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TCC EM EDUCAÇÃO

Por:   •  8/10/2021  •  Abstract  •  1.539 Palavras (7 Páginas)  •  61 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE UBERABA – UNIUBE

RELÁTORIO DE INVESTIGAÇÃO

GESTÃO DE SALA DE AULA

DANIELA SOUZA LIMA LORENCINI

ORIENTADORA:

PIÚMA-ES

2020

RESUMO

O tema do seguinte Relatório de investigação é por dentro de uma gestão de sala de aula.

O objetivo é compreender as diversas formas com que o profissional lida com especificidades em seu dia a dia em uma sala de aula, interpretando e analisando cada situação do ponto de vista do professor e meu como profissional da educação.

O projeto consiste em uma entrevista onde utilizei a entrevista como ponto chave, tendo a investigação e a interpretação das informações recolhidas para conclusão do relatório.

Palavras-chave: relatório, objetivo, projeto e investigação.

INTRODUÇÃO

O presente Relatório de Investigação surge a partir do Curso de Pós-graduação em Gestão de sala de aula, tendo como principal finalidade os desafios e resultados em uma sala de aula.

Esse projeto se desenvolve em torno da temática “Sala de aula”, o relatório surgiu a parti da entrevista com uma amiga de trabalho, nós duas atuamos na mesma escola, ela tem 47 anos, casada, trabalha muito tempo na mesma escola, tem uma história de vida muita bonita e o mais importante ama ensinar. E de frente a tudo isso, acho muito bonito uma citação de Freire (1996,p.47) é necessário “saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.

De acordo com tudo que foi conversado e vivenciado por mim (profissional da educação com 6 anos de docência). Vivemos em um mundo onde a informação/tecnologia chega muito rápido, muitas vezes nem todos estão prontos para participar ou digerir essas informações, isso acontece com alguns profissionais, muitos por não terem contato ou difícil aprendizado. E isso impacta diretamente em sala de aula. Em nosso município a prefeitura investe na formação de profissionais com diversos cursos todos anos desde Currículo a Informática, porém todo ano vemos profissionais que não estão engajados a conhecer e aprender coisas novas.

Na metade do ano de 2019 minha entrevistada foi afastada de suas funções devido a um início de depressão, sintomas que ela alega ter começado em sala de aula como: aperto no peito, desanimo, preocupação, ansiedade. A mesma alega que não tinha vontade de vim trabalhar sentia um tédio, não conversava com os demais profissionais e então, procurou especialistas e tratamento ficando afastada de suas funções.

De acordo com diversas pesquisas hoje realizadas minha entrevistada faz parte da população de profissionais que mais adoecem no país. De acordo com Vieira (2003), a pesquisa 'Retrato da Escola 3' procurou conhecer três aspectos relativos a questões da saúde entre os educadores, que foram: a incidência de doenças, as licenças médicas e a ocorrência de cirurgias. Um dos resultados foi a constatação de que 30,4% dos educadores referiram ter tido problemas de saúde, o que é considerado, por Vieira (2003, P.24), muito preocupante, visto que "um terço dos educadores não é ou não está saudável" e, ainda, que há uma significativa presença de licenças médicas, correspondendo a 22,6% da amostra de 4.565 educadores.

No que se refere à sobrecarga de trabalho e à saúde dos professores, dois elementos determinantes para a deflagração de processos de adoecimento podem ser citados. Um deles é a diminuição ou a falta de tempo livre fora do trabalho para outras atividades da vida e para o lazer. O outro é a realização do trabalho em condições de estresse, que pode levar a implicações previsíveis para a saúde, porquanto expõe os trabalhadores a situações extremas,

especialmente os trabalhadores sob contínuo estresse (turmas superlotadas, excesso de aulas) e cujo trabalho exige condicionamento físico (carga horária puxada com uso intenso da voz, das mãos e excesso de horas em pé). (CNTE,2003, P. 12).

Se fossemos pensar “Por que o professor em pleno século XXI adoce tanto? Excesso de trabalho, salário baixo, indisciplina em sala de aula, falta de desinteresse dos pais, desgaste físico ou mesmo a falta de reconhecimento de suas atividades. Minha analise diante de toda essa dúvida é que somos seres que temos que viver em equilíbrio tanto no trabalho, tanto na vida pessoal. Porém nosso trabalho não é só ir ao local e dar aula e sim participar de todo o processo educacional do aluno.

De acordo com o artigo de Menga Ludke e Luiz Alberto Boing, publicado na Revista Educação e Sociedade (2004) com o título: Caminhos da profissão e da profissionalidade docentes. Estes autores destacam que “Um dos elementos que colaboram para a precarização das condições do trabalho docente é o baixo salário e apontam isto como um dos motivos..” . Analisando por outro ângulo sabemos que o ensino é baseado na relação professor-aluno, e quando por muitas vezes adoecemos esse fluxo é interrompido e o tempo produtivo da aula é reduzido, já que parte dele é para apresentação, aptidão, procedimentos e disciplina na sala de aula por um novo professor.

Outro fator importante em uma sala de aula é que o aprendizado também pode ser prejudicado pela dificuldade que os alunos têm de estabelecer relações-afetivas e de confiança com o professor, nós temos que que afetar e motivar os alunos.

Outro ponto destacado pela minha entrevistada é a Indisciplina onde se caracteriza pela falta de submissão as regras instituídas. Atualmente, um dos problemas mais preocupantes e desafiadores na escola, uma vez que ela pode comprometer o processo de ensino-aprendizagem e as relações-interpessoais. Diversos autores tem pensamentos diferentes sobre a indisciplina, de acordo com Garcia(1999), “superar a noção arcaica de indisciplina como algo restrito à dimensão comportamental”. (p.102). Já para Oliveira (2009), por exemplo, questões macroinstitucionais são fortes elementos no favorecimento da indisciplina na escola e sala de aula. Nas palavras do autor:

Apesar da indisciplina escolar atravessar a história da Educação, ela tem adquirido maior visibilidade social de algumas décadas para cá. Isso não é de se admirar se consideramos o processo de massificação do ensino e o aumento da concentração de alunos em espaços muitas vezes inapropriados ao fazer pedagógico nas escolas. (p.4504).

Segundo Garcia (1999, p. 103, apud Danke, s/d), “a indisciplina escolar apresenta, atualmente, expressões diferentes, é mais complexa e criativa, e parece aos professores mais difícil de equacionar e resolver de um modo efetivo”. (p.2)

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