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Trabalho Analogo a Escravidao no Brasil

Por:   •  6/6/2016  •  Projeto de pesquisa  •  3.602 Palavras (15 Páginas)  •  671 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL[pic 1]

CÂMPUS PO RTO ALEGRE

Amália Anklan de Oliveira

O TRABALHO ANÁLOGO À ESCRAVIDÃO NO BRASIL

Porto Alegre

2016


Amália Anklan de Oliveira

 O TRABALHO ANÁLOGO À ESCRAVIDÃO NO BRASIL

Trabalho apresentado para conclusão do Curso Técnico em Administração - PROEJA do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Câmpus Porto Alegre, como requisito parcial para a obtenção do grau de Técnico em Administração.

Orientadora: Prof. Dra. Helen Scorsatto Ortiz.

Porto Alegre

2016

AGRADECIMENTOS (opcional)

RESUMO

Apresenta de forma concisa todo o conteúdo do Relatório, desde a caracterização da Organização até os resultados e conclusões. Deve conter no máximo 500 palavras, e no mínimo 250.

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (opcional)

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

1.1        DELIMITAÇÃO DO TEMA        

1.2        OBJETIVO GERAL        

1.3        OBJETIVOS ESPECÍFICOS        

1.4        RELEVÂNCIA DO ESTUDO        

2        FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        

2.1        CONCEITO/ TEORIA/ AUTOR        

2.2        CONCEITO/ TEORIA/ AUTOR        

2.3        CONCEITO/ TEORIA/ AUTOR        

3        MÉTODO        

4        RESULTADOS        

5        CONSIDERAÇÕES FINAIS        

REFERÊNCIAS        

ANEXOS        

APÊNDICES        

        


  1. INTRODUÇÃO

Na América espanhola, diferentes formas de trabalho forçado por determinados grupos de indivíduos foram preeminentes, enquanto que uma delas – a escravidão – foi sem dúvidas a dominante no Brasil. Segundo o historiador Boris Fausto, essa opção se deu a partir do entendimento de que se “disponibilizassem as terras aos trabalhadores assalariados, não seria fácil mantê-los nas grandes propriedades, uma vez que os imigrantes poderiam tentar a vida de outra forma criando assim problemas com o fluxo de mão de obra para as empresas mercantis da época”.[1] Assim, na América portuguesa, a opção se deu pela escravidão.

Por que se optou preferencialmente pela escravização de negros e não pela de índios? Isso aconteceu, sobretudo, porque foi mais rentável para as empresas mercantis na economia açucareira a compra do negro, uma vez que era bem mais elevado o preço dele do que do índio. Isso porque o índio não era visto como gente, tanto que o padre Manoel de Nóbrega dizia que índios “são cães em se comerem e matarem, e são porcos nos vícios e na maneira de se tratarem”.[2]

Em termos comparativos, os índios tinham mais condições de resistir às várias sujeições de guerras e formas de escravização, pois o Brasil era a terra deles. Já os negros eram trazidos para um território desconhecido e implantados à força, perdiam suas identidades e a sua dignidade, considerados coisa e não gente. Aos poucos, a escravidão dos índios foi deixada em segundo plano, pois diziam que ao entrarem em contato com os brancos, morriam aos milhares devido a doenças como sarampo, varíola e gripes. Afinal, eles não tinham imunidade o suficiente para superar tais doenças.[3] 

Os colonizadores já sabiam das habilidades dos africanos e sobre a rentável utilização de sua mão de obra na atividade açucareira da Ilha do Atlântico e em sua maioria vinham de culturas com uso do ferro e criação de gado. No Brasil, os negros não tinham direitos; nem a Igreja nem a Coroa se opuseram à sua escravização. Ao contrário, ordens religiosas como os beneditinos estiveram entre os grandes proprietários de cativos.[4] 

Já no século XIX, o tráfico de escravos ao Brasil aconteceu:

Devido à necessidade de mão de obra nas lavoras de café e aumentou ainda mais após a independência do Brasil em relação ao período anterior. Segundo as estatísticas oficiais daquela época, a média anual de ingressos de escravos no Brasil foi de 32 770 cativos no período 1811 – 1820 e de 43 140 no período de 1821 – 1830 e sua maioria entrou pelo Porto da Bahia.[5] 

Ao todo, estima-se que foram traficados ao Brasil, em regime de trabalho escravizado, em torno de cinco milhões de africanos para que trabalhassem em lavouras cafeeiras, açucareiras, de algodão, dentre outras. O Brasil foi um dos últimos países a abolir a escravidão. Somente em 1888, com a Lei Áurea, o trabalho escravo formal tornou-se ilegal no país.[6] Isso não significou, contudo, que os negros tenham recebido melhores oportunidades e que a desigualdade social e o preconceito contra eles tenham deixado de existir. 

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