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Título: UMA NOVA PROPOSTA: PRÁTICAS INOVADORAS DE AVALIAÇÃO

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Por:   •  25/8/2013  •  1.701 Palavras (7 Páginas)  •  639 Visualizações

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Faculdade Integrada AVM- WPOS EAD

Curso: Docência da Filosofia

Módulo: Metodologia da Pesquisa e da Produção Científica

Tutor: Elias Alexandre Oliveira dos Santos

Estudante: Eliana Pigari Baptista

Terceira Atividade Avaliativa- Definindo o Projeto de Pesquisa

1- Autora: Eliana Pigari Baptista formada no curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE- Presidente Prudente -SP) e pós-graduada no curso Especialização em Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade de Educação de Fátima do Sul-MS (F.E.F.S) e pós graduanda pela Faculdade Integrada AVW-POS EAD.

2- Título: UMA NOVA PROPOSTA: PRÁTICAS INOVADORAS DE AVALIAÇÃO

3- Tema: O conflito do educador em relação à prática pedagógica avaliativa já cristalizada socialmente em contraste com as propostas inovadoras de reflexão/avaliação.

4-Problema de pesquisa: Que limites dificuldades, conflitos e ansiedade o professor/avaliador manifesta ao confrontar as concepções e práticas de avaliação já estabelecidas com as práticas inovadoras de avaliação?

4- Justificativa

Entende-se que a prática avaliativa vista de maneira mensurável está totalmente desvinculada do processo de ensino e aprendizagem por ser seletiva, excludente, quantidade e somativa, valorizando somente o final e não o processo, quando deveria ser inclusiva, priorizar a qualidade e não a quantidade, pois o conhecimento não poder ser medido, uma vez que este é construído diariamente. Assim, o nosso interesse recai sobre o referido assunto, por supor que o educador, nesse momento transitório, vive um conflito em sua prática pedagógica. O sistema educacional prega um discurso inovador de que o aluno precisa ser avaliado em sua totalidade, porém cai em contradição ao aplicar as avaliações institucionais externas como: SAEMS, SAEB, Prova Brasil, Olimpíadas de Matemática das escolas públicas, etc., porque as mesmas, por mais contextualizadas que sejam, partem do seguinte princípio: números.

Dessa forma, na avaliação tradicional, a qual a denominamos de excludente, o professor apenas ensina o que será cobrado nas provas ou exames e o aluno apenas decora e resolve listas enormes de exercício de memorização, que depois passados, jamais serão lembrados, uma vez que não houve construção do conhecimento, apenas reprodução do mesmo. Nesse sentido, a escola enquanto instituição social responsável para formar cidadãos pensantes capazes de transformar o meio em que vive, não está cumprindo o seu papel de formadora, de preparar os educandos para compreender, julgar, intervir em sua comunidade de maneira justa, ou seja, responsável, solidário, democrático e sim reproduzindo os interesses e valores das classes dominantes.

Ancoramo-nos em Libâneo (2004, p.253) ao afirmar que a avaliação sempre deve ter caráter de diagnóstico e processual, pois ela precisa ajudar os professores a identificarem aspectos em que os alunos apresentam dificuldades. A partir daí, os professores poderão refletir sobre sua prática e buscar formas de solucionar problemas de aprendizagem ainda durante o processo e não apenas no final da unidade ou no final do ano.

Conclui-se, portanto, que a forma como o sistema educacional vigente atua sobre as instituições educacionais, nega, de certa forma, a autonomia do educador e do educando.

6- Objetivos:

6.1- Objetivo Geral:

• Refletir sobre as práticas avaliativas tradicionais arraigadas no fazer pedagógico, propondo práticas inovadoras que direcione ao aprendizado e, consequentemente, o desenvolvimento pleno do educando;

6.2- Objetivos específicos:

• Investigar a prática avaliativa usada pelos docentes da Escola Estadual Dr. Martinho Marques

• Questionar os velhos paradigmas da avaliação excludente;

• Propor práticas metodológicas inovadoras de avaliação; a fim de transformá-la em efetiva prática de aprendizagem,

• Fazer da avaliação um verdadeiro instrumento de aprendizagem significativa;

7- Revisão de Literatura

Este trabalho terá como suportes teóricos principais os educadores Cipriano Carlos Luckesi, Jussara Hoffman, Ana Maria Saul e José Carlos Libâneo.

Segundo Luckesi (2011, p.184), em decorrência de padrões histórico-sociais, que se tornaram crônicos em nossas práticas pedagógicas escolares, a avaliação no ensino assumiu a prática de provas e exames, o que gerou um desvio no uso da avaliação. Em vez de ser utilizada para a construção de resultados satisfatórios, tornou-se um meio para classificar os educandos e decidir sobre os seus destinos no momento subsequente de suas vidas escolares. Em consequência desse seu modo de ser, agregado a si um significado de poder, que decide sobre a vida do educando, e não um meio para auxiliá-lo ao crescimento. O teórico ainda afirma que a avaliação da aprendizagem necessita para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem-sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe de ser utilizada como recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento.

Nesse sentido, entendemos que desde tempo muito remoto, o homem, ao longo da história da educação, vem procurando formas avaliativas, que em seu ponto de vista, sejam eficientes para medir o grau de conhecimento do sujeito que aprende e que busca continuamente por conhecimento, pois a cada época que se passa aparece novas concepções avaliativas que contrariam as surgidas anteriormente. Dessa forma, percebe-se também que alguns modelos de avaliações usados há séculos atrás, ainda é muito comum e utilizada nos dias atuais. Estudiosos batizaram o método avaliativo em que o peso e medidas expressos através de números definem conhecimento do aluno sobre determinados conteúdo como avaliação classificatória, cujo objetivo é de classificar o ser avaliado em inferior, médio ou superior, impedindo assim, que o educando desenvolva seu raciocínio crítico e não corresponda com as expectativas que a sociedade espera da

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