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Por:   •  22/9/2014  •  3.602 Palavras (15 Páginas)  •  936 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O ambiente de Unidade de Terapia Intensiva gera distúrbios emocionais psicológicos em pacientes, familiares e profissionais devido a dor, morte, sofrimento, sobrecarga de serviços, número reduzido de funcionários, tecnologia avançada fazem com que o ouvir, olhar, tocar, sentir o ser humano fiquem esquecidos. As profissões da área da saúde são classificadas em terceiro lugar como campeãs de geradores de estresse. (COSTA, 2010)

Humanizar é tornar humano, é tratar os outros como gostaria de ser tratado respeitando cada um em suas individualidades dentro de um contexto social, biológico, psicosocial, espiritual em que cada um vive construiu durante sua vivência e o que trouxe em sua hereditariedade. A humanização, requer um processo reflexivo acerca dos valores e princípios que norteiam a prática profissional. (BACKES DS, 2006)

Em meio a toda esta tensão observou-se o surgimento da chamada síndrome de Burnout entre os enfermeiros, esta que se caracteriza por excesso de trabalho e perfeccionismo. Problema que gera a impossibilidade de se visualizar como pessoa, isolando-se de tudo e todos, desejando apenas a satisfação profissional, mesmo que lhe custe sua liberdade, bem estar, e a geração de doenças psicossomáticas, depressão, conflitos no trabalho, com familiares, afastamento médico e até mesmo o prazer de viver.

Em casos onde já se observa a instalação da síndrome, faz-se importante buscar ajuda psicoterapêutica em que esta mostra um método eficaz no auxílio ao Burnout.

Por acreditar que a humanização em UTI surge como um caminho para amenizar a incidência da síndrome de Burnout, através da prática do conhecimento interpessoal, detecção da síndrome, incentivo e encaminhamento para tratamento. Humanizar gera a melhora no atendimento profissional em UTIs como na qualidade de vida, o objetivo deste trabalho é mostrar a importância da humanização na UTI para a diminuição da incidência da Síndrome de Burnout. (BENEVIDES-PEREIRA, 2001)

2. MATERIAL E MÉTODO

Realizou-se uma revisão bibliográfica utilizando-se a base de dados da Medline, Scielo, e da organização mundial da Saúde.

A bibliografia selecionada compreende o período dos últimos treze anos e busca um levantamento atualizado sobre os fatores que levam ao estresse ocupacional, sintomatologia, da síndrome de Burnout e prevenção, através da humanização em unidades de terapia intensiva, afim de minimizar danos profissionais e institucionais.

A conclusão foi mediante as considerações de autores aqui mencionados, a fim de ampliar os conhecimentos de profissionais interessados na abordagem desse tema.

3. UTI

3.1. CONCEITO

Em virtude, sobretudo, da complexidade do conhecimento biomédico, do avanço tecnológico e da qualificação do cuidado em saúde, foram criadas as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), locais em que é possível aumentar as chances de se recomporem as condições estáveis do paciente e de propiciar sua recuperação e sobrevivência. (COSTA, 2009)

Esta preocupação iniciou se com Florence Nightingle, durante a guerra da Criméia no século XIX, que procurou selecionar indivíduos mais graves, acomodando os de forma a favorecer o cuidado imediato. No Brasil, as primeiras Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) foram instaladas na década de 70, com a finalidade de centralizar pacientes de alto grau de complexidade numa área hospitalar adequada, requerendo a disponibilidade de infra-estrutura própria, com provisão de equipamentos e materiais, bem como a capacitação de recursos humanos para o desenvolvimento de um trabalho com segurança, promovendo por meio de uma assistência contínua o restabelecimento das funções vitais do organismo.

A Unidade de Terapia Intensiva é aquela que se destina a receber pacientes em estado grave, com possibilidade de recuperação, exigindo permanentemente assistência médica e de Enfermagem, além da utilização eventual de equipamentos especializados. Contém o limite entre a vida e a morte caracteriza-se como uma unidade complexa dotada de sistema de monitorização contínua que admite pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o suporte e tratamento intensivos tenham possibilidade de se recuperar. (SIQUEIRA et al, 2002).

Destina-se a pacientes instáveis, potencialmente instáveis, paciente crônico em caso agudo e ou agravamento súbito, tendo ainda a funçao de amenizar sofrimento tais como dor e falta de ar, independente do prognóstico, patologias como Infarto Agudo do Miocárdio, desconforto respiratório; hipotensão arterial refratária, Acidente Vascular Cerebral,desequilibrio acido-basico, são indicações de terapia intensiva . (BRUNNER & SUDDARTH,1999).

3.2. LOGÍSTICA

Deve ser próximo ao CC e RPA, elevadores e serviço de emergência com acesso por corredores separados de muita circulação, o número de leitos deve corresponder a 10% da capacidade total de leitos do hospital, conter de 8 a 12 leitos para cada posto de enfermagem, podendo ser mista com divisórias ou de quartos fechados.

As condições de segurança dependem do acesso a luz de emergência, tomadas de 110 e 220 volts, iluminação exclusiva para procedimentos, lavatórios próximos dos leitos, ar condicionado com temperatura entre 24 e 26ºC.

Uma grande quantidade de equipamentos se faz indispensável para o bom funcionamento de uma unidade de terapia intensiva, cada leito deve conter régua de gases, vácuo, camas adequadas, monitores cardíacos, oxímetro de pulso, bombas de infusão para administração de drogas, eletrocardiógrafo, monitores de pressão arterial, invasivos ou não invasivos, capnógrafos, ventiladores mecânicos, dentre outros. (BRUNNER & SUDDARTH,1999).

Os profissionais que atuam nestas unidades complexas são designados intensivistas, tendo uma equipe de atendimento multiprofissional e interdisciplinar, constituída por diversas profissões: médicos, enfermeiros, farmacêuticos,terapeuta ocupacional, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais. (LINO e SILVA, 2001)

4. HUMANIZAÇÃO

4.1.

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