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A Historia Da Educação E Seus Reflexos No Ensino Infantil

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Por:   •  4/8/2014  •  2.392 Palavras (10 Páginas)  •  545 Visualizações

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A História da educação e seus reflexos no ensino infantil

O trabalho discute as mudanças que vem ocorrendo ao longo do tempo no âmbito da educação, como se deu a trajetória sócio – histórico, buscando contribuir para uma reflexão que a ponte para a importância da interface do universo infantil inicialmente, delimita os primeiros passos da educação e como evoluiu ao longo do tempo e ao que proporcionou aos indivíduos características que se refletem a sociedade. Delimitaremos o conceito de educação e as funções do processo educacional no interior da sociedade, para considerar as abordagens que dão conta da relação educação e sociedade e ver os fatores sociais que intervieram nos processos educativos e como se integram.

Segundo Noé (2000), a gênese da Educação Infantil parte de uma retomada histórica, que orienta o próprio pensamento educativo. Na antiguidade não existia um conceito formado sobre a infância, o que resultaria na falta de conhecimento quanto às peculiaridades infantis. Sendo assim, com as mudanças sociais e o avanço crescente da ciência, há diminuição do índice de mortalidade infantil, isso traz transformações no âmbito familiar, e a família passa a exercer a função de educar, surgindo assim, um sentimento diferente que considera a criança ingênua, gentil e graciosa, servindo muitas vezes como distração ao adulto.

A educação é algo recente na história da sociedade brasileira, uma constatação evidente é a de que, investigar os processos dos aprender é fundamental para ampliarmos a compreensão das formas, de como em tempos e espaços distintos homens e mulheres organizam sua vida (Borges, 1987).

A compreensão das mudanças ocorridas ao longo do tempo é tema atual e desafiador para a instauração de um trabalho de qualidade social junto às crianças e famílias usuárias de creches e pré-escolas. As transformações do ponto de vista legal, social e educacional, determinam diretrizes e parâmetros de atuação, que suscitaram a necessidade de um reordenamento na estrutura funcional e organizacional do sistema, principalmente naquelas voltadas para o atendimento de crianças pobres, pois a sua abrangência, além da esfera da Assistência Social, alcançou a da educação, tendo esta um papel primordial.

A história é dada como a interpretação ativa, transformando o homem através do tempo. A pedagogia parte da teoria crítica da educação, isto é, da ação do homem quando transmite ou modifica a herança cultural (Aranha, 1996). Segundo Aranha (1996), a partir das relações que se estabelecem entre si os homens criam padrões de comportamento, instituições e saberes, o que lhes permite assimilar e modificar os modelos valorizados em uma determinada cultura.

Portanto, é a educação que mantém viva a memória de um povo e dá condições para sua sobrevivência. Esse processo, no entanto, não é isento de distorções. Nas sociedades tribais a cultura global é transmitida de maneira informal pelos adultos, dessa forma atinge todos os indivíduos. Nas sociedades mais complexas, com o passar do tempo, a educação formal assume um caráter intelectualista, cada vez mais distanciado da atividade concreta, destinando-se apenas à elite

A Educação Infantil no Brasil

A educação no Brasil começou com a vinda dos jesuítas em 1549, os quais fundaram, em 1950, o "Colégio dos Meninos Jesus", na Bahia, ao qual se seguiram o de São Vicente e muitos outros, essas escolas eram primárias passando depois a secundárias. Com a expulsão dos Jesuítas, em 1759, a educação brasileira ficou completamente em abandono, sendo os seminários católicos as quase únicas escolas existentes (Bello, 1976). Segundo Piletti & Piletti (1990), no campo do ensino de primeiras letras, poucas foram às iniciativas da União durante o Império.

Os educadores que participavam dos debates e discussões acerca desse processo, tinham um grande entusiasmo pela educação, eles acreditavam que através dela poderiam modificar a própria sociedade (Saviani, 2008). Com a revolução de 30, alguns dos reformadores educacionais da década anterior, passaram a ocupar cargos importantes na administração do ensino.

Promulgada em 5 de Outubro de 1988, a nova Constituição inclui parcialmente dispositivos educacionais que dão às famílias e ao Estado direitos e deveres. A partir da nova Constituição, os educadores e suas entidades representativas mobilizaram-se para oferecer propostas à nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que deve englobar todos os níveis e modalidades de ensino e favorecer o avanço da sociedade e da escola (Piletti, 1990).

História da educação – período primitivo

A evolução do hominídeo para o homem apresenta as seguintes fases:

• Australopithecus (de 5 milhões a 1 milhão de anos atrás), caçador, que lasca a pedra, constrói abrigos;

• Pitecanthropus (de 2 milhões a 200 mil anos atrás), com um cérebro pouco desenvolvido, que vive da colheita e da caça, se alimenta de modo misto, pule a pedra nas duas faces, é um pronto-artesão e conhece o fogo, mas vive imerso numa condição de fragilidade e de medo;

• Homem de Neanderthal (de 200 mil a 40 mil anos atrás), que aperfeiçoa as armas e desenvolve um culto dos mortos, criando até um gosto estético (visível nas pinturas), que deve transmitir o seu ainda simples saber técnico;

• Homo sapiens, que já tem características atuais: possui a linguagem, elabora múltiplas técnicas, educa os seus “filhotes”, vive da caça, é nômade, é “artista” (arte naturalista e animalista), está impregnado de cultura mágica, dotado de cultos e crenças, e vive dentro da “mentalidade primitiva” marcada pela participação mística dos seres e pelo raciocínio concreto, ligado a conceitos-imagens e pré-lógico, intuitivo e não-argumentativo.

A educação dos jovens, nesta fase, torna-se o instrumento central para a sobrevivência do grupo e a atividade fundamental para realizar a transmissão e o desenvolvimento da cultura. No filhote dos animais superiores já existe uma disposição para acolher esta transmissão, fixada biologicamente e marcada pelo jogo-imitação. Todos os filhotes brincam com os adultos e nessa relação se realiza um adestramento, se aprendem técnicas de defesa e de ataque, de controle do território, de ritualização dos instintos. Isso ocorre – e num nível enormemente mais complexo – também com o homem primitivo, que através

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