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TCC - Como Ensinar Artes No Ensino Infantil

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Por:   •  22/11/2014  •  4.459 Palavras (18 Páginas)  •  819 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ARARAS

DR. EDMUNDO ULSON

Aluna: Walquíria da Cruz Machado – RU 620.348

COMO ENSINAR ARTES NO ENSINO INFANTIL

Itararé

2013

CENTRO UNIVERSITÁRIO ARARAS

DR. EDMUNDO ULSON

Aluna: Walquíria da Cruz Machado – RU 620.348

COMO ENSINAR ARTES NO ENSINO INFANTIL

Itararé

2013

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3

2 A EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS.........................................................................5

2.1 Outras imagens, outras abordagens....................................................................7

3 AS QUATRO LINGUAGENS ARTÍSTICAS ..........................................................9

4 PRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO PELO PRÓPRIO ALUNO .........................10

5 LINHA DO TEMPO DO ENSINO DE ARTE NO BRASIL.......................................11

6 METODOLOGIAS MAIS COMUNS NO ENSINO DE ARTE ...............................12

6.1 Tradicional ...........................................................................................................12

6.2 Livre Expressão....................................................................................................12

6.3 Sócio Interacionista..............................................................................................14

7 CONCLUSÃO.........................................................................................................16

BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................18

1 INTRODUÇÃO

A arte na educação infantil, durante muitos anos se resumia a tarefas pouco criativas e fundamentalmente repetitivas. Tinha um perfil voltado para a recreação e desenvolvimento emotivo/motor. ... "As atividades iam desde ligar pontos até copiar formas geométricas. A criança não era considerada uma produtora e, por isso, cabia ao professor dirigir seu trabalho e demonstrar o que deveria ser feito". (Rosa Iavelberg, Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs).

Atualmente, a arte na educação infantil está em processo de marcantes rupturas e transformações, exigindo das políticas educacionais, dos cursos de Formação de Professores, especialmente das Licenciaturas em Arte, um comprometimento com os aspectos cognitivos, sensíveis e culturais. Cabe então, a todos os profissionais que atuam direta ou indiretamente com o ensino da arte, uma reflexão não somente dos processos de sala de aula, mas também do seu papel como cidadãos, protagonistas de uma história.” (Pillotto e Mognol;2006)

Diferentemente do ensino fundamental, o tempo dedicado à arte na educação infantil tem sido superior pela sua especificidade. A utilização de trabalhos manuais e a expressão criativa nos primeiros anos escolares sem dúvida apresentam-se com uma contribuição significativa não somente para o desenvolvimento motor da criança, mas também para que estas possam extrapolar suas emoções e dar mais elementos ao educandos para compreendê-la. suas produções. Assim, torna-se fundamental que desde a infância estimulemos nossas crianças à não somente valorizar, mas buscar compreender os elementos intrínsecos na produção do artista.

Ultimamente, nas duas últimas décadas, essa situação vem mudando nas escolas brasileiras. Hoje, a tendência norteando a área é a chamada sociointeracionista, que prega a mistura de produção, reflexão e apreciação de obras artísticas. Como previsto nos próprios PCNs, é papel da escola "ensinar a produção histórica e social da arte e, ao mesmo tempo, garantir ao aluno a liberdade de imaginar e edificar propostas artísticas pessoais ou grupais com base em intenções próprias”.

Infelizmente, ainda há professores trabalhando na chamada metodologia tradicional, que supervaloriza os exercícios mecânicos e as cópias por acreditar que a repetição é capaz de garantir que os alunos "fixem modelos". Sob essa ótica, o mais importante é o produto final sendo ele mais bem avaliado quanto mais próximo estiver do original. É por isso que, além de desenhos pré-preparados, tantas crianças tenham sido obrigadas ao longo dos tempos a apenas memorizar textos teatrais e partituras de música para se apresentar em datas comemorativas - sem falar no treino exaustivo e mecânico de habilidades manuais em atividades de tecelagem e bordado.

As ideias modernizadoras começaram a influenciar as aulas de Arte somente nos anos 1960, com o surgimento do movimento da Escola Nova. Na época, a proposta era romper totalmente com o jeito anterior de trabalhar. Segundo esse modelo (denominado de escola espontaneísta ou livre expressão), os professores forneciam materiais, espaço e estrutura para as turmas criarem e não interferiam durante a produção dos alunos. Tudo isso para permitir que a arte surgisse naturalmente nos estudantes, de dentro para fora e sem orientações que pudessem atrapalhar esse processo. Achava-se que a criança tinha uma arte própria e o adulto não deveria interferir.

2 A EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS

Alguns anos mais tarde, novas concepções foram sendo construídas, abrindo espaço para a consolidação da perspectiva sociointeracionista, a mais indicada pelos especialistas hoje por permitir que crianças e jovens

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