética busca para alcançar o poder a qualquer custo.

Enfim, Syriana é um filme de caráter próprio onde os temas principais não são colocados de forma clara, objetiva e de rápido entendimento logo no primeiro instante, mas percebidos e assimilados nas entre linhas de maneira subjetiva e intrigante, um filme feito para aguçar e estimular a nossa capacidade de formação de opinião.

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