UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO E SERVIÇOS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO E SERVIÇOS

Resenha Crítica de Caso

Silvano Santos Neto

Trabalho da disciplina Gestão da Mudança e Cultura Organizacional

                                                                     Tutor: Prof. Nelson Schneider

Canaã dos Carajás PA

2020

Estudo de Caso de  Harvard: Hewlett-Packard: Cultura em tempos de mudança.

Referência: Estudo  de Caso Harvard – Biblioteca Virtual  Artigo – Impacto da Cultura – Bibliote a  Virtual  Artigo  –  Cultura  organizacional:   importância,  mudança  e   resistência.  

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Depois de estudar assuntos realcionados e com a minha experiência de 16 anos no mercado de trabalho em grandes empresas, eu posso afirmar com muita firmeza que mudar o mindset, a forma de pensar, ou seja, sua configuração mental é uma das tarefas mais difíceis dentro de uma organização. Em contrapartida, com a rapidez que o mercado exige, cada vez mais as empresas precisam de reiventar, gerar novos produtos e serviços, sem abrir mão da qualidade e da sua identidade já criada para garantir a sobrevivência, como já disse, num mercado cada dia mais exigente, competitivo e voraz. O caso em estudo, o da HP, é um típico caso de um empresa com mentalidade tradicional que precisou se adaptar e vencer a resistencia (dentro da própria organização) para continuar viva no mercado.

A HP foi fundada em 1939, e sua cultura era conhecida com HP Way (jeito HP) e, para a época, já era considerada progressista. Tinha enraizado, e não era demérito, os valores dos seu fundadores Bill e Dave que dava mais enfase ao lucro do que ao aumento das receitas, os salários eram iguais e ninguém recebia mais benefícios que outro, pleno emprego, portas abertas e flexibilização nos horários.

Na decada de 70 a HP dá um impulso nos seus negócios com o lançamento dos computadores e impressoras industriais e em meados de 90 entra com sua linha de computadores domésticos, época essa em que a HP se tornava uma das maiores empresas de tecnologia do mundo.

No final da década de 90, com as mudanças no setor de tecnologia, foi necessário reavaliar suas estratégias e modo de se organizar. Os grandes compradores passaram a exigir não mais só produtos de ponta, mas, soluções em tecnolgia (coisas que a IBM já ofertava) e com o rápido crescimento da internet apareciam novas demandas, novas necessidades (como acesso em qualquer lugar).

Diante disso tudo, de cada divisão estar buscando individualmente seus consumidores, a ausência de soluções integradas e um modelo de negócio que já estava obsoleto (o tal jeito HP), onde criar produtos e esperar que os consumidores os buscassem parecia não funcionar mais. Com isso a mudança de mindset, postura e a busca por novas formas se faziam necessárias.

Assim, por volta de 1999, a HP contrata uma nova gestora Carly Fiorina, executiva acostumada a desafios. Com sua chegada, ela anuncia uma mudança na estrutura organizacional, onde implementaria novos modelos de negócios. Essa reorganização foi impulsionada pela vontade dos consumidores em comprar soluções integradas, pelo pensamento de Fiorina em oferecer essas soluções e facilitar o acesso ao consumidor final dos produtos HP. Eu não poderia deixar de ressaltar que esse processo não foi tão simples assim, pois acostumados ao HP Way houve grande resistência dos executivos e descrença dos funcionários.

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