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UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA

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Por:   •  3/10/2013  •  1.549 Palavras (7 Páginas)  •  271 Visualizações

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

ADVANIRA DE LUCENA CAMPOS

UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA

ARCOVERDE-PE

2013

ADVANIRA DE LUCENA CAMPOS

UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA

Trabalho de Sociologia e Serviço Social, Ética, Política e Sociedade, Psicologia Social, Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II, apresentado a Universidade Norte do Paraná UNOPAR ao de Curso de Graduação em Serviço Social.

Orientadores: Adarly Rosana, Lisnéia Rampazzo, Márcia bastos e Sergio Goes.

ARCOVERDE-PE

2013

SUMÁRIO

1. Introdução.........................................................................................................04

2. Desenvolvimento...............................................................................................05

2.1A origem da Família........ ................................................................................05

2.2 As Estruturas Familiares.................................................................................06

2.3 Valores Familiares...........................................................................................07

3. Conclusão..........................................................................................................08

4. Referências........................................................................................................09

1. INTRODUÇÃO

Entende-se por família, o conjunto de pessoas ligadas por um grau de parentesco ou não, formando um lar. A família representa um grupo social considerado primário que recebe influências e influência instituições e pessoas. O grupo familiar é capaz de manter seus membros moralmente, materialmente e reciprocamente durante uma vida e até gerações.

As sociedades vêm passando por inúmeras transformações, isso nos leva a repensar a família, seu lugar e importância na sociedade, suas transformações e alterações de valores. Com todas essas mudanças ocorridas, o casamento que era a base sólida da família, considerado como símbolo, hoje já não tem a mesma força de antes. Os fatores econômicos, sociais, culturais e tecnológicos influenciam nas mudanças familiares e na velocidade com que elas ocorrem e as famílias por sua vez tentam acompanhar e adaptar-se ao processo de industrialização. É necessário sistematizar alguns aspectos que levem em conta os deslocamentos que as famílias vêm sofrendo, considerando as funções e os lugares de cada membro no grupo familiar. Quando o assunto abordado é família, lembra-se de MARIA BERENICE DIAS.

O pluralismo das relações familiares – outra vértice da nova ordem jurídica – ocasionou mudanças na própria estrutura da sociedade. Rompeu-se o aprisionamento da família nos moldes restritos do casamento, mudando profundamente o conceito de família. A consagração da igualdade, o reconhecimento da existência de outras estruturas de convívio, a liberdade de reconhecer filhos fora do casamento operam verdadeira transformação na família.

Na formação da nova estrutura familiar, o homem deixou de ser o único provedor do lar. A mulher por sua vez passou a conciliar a maternidade e as funções domésticas a inserção no mercado de trabalho, cumprindo assim dupla jornada de trabalho no âmbito profissional e familiar. Essa inversão no espaço doméstico fez surgir alguns conflitos entre casais que culminaram na separação dos mesmos, sendo amparados pela Lei do Divórcio que tornou se legal apenas no final da década de 1970. Um grande marco para a família brasileira é a Constituição Federal de 1988, que altera o estatuto jurídico de homens e mulheres no laço conjugal, o qual rompe com a figura do chefe da família, a abolição da chefia exercida pelo homem, torna perante a sociedade conjugal homens e mulheres iguais em direitos e deveres.

Assim foram formando-se famílias “modernas”, onde os pais moram em casas separadas ou são apenas namorados, tendo mães solteiras com filhos de produção independente ou separadas, avós que se tornam mães dos netos, casais homossexuais adotando crianças. Todo esse processo de transformações ocorrido nas sociedades modernas configura as famílias contemporâneas, a qual passou a ter destaque.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 A ORIGEM DA FAMÍLIA

A família tem sua constituição desde os primórdios, a mais de 300 mil anos, período Neolítico, quando o homem passou a cultivar a agricultura e a criar animais para sua subsistência. A partir daí o homem passou a ser o provedor do lar, preocupando-se com a sobrevivência da esposa e dos filhos advindos da relação, passando assim a ser o chefe da família.

Com a evolução dos tempos e os estudos das culturas e manuscritos das diversas épocas é possível entender e estudar como se deu ao longo da humanidade os processos de concepções, modificações e transformações dos grupos familiares.

Referindo-se ao século XX na França, Singly (2000) nomeia duas modalidades de famílias modernas.

A ‘família moderna 1, do período que vai do início do século XX até os anos sessenta - caracterizou-se sobretudo pela construção de uma lógica de grupo, centrada no amor e na afeição.” (...) “A ‘família moderna 2, se distingue da precedente pelo peso maior dado ao processo de individualização. A família se transforma em um espaço privado a serviço dos indivíduos. Isso é perceptível através de numerosos indicadores do nível da relação conjugal, com a maior independência das mulheres, a possibilidade

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