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Tranças De Bintou

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Por:   •  7/5/2013  •  6.031 Palavras (25 Páginas)  •  443 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Esse trabalho visa em primeiro lugar a valorização do lúdico no processo de ensino aprendizagem, mostrando qual a importância do brinquedo quanto ao desenvolvimento não somente cognitivo, mas, social e afetivo. Mostrar, contudo que enquanto a criança brinca ela se encontra como sujeito da emoção, da relação e da razão.

Neste contexto e não menos importante trazer reflexão por meio de pesquisa de campo, e com a criança da pré-escola levar ao docente refletir sobre suas práticas educativas e como as mesmas são executadas levando-o a considerar a interação social como elemento primordial oportunizando o desenvolvimento e a aprendizagem.

Enfim, atender a nova lei de diretrizes e bases da educação nacional lei n°93494/9 (Darcy Ribeiro). Assim como ajudar no auxilio de na educação da criança para que a mesma possa alcançar um desenvolvimento saudável e de qualidade.

Portanto, é importante a efetivação de um projeto de Educação Infantil que represente uma tendência pedagógica criativa, com fundamentação psico-sócio-cultural, cuja meta básica favoreça a implantação de escolas públicas e/ou privadas, que reconheça e valorize as diferenças existentes entre as crianças, estimulando a todas, sem distinções, no que se refere ao seu desenvolvimento pleno, à construção de sua identidade pessoal, de sua sociabilidade e de seu próprio conhecimento, de forma prazerosa e criativa, dando importância à necessidade do lúdico e do jogo, tal característica da faixa etária em questão.

CAPITULO 1 - A CRIANÇA VISTA COMO TAL

Froebel foi o pioneiro em orientar muitas experiências no Brasil, assim como Decroly e Montessori que interligam grande parte das práticas que a muitos crescem em todo o país, modelo este que privilegia o cuidar em detrimento do educar, num jardim onde o professor é considerado o jardineiro e a criança a semente. Hoje, as influências teóricas e contextuais avançaram nas formas de pensar e fazer a educação das crianças de zero a seis anos. As contribuições de Vygotsky, Piaget, Freinet, Emília Ferreiro, Wallon, entre outros, assim como experiências concretas na realidade brasileira, permitem uma perspectiva em que se priorizam na Educação Infantil as bases primeiras de formação para cidadania, percebendo-se a criança como um ser humano pleno. Os primeiros anos de vida são de extrema importância para a formação do ser humano, tendo em vista a concepção da criança como um indivíduo em sua totalidade. Este fato torna cada vez mais evidente a preocupação que se deve ter com a criança de zero a seis anos.

A teoria de Piaget para a prática da educação infantil merece destaque porque alguns princípios básicos que a orientam e enfoca a importância da ação, o simbolismo, a atividade de grupo, a integração das áreas do conhecimento, tem como eixo central as atividades.

É necessário que os cursos de formação de professores para a educação infantil partam do princípio de que a criança aprenda brincando e pesquisando, portanto para que o mesmo aconteça é necessário dar ênfase ao tempo e o espaço possibilitando os mesmos. A ação pedagógica neste caso possibilitará a criança plena interação e ao mesmo tempo socialização, neste ponto a criança começa a perceber que o outro muitas vezes tem uma opinião contrária a sua e é exatamente aí muitas vezes que começa a desenvolver sua humanidade, respeito ao outro aprende e entende as regras, como segui-las enfim se desenvolve interagindo.

Segundo Vygotsky, a criança vivencia a experiência no brinquedo como se ela fosse maior do que é, na realidade, fator de grande importância no seu desenvolvimento. Brincando a criança elabora hipóteses para a resolução dos problemas e toma atitudes além do comportamento habitual de sua idade.

Da mesma forma, a curiosidade é uma característica da criança que deve ser estimulada. Demo (apud UVA 2005) afirma que:

”... a criança é por vocação um pesquisador pertinaz, compulsivo. A escola muitas vezes atrapalha esta volúpia infantil, privilegiando em excesso a disciplina, ordem, atenção subserviente, imitação do comportamento adulto”.

Na educação das crianças menores de seis anos, em creches e pré-escolas, as relações culturais sociais e familiares têm uma dimensão ainda maior que o ato pedagógico.

É preciso enfatizar igualmente a multiplicidade de fatores que estão presentes nessas relações exigindo um olhar multidisciplinar que se expresse nas suas ações pedagógicas, que se diferenciam da escola básica, que envolve, sobretudo, além da dimensão cognitiva, as dimensões lúdica, criativa e afetiva, numa perspectiva da autonomia e da liberdade. Cabe sempre ressaltar a importância de perceber, na escola de Educação Infantil, não apenas caráter más também interesse em mudanças a visar a criança e seu desenvolvimento como cidadão ativo e autônomo. Piaget et Garcia. (1987, p. 145)

“... se toda verdade repousa sobre significações e se estas consistem, sob todas as suas formas, em atribuição de esquemas aos predicados, objetos ou ações, é claro que não podem existir esquemas ou significações isolados e que múltiplas relações intervêm entre eles...”

A formação de qualidade permite maior eficácia nós resultados da educação diretamente no desenvolvimento da vida do educando. NEGRINE (1994, p. :20), em estudos realizados sobre aprendizagem e desenvolvimento infantil, afirma que

"quando a criança chega à escola, traz consigo toda uma pré-história, construída a partir de suas vivências, grande parte delas através da atividade lúdica".

Segundo o autor, é fundamental que os professores tenham conhecimento do saber que a criança construiu na interação com o ambiente familiar e sociocultural, para formular sua proposta pedagógica.

CAPITULO 2 - ESTÁGIO DO DESENVOLVIMENTO

Jean Piaget valeu-se da Psicologia Genética para estudar os passos de um estado de menor conhecimento a outros estados de nível maior. Estudo assim a gênese do conhecimento, ou seja, como construímos o conhecimento, e para isto utilizou o método observacional.

Para Piaget, existe uma série de estágios universais em sua aparição, que são os seguintes:

o Sensório-motor (zero a dois /três anos).

A principal característica deste período é a ausência da função semiótica, isto é, a criança não representa mentalmente os objetivos. Não

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