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Trabalhos Sobre Curriculos

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Por:   •  23/5/2013  •  3.853 Palavras (16 Páginas)  •  659 Visualizações

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MOTIVAÇÃO ORGANIZACIONAL: A MOTIVAÇÃO DENTRO DA EMPRESA E SEUS RESULTADOS

RESUMO

Este artigo tem por objetivo abordar o tema da motivação organizacional. Sobre como ela está ou não presente nas organizações e os retornos e resultados que ela gera à empresa. Inicialmente expõe-se um referencial teórico abordando o tema, após isso, apresentamos a metodologia utilizada, os resultados da pesquisa realizada através de entrevistas semi estruturadas com dois profissionais na área de Recursos Humanos.

Os resultados obtidos na pesquisa foram discutidos conforme o método da análise de conteúdo, e demonstraram a importância de se utilizar a motivação dentro das empresas.

Apontaram vários métodos motivacionais usados nas organizações e os benefícios que eles podem gerar tanto para os funcionários quanto para a organização.

Concluiu-se, com o estudo do artigo que motivar uma pessoa, um colaborador da empresa, está muito relacionado a satisfazer suas necessidades, que são: fisiológicas - relacionadas à subsistência, necessidades de proteção e segurança, sociais, e as necessidades do Ego - necessidades de auto realização. Quando o funcionário tem suas necessidades atendidas ele se sente motivado na empresa, se identifica com ela e se empenha para atingir as metas e objetivos propostos. Desse modo a empresa ganha, pois funcionários motivados produzem mais e melhor.

2 INTRODUÇÃO

Existem diversas teorias da motivação que procuram analisar o fenômeno motivacional na sua origem, evolução, direcionalidade, bem como os efeitos e consequências da sua dinâmica no comportamento e mundo laboral.

Compreender a motivação humana tem sido um desafio, muitos tentam entender e várias teorias procuram explicar o funcionamento desta força que leva as pessoas a agirem em prol do alcance de objetivos.

Apesar da sua indubitável importância, definir e analisar os processos motivacionais são tarefas de extrema complexidade, pois a motivação está relacionada com a direção da conduta, a intensidade, a persistência, o tempo que se depende para concretizar determinado objetivo, não sendo possível ser medida diretamente, sendo assim necessário manipular determinadas condições e variáveis, observando-se posteriormente seus efeitos na conduta.

Para motivar pessoas, a primeira ideia que nos vem à mente é a de melhores salários, benefícios assistenciais, etc, mas nem sempre esse é o fator primordial. A satisfação e a motivação dos funcionários também vêm do reconhecimento e da recompensa quando se faz um bom trabalho. Ter confiança dos chefes e colegas na empresa, trabalhar num lugar limpo, seguro e confortável, as perspectivas de crescimento na empresa, os benefícios que a empresa oferece como: saúde, educação, bônus salarial, brindes, lazer.

No contexto laboral, se não houver a satisfação desejada para os trabalhadores proporcional ao nível do esforço, há uma tendência natural para a redução do esforço no local de trabalho e a movimentação dessa energia em ações negativas para empresa.

Neste âmbito, o termo motivação deriva do verbo latino movere, podendo ser definida como: O aspecto dinâmico do comportamento através do qual se procura compreender o processo de orientação do comportamento para situações e objetos preferidos, sendo assim, o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. (Robbins, 2002).

Sendo a motivação um fator tão importante para os recursos humanos de uma empresa, e criar um ambiente de trabalho motivador para os seus funcionários, um dos grandes desafios das organizações na atualidade, este artigo aborda o tema sobre o ponto de vista teórico e prático.

Analisou-se neste artigo a questão da motivação, de como ela está presente ou não, dentro das organizações, e o retorno disso para a empresa através de entrevistas realizadas com profissionais qualificados na área de Recursos Humanos atuantes em duas empresas da região metropolitana do Rio Grande do Sul, e com embasamento em considerações teóricas de autores que são referência no assunto.

Assim sendo o presente artigo vem a contribuir fornecendo subsídios para maior conhecimento e compreensão sobre a motivação organizacional.

3 REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo Robbins (2002) a motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta. Entende-se, portanto que a motivação é uma força interna que se transforma dependendo do momento, durante toda a sua existência, e desta maneira os seus objetivos ganham força, desta forma quando se afirma que a motivação é algo interior significa que está dentro de cada pessoa, e por este motivo somente a própria pessoa tem a capacidade de realizar essa façanha de motivar-se. Os colaboradores estão na maior parte de seu tempo nas organizações direcionando os seus esforços. Portanto, fundamentamos nos seguintes fatores que interferem na motivação que são: salários; auto-estima e reconhecimento; relacionamento entre os colaboradores; promoções, treinamentos e capacitações; benefícios; segurança; condições de estrutura física e ferramentas nos locais de trabalho.

Bergamini (1997) explica que o trabalho desenvolvido pelas diferentes pessoas tem sentidos diferentes para cada uma delas e esse sentido parece ligado ao conjunto de suas necessidades motivacionais. Entende-se que existem diversas formas de chegar ao mesmo resultado, isso vai depender da motivação de cada pessoa, das necessidades individuais, dos conhecimentos, habilidades e experiências de cada um. Não basta apenas ter líderes, chefes, gerentes, se o colaborador não estiver pronto, nada fará com que ele fique motivado.

A motivação é a força que as pessoas têm para buscar a satisfação de uma necessidade. Ao atender a necessidade acaba a motivação, vindo logo em seguida outra necessidade, formando-se assim um ciclo motivacional. (MARRAS, 2009). Em algumas situações pode haver algum obstáculo que impossibilite a ação de satisfazer a necessidade, ocasionando assim frustração. Nesse caso a tensão pode ser liberada em forma de agressividade, apatia, descontentamento, insônia, disfunções digestivas etc. Em outras situações uma necessidade não atendida pode ser compensada pela satisfação de outra necessidade (CHIAVENATO, 1998).

Segundo Serrano (2000) as necessidades podem ser de estímulos externos ou internos. Os motivos

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