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Umberto Eco

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Por:   •  30/10/2013  •  788 Palavras (4 Páginas)  •  798 Visualizações

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1) Aponte uma passagem (com, no máximo, dois parágrafos) em que se determine claramente em critério de distinção entre leitor empírico e leitor-modelo.

Resposta:

No texto: “Seus Passeios pelos Bosques da Ficção”, de Umberto Eco, é possível encontrar a conceituação dos termos: “leitor-modelo” e “leitor-empírico”. Ainda no texto, há uma distinção entre esses dois leitores; essa que pode ser compreendida com base na passagem em que Eco pretende lembrar os conceitos de “Leitor-modelo” e de “Autor-modelo”. É no caminho entre a lembrança dessas noções, que ele aponta um critério de distinção entre “Leitor-modelo” e “Leitor-Empírico”. Tal diferença é descrita no último parágrafo da página 14 do texto em questão, estendendo-se até o primeiro parágrafo da página 15 do mesmo; correspondentes, respectivamente, aos trechos transcritos a seguir:

“O leitor-modelo de uma história não é o leitor empírico. O leitor empírico é você, eu, todos nós, quando lemos um texto. Os leitores empíricos podem ler de várias formas, e não existe lei que determine como deem ler, porque em geral utilizam o texto como um receptáculo de suas próprias paixões, as quais podem ser exteriores ao texto ou provocadas pelo próprio texto.”

Nesse último parágrafo da página 14 é, até então, discorrido acerca do leitor empírico, quem ele é, como lê. Adiante Eco segue com a explicação de tal termo e acrescenta a noção de leitor-modelo.

“Quem já assistiu uma comédia em um momento de profunda tristeza sabe que em tal circunstância é muito difícil se divertir com um filme engraçado (...). Evidentemente, como expectadores empíricos, estaríamos “lendo” o filme de maneira errada. Mas “errada” em relação a que? Em relação ao tipo de espectadores que o diretor tinha em mente- ou seja, espectadores dispostos a sorrir e a acompanhar uma história que não os envolve pessoalmente. Esse tipo de espectador (ou leitor, no caso de um livro) é o que eu chamo de leitor-modelo- uma espécie de tipo ideal que o texto não só prevê como colaborador, mas ainda procura criar. (...)”

Com base nos dois parágrafos ( das páginas 14 e 15) apresentados anteriormente, é possível perceber, claramente, o critério de distinção que classifica o leitor-modelo como um tipo de leitor ideal, disposto a acompanhar uma história sem se envolver pessoalmente, como pode ocorrer com o leitor empírico – que pode ser “eu”, “você”, “nós”- que é capaz de ler de várias maneiras e geralmente se utiliza do texto como forma de depositar sias próprias paixões, externas- ou não- à narrativa.

4) Quais são os conceitos trabalhados no segundo parágrafo da página 21?

Resposta:

Os conceitos trabalhados no segundo parágrafo da página 21 do texto “Seis Passeios pelos Bosques da Ficção”, de Umberto Eco, se encontram nas noções acerca do termo estilo – que disse muito e pouco-, sobre o autor-modelo e, por último, acerca da estratégia narrativa.

Em uma primeira observação dentro dessa passagem, é apontado que o termo “estilo” nos leva a pensar o autor-modelo isolado, onisciente, invisível e fora da existência da obra. Em contrapartida

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