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USINA NO CLEAR

Por:   •  16/10/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.582 Palavras (7 Páginas)  •  296 Visualizações

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USINAS NUCLEARES

As usinas nucleares foram tidas como a grande inovação tecnológica do início do século vinte. De fato as usinas nucleares foram um grande marco tecnológico humano e definitivamente levaram o nosso mundo da Era Industrial para a Era Moderna sendo a Energia Nuclear uma das principais fontes de energia, principalmente nos países ricos. Dentre as principais formas de produção de energia elétrica no mundo, a energia nuclear é responsável por cerca de 16% desta eletricidade e com várias vantagens, na parte da economia e ambiental em comparação a outros tipos de usinas, apesar dessas  e outras vantagens, as Usinas Nucleares representam riscos biológicos, isto se dá porque o reator nuclear, o que podemos chamar de coração da usina, sua parte principal, nunca para nem mesmo quando é desligado. Justamente pelo fato de nunca parar faz com que usinas nucleares defeituosas explodam, liberando uma grande quantidade de radiação ao redor, causando câncer em humanos e mutações em plantas e animais.

Infelizmente temos dois exemplos disso, causas diferentes de acidentes com usinas nucleares, com consequências desastrosas.

CHERNOBYL

Sexta-feira de 26 de abril de 1986 a 3km da cidade de Pripryat na Ucrânia ficava a usina de  Chernobyl, naquela noite é realizado um teste no sistema de alimentação automático de combustível do reator quatro que tem como objetivo economizar energia. Para isso o sistema de segurança fica desativado. Neste momento várias explosões acontecem dentro do reator até que a explosão maior acontece. O pior desastre nuclear da história tinha acabado de acontecer envolvendo de imediato 176 funcionários que estavam na usina naquele momento.

A partir deste momento muitas providências teriam de ser tomadas o mais rápido possível, porém os avisos do desastre não foram passados com a urgência devida e falhas gravíssimas colocaram milhões de pessoas em risco.

Por não sido dado o aviso de que tinha acontecido um desastre na usina nem de quanta radiação tinha escapado, bombeiros chegaram ao local para prestar socorro sem nenhum tipo de proteção adequada para a situação, todos foram expostos a doses letais de radiação, ninguém estava preparado um desastre como aquele.

O fato de ninguém estar ciente dos perigos que podem causar uma explosão em uma usina nuclear fez muitas outras pessoas se exporem a radiação, o primeiro fotógrafo a estar no local um dos poucos sobreviventes afirma que não tinha ideia do risco que estava correndo e muitos outros jornalistas estiveram na usina sofrendo graves consequências e muitos deles morreram.

Oito horas após o acidente ainda não se tinha informações concretas sobre o desastre, queriam minimizar a situação. Na cidade de Pripryat com quarenta e três mil habitantes tudo continuava normal a população ainda não havia sido informada sobre o desastre, após algumas horas começaram boatos de que havia ocorrido um incêndio na usina, mas sem muitas explicações. Apesar das medições indicarem um nível altíssimo de radiação na cidade nada se fez de imediato para ajudar aquelas pessoas.

Apenas trinta horas depois da explosão as medidas de segurança começaram a ser tomadas, ônibus chegaram na cidade para a evacuação, em três horas e meia todos tinham entrado nos ônibus  mas  infelizmente a radioatividade já era suficiente para haver alterações no sangue, desenvolverem câncer, não ficando apenas nisso, ainda muitas outras pessoas fora daquela área seriam vítimas desse desastre ,pois dois dias depois a fumaça radioativa já havia percorrido mais de mil quilômetros chegando na Suécia e a poeira radioativa já estava caindo em Estocolmo.

No terceiro dia foram enviados oitenta helicópteros para combater o incêndio. Sacos de areia de 80kg foram jogados para apagar o fogo junto com ácido bárico para ajudar a  neutralizar a radiação. Enquanto isso no único hospital que estava habilitado a atender problemas causados pela radiação, várias pessoas chegavam com sintomas de vômitos, enjoo,náuseas, diarreias até deterioração da medula óssea e queimaduras que destruíram todos os tecidos, alguns chegavam caminhando, sorrindo, como se logo fossem melhorar, mas em poucos dias ou até horas eles ficavam irreconhecíveis.

O número de vítimas aumentava a cada dia, era necessário que mineiros, bombeiros, tentassem solucionar o problema e evitar outras explosões, o problema é que ninguém sabia o risco que corria, e muitos desses homens perderam a vida.

Até o dia de hoje descendentes e sobreviventes do desastre de Chernobyl precisam de tratamento de saúde e psicológico e milhões ainda vivem em terras radioativas.

 

FUKUSHIMA

Pode-se imaginar que devido ao desastre em Chernobyl, todos os governos, autoridades competentes passaram a estar preparados para evitar um outro acidente nuclear, ou ainda que não se de para evitar afinal é um acidente, com certeza países que possuem usinas nucleares passaram a ficar atentos a medidas que devem ser imediatamente tomadas após um acidente com usinas nucleares.

Infelizmente isso está bem longe da realidade e vinte e cinco anos depois do desastre de Chernobyl, em março de 2011 a usina de Fukushima no japão sofre um desastre nuclear, liberando de 10% á 30% de radiação à mais que Chernobyl, tornando-se o maior acidente nuclear.

Um terremoto seguido de tsunami atingiu o japão, causando explosões e vazamentos na região da usina, áreas inteiras precisaram ser esvaziadas. Quando ocorreu o terremoto e o tsunami o sistema de resfriamento dos reatores foi paralisado fazendo com que três deles derretessem. A central nuclear não tinha planos de emergência e não estava preparada para reagir a um acidente daquela magnitude. A contaminação da radiação na água se alastrou. A passagem de um tufão no nordeste do país causou vazamentos nos tanques de contenção de água contaminada, além do solo também ter sido contaminado. Como o governo reagiu a tudo isso? Assim como o governo central do japão, as autoridades locais disseram que não havia nada a temer, inclusive na capital, a mais de de 250km da zona do desastre, mas, com certeza o vento e a chuva espalharam quantidades preocupantes de materiais radioativo muito além da zona de evacuação que era de 19km ao redor da usina, na verdade a contaminação se espalhou em áreas onde o governo nem mesmo considerou olhar e examinar.

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