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Tabela Price E Sac

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Por:   •  30/11/2014  •  1.772 Palavras (8 Páginas)  •  477 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Na fase de contratação de créditos (capital de terceiros), pessoas físicas e jurídicas se deparam com vários termos técnicos. Um destes termos é o sistema de Amortização, que consiste no parcelamento da dívida, ou seja, a forma em que se dará o pagamento do valor tomado como crédito e os juros acumulados no decorrer do financiamento.

O presente trabalho tem por objetivo aprimorar conhecimentos mostrando quais variáveis formam o financiamento de capital de terceiros, sendo recursos externos, como empréstimos ou financiamentos realizados a curto e a longo prazo.

Neste material veremos que as parcelas de empréstimos podem ser calculadas aplicando as tabelas Price e Sac. O sistema Price tem como principal objetivo apresentar prestações ou parcelas iguais, empregando o regime de juros compostos para calcular o valor das parcelas de um empréstimo, já no sistema Sac o valor das prestações inclui também juros e são decrescentes, diminuem a cada prestação.

Estas duas modalidades, são formas sugeridas as pessoas nos dias atuais, que intencionam realizar um empréstimo ou financiamento, pois são uteis em uma tomada de decisão, podem apontar qual a melhor modalidade, seja para abrir empresas, adquirir imóveis ou outras finalidades.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo Geral

Demonstrar através de pesquisa bibliográfica as variáveis que compõe o Financiamento de Capital de Terceiros.

1.1.2 Objetivos Específicos

- Realizar através da utilização de referências bibliográficas e webliográficas a pesquisa acerca do tema proposto;

- Analisar e avaliar os dados levantados acerca das metodologias apresentadas.

2. FINANCIAMENTO ATRAVÉS DE RECURSOS DE TERCEIROS

Primeiro precisamos esclarecer o que queremos dizer com capital de terceiros. Em tese, o termo “capital de terceiros” refere-se apenas a recursos externos, como por exemplo, empréstimos ou financiamentos.

Nos dias de hoje torna-se muito comum, empresas e pessoas físicas, recorrerem á empréstimos e financiamentos, seja para a manutenção de um negocio, ou para a aquisição de novos bens, como imóveis, automóveis entre outros bens de consumo próprio. Mas para a realização de empréstimos e financiamentos, existem vantagens e desvantagens .

A principal vantagem é que com esses recursos podem-se ampliar atividades, aquisição de bens, executando projetos ou expandindo sua operação além daquilo que os próprios recursos permitiriam. A desvantagem, no caso de empréstimos, é que o indivíduo se vê obrigado a gerar lucro suficiente para pagar a dívida, e no caso de um investidor, ele perde um pouco de autonomia na tomada de decisões.

Para uma abordagem mais ampla desse assunto, temos que subdividir esse mesmo assunto em suas diversas modalidades, mas suas principais são popularmente conhecidos como empréstimos a longo prazo e a curto prazo .

Empréstimo a Longo Prazo pode ser caracterizado como dívida que tem maturidade superior a um ano. É obtido junto a uma instituição financeira como um empréstimo a prazo ou através da venda de títulos negociáveis, que são vendidos a um número de credores institucionais e individuais. O processo de venda dos títulos, tal como de ações, é geralmente acompanhado por um banco de investimento (uma instituição financeira que auxilia em colocações privadas e assume um papel relevante em ofertas públicas). Empréstimos a longo prazo propiciam alavancagem financeira, sendo um componente desejável na estrutura de capital, desde que atenda a um menor custo de capital médio ponderado.

Empréstimo a curto prazo com garantia é aquele pelo qual o credor exige ativos como colaterais (qualquer ativo sobre o qual o credor passa a ter direito legal caso o tomador não cumpra o contrato), geralmente em forma de duplicatas a receber ou estoques. O credor adquire o direito de uso do colateral mediante a execução de um contrato (contrato de garantia) firmado entre ele e a empresa tomadora.

Na relação dos empréstimos, o valor das parcelas é calculado através das tabelas PRICE e SAC, onde:

Tabela Price: As prestações calculadas neste sistema são constantes. Cada prestação é composta de uma cota de amortização e juros, que variam em sentido inverso ao longo do prazo de financiamento das prestações pagas.

SAC (Sistema de Amortização Constante): Trata-se do sistema atualmente mais utilizado pelos bancos. Ao longo do prazo a amortização é constante, reduzindo o principal. Como os juros são calculados com base no principal, este tende a ser decrescente.

Para o calculo dessas parcelas, instituições financeiras, adotam taxas de juros que variam periodicamente, girando em torno de 1% e 4%.

Em resumo, podemos concluir que empréstimos e financiamentos, seja de curto ou longo prazo, servem de grande apoio em empreendimentos, sejam eles pessoais ou empresariais, fazendo sempre uma análise criteriosa e cética das vantagens e desvantagem do mesmo.

3. REGIMES DE CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS

3.1 CAPITALIZAÇÃO SIMPLES

“Capitalização Simples é aquela em que a taxa de juros incide somente sobre o capital inicial, não incide, pois, sobre os juros acumulados.” (DUTRA, 1997, p. 21)

Para ASSAF (2012, p. 3) O regime de capitalização simples comporta-se como se fosse uma progressão aritmética (PA), crescendo os juros de forma linear ao longo do tempo. Neste critério, os juros somente incidem sobre o capital inicial da operação (aplicação ou empréstimo), não se registrando juros sobre o saldo dos juros acumulados.

3.2 CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA

Capitalização composta é aquela em que a taxa de juros incide sobre o capital inicial, acrescido de juros acumulados até o período anterior. (DUTRA, 1997)

O regime de capitalização composta incorpora ao capital não somente os juros referentes a cada período, mas também os juros sobre os juros acumulados até o momento anterior. È um comportamento equivalente a uma progressão geométrica (PG) no qual os juros incidem sempre

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