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Trabalho Analogo Ao Escravo

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Por:   •  6/11/2013  •  6.052 Palavras (25 Páginas)  •  849 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O trabalho que veremos a seguir faz menção do trabalho análogo ao escravo que surgiu antes de cristo e perdura no tempo até hoje.

O trabalho escravo ficou marcado no Século XV pelas grandes navegações com inicio do tráfico de Africanos para a Europa, gerando o comércio de pessoas, o trafico de mão de obra negra.

No Brasil teve inicio com os Portugueses que ao chegarem se depararam com os índios e utilizando de sua mão de obra barata para explorar as riquezas do pais. Mas com o tempo notaram que a mão de obra dos índios não era tão boa quanto à dos Africanos. Que por volta de 1741 os primeiros escravos foram levados para Portugal, onde de lá muitos eram trazidos para o Brasil.

Mas o que fundamentamos neste trabalho é que ainda existe trabalho análogo ao escravo, tanto em regiões mais afastadas ou como nas grandes metrópoles, usando quase sempre das mesmas táticas, através de endividamento dos trabalhadores ou uso de mão de obra barata de imigrantes ilegais em oficinas de costura, na sua grande maioria Bolivianos e Asiáticos.

Mas veremos que o Brasil tem evoluído muito e conseguindo bons resultados no combate a este tipo de crime no país, se tornando referência mundial no combate à escravidão contemporânea.

Veremos que este resultado só foi possível com a união de forças entre o Ministério do Trabalho e o Legislativo.

2. DO ESCRAVISMO COLONIAL AO TRABALHO FORÇADO ATUAL

Conceito: “Pela visão de Aristóteles, a característica da escravidão é o fato de o escravo ser propriedade de seu senhor” (Cristiane de Melo M. Sabino Gazola Silva). Na visão de Montesquieu a escravidão é tornar um homem completamente dependente de outro.

De acordo com a Lei Áurea, não existe mais escravidão no Brasil, não existe da mesma forma de antigamente, pois de acordo com Melo “Considerar-se á trabalho escravo ou forçado toda modalidade de exploração do trabalhador em que este seja impedido, moral e psicológica e /ou fisicamente de abandonar o serviço, no momento e pela razoes que entender apropriado a despeito de haver, inicialmente, ajustado livremente a prestação de serviço.

Observando uma das diferenças da escravidão antiga e a da moderna é que na moderna o trabalhador não é considerado propriedade do patrão, os trabalhadores são seres tidos como forma de trabalhos livres, porém muitas vezes degradantes, como por exemplos empregador oferecendo alojamentos sem a mínima condição de habitação e falta de instalação sanitária também falta de fornecimento de materiais de primeiros socorros a não aplicação da legislação trabalhista e também falta de equipamentos de EPI a falta de transporte seguro e adequado aos trabalhadores.

É considerado trabalho escravo não somente a força física do trabalhador, mas também o trabalho forçado ou obrigatório, aquele que não é oferecido espontaneamente.

3. HISTÓRIA DA ESCRAVIDÃO

3.1. A ESCRAVIDÃO NO MUNDO

Tudo teve início em 1730 a.c, quando tribos de Canaã e da síria derrotaram o domínio da dinastia e médio império dos faraós, é aí que surge a primeira noticia de escravidão, estudos dizem que sacrificaram os habitantes e levaram suas mulheres e filhos como escravos. Dois séculos mais tarde novos registros foram se formando, agora os assírios dominaram e escravizaram o antigo povo da mesopotâmia.

Babilônios, na conquista da baixada mesopotâmia, palestina e síria, além de “acabar” com os povoados e suas riquezas, prendiam mulheres e filhos para a ele servirem.

Já na idade média os escravos, passam a ser chamados de servos, estes ficaram sujeitos as restrições dos senhores feudais, os servos só poderiam se casar com a permissão de seus senhores feudais.

O século XV é marcado por grandes navegações, é aí que se inicia o tráfico de Africanos para a Europa, gerando o comércio de pessoas, o tráfico de mão-de-obra negra.

3.2. A ESCRAVIDÃO NO BRASIL

Com a chegada, dos Portugueses se depararam com os índios que aqui viviam inicialmente os Portugueses não estavam tão interessados em escravizar os índios, mas sim em fazer dos índios suas fontes de informações, buscando saber onde encontrar as riquezas do país. Em troca das informações os índios recebiam espelhos, pentes, adereços que para eles eram desconhecidos.

No decorrer do tempo com a ajuda dos Jesuítas, subordinaram os índios a uma semi-escravidão, não era considerado um trabalho livre, mas também não era uma escravidão plena.

Desligarão o trabalho forçado, precário, deixando a cultura e os costumes dos índios de lado.

Com o passar do tempo foi se percebendo que a mão escrava dos índios não era igual e tão boa quanto dos grupos Africanos que tinham conhecimento de técnicas agrícolas avançadas ate o conhecimento da função e uso dos metais.

Os índios por fim foram usados como escravo particular que deu origem ao sistema de administração confiada a particulares.

Surgem em 1686, as aldeias missionárias, em que os índios permaneciam sob os cuidados dos jesuítas, e nem por isso deixaram de ser tratados como escravos.

Não se sabe ainda a data certa dos primeiros escravos negros para o Brasil. Em 1549 historiadores acreditam que se tem o primeiro registro do desembarque de um navio, momento este que D. João III teria autorizado a importação de até 120 escravos. A Inglaterra foi o primeiro país a obter o tráfico de escravos, logo depois foram os Portugueses que receberam os escravos com o aval da igreja católica. Durante séculos, papas emitiram bulas autorizando os ataques a África e a submissão da população aos mandos dos invasores.

Por volta de 1741 os primeiros escravos foram levados para Portugal, onde de lá muitos eram trazidos para o Brasil. A sociedade portuguesa acreditava que apesar da violência que sofriam teriam o privilégio de estar sendo batizados e terem suas almas salvas.

A trajetória do trafico de negros para o Brasil, era de muito sofrimento, os escravos eram transportados de navios uma viajem de 30 a 120 dias, navios que seriam para transportar 100 negros eram amontoados 300 negros sofridos doentes famintos sem condições de higiene onde comiam junto com a fome as fezes, urinas e vômitos e se sobreviviam com um copo de água a cada três dias para cada um.

Muitos adoeciam e antes que contaminassem os demais eram

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