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Trabalho De Macroeconomia

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Por:   •  16/3/2014  •  1.108 Palavras (5 Páginas)  •  880 Visualizações

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5- Mostre como são as curvas IS e LM na visão monetarista. Use as curvas IS e LM para ilustrar as conclusões monetaristas sobre a efetividade relativa das políticas monetária e fiscal. Explique o conceito da taxa natural de desemprego. Quais são as implicações da teoria da taxa natural de desemprego de Milton Friedman para efetividade das políticas de estabilização econômica?

9. Explique por que os monetaristas acreditam que a política monetária afeta o produto e o emprego no curto prazo, mas não no longo prazo. Qual é a diferença crucial entre o curto e longo prazo?

10. Tanto os monetaristas como os keynesianos apoiam a teoria de A. W. Phillips. A diferença é que na versão monetarista a curva de Phillips desloca de nível por conta da mundança das expectativas, ao passo que na versão keynesiana a expectativa de inflação é negligenciada.

Na versão monetarista aquele deslocamento fará com que a economia comporte uma mesma taxa de desemprego para um maior incremento inflacionário. O erro dos keynesianos consistem em negligenciar a importância das expectativas. É por isso que toda e qualquer política keynesiana incendeia inflação: no Brasil, por exemplo, a meta é de 4,5%; mas está lambendo nos 6% ao ano por causa da política fiscal irresponsável do atual governo federal.

6 e 7 -

A revolução keynesiana das décadas de 30 e 40 chamou a atenção para o controle da demanda agregada como um meio de evitar a repetição da Grande Depressão. Com isto, foi colocado de lado o paradigma clássico, segundo o qual uma economia de mercado contém mecanismos auto-reguladores capazes de manter estável a situação de pleno-emprego, se as autoridades governamentais seguirem, consistentemente, uma política de não-intervenção na economia (Laissez-faire).

A revolução keynesiana trouxe à luz, entretanto, um outro aspecto importante: a ênfase posta por Keynes na política fiscal como um meio de controle da demanda agregada; em particular, o governo deveria aumentar seus gastos e reduzir a tributação durante urna depressão, de modo a recolocar a economia em Pleno-emprego.Em contraste com os economistas clássicos que viam no estoque monetário o fator principal de variações na demanda agregada, Keynes relegava a moeda a um papel secundário - não se poderia contar com uma política monetária expansiva para livrar a economia de uma depressão. Na verdade, Keynes argumentara que, na situação de uma profunda recessão econômica, políticas de expansão monetária podem ser completamente inúteis para estimular a demanda agregada - um aumento no estoque monetário pode não ter nenhum efeito sobre o nível de dispêndio (gastos) na economia.

Ao considerar conjunturas econômicas normais, Keynes era menos pessimista com relação à política monetária, pois, na verdade, a importância da moeda pode ser avaliada a partir dos títulos de seus trabalhos anteriores: Monetary Reform (1924) e A Treatise on Money (1930).Não obstante, Keynes nos legou uma forte convicção em favor da política fiscal como sendo a principal ferramenta para o controle da demanda agregada. Em conseqüência, aqueles que seguem consistente-mente a tradição keynesiana conferem à política fiscal o papel central no controle da demanda agregada, deixando à política monetária um papel secundário de apoio. Assim, alguns economistas keynesianos vão aos extremos de Warren Smith, para quem a política monetária não passa de uma miragem e uma ilusão descabida.

Os herdeiros da doutrina clássica, pelo contrário, vêem a moeda como sendo a chave para o controle da demanda agregada, segundo Milton Friedman: “A moeda é extremamente importante para a determinação de magnitudes nominais, para a renda nominal, para o nível da renda em dólares...”. Em adição, Friedman mostra-se cético a respeito da eficácia da política fiscal como um instrumento para o controle da demanda agregada.

O orçamento do governo pode, naturalmente, determinar a alocação de recursos, pode ainda determinar a parcela da renda nacional que será gasta pelo governo e a parcela a ser gasta pelo setor privado, mas Friedman não acredita que a política fiscal tenha algum efeito, em última instância, no nível da demanda agregada: “Na minha opinião, o orçamento por si mesmo não tem nenhum efeito significativo sobre a direção da renda nominal, sobre a inflação ou a deflação ou sobre as flutuações cíclicas”.

A diferença de posições entre Warren Smith e Friedman é muito grande, portanto não é surpreendente que a grande maioria dos economistas se situe entre essas duas posições extremas. Para a maioria, ambas as políticas fiscal e monetária são importantes determinantes da demanda agregada nenhuma deve ser julgada ineficaz. Todavia, o intenso desacordo entre keynesianos radicais (como Smith) e monetaristas radicais (como Friedman) coloca várias questões importantes: Quais são as razões para o desacordo? Qual a importância da moeda? Como ela afeta a demanda agregada? Se desejássemos estabilizar a trajetória da demanda

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