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Em que creem os que não creem? Umberto Eco

Por:   •  22/2/2017  •  Dissertação  •  495 Palavras (2 Páginas)  •  443 Visualizações

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Análise Crítica: Em que creem os que não creem? - Umberto Eco.

Na carta, Eco fundamenta a ética humana pelos motivos e razões e humanas, a partir do corpo. Refere-se às posições do nosso corpo no espaço e tempo. Todo mundo tem um corpo e a partir desse corpo as pessoas vivenciam a vida de modo semelhante. Como por exemplo, foi citado: “Igualmente temos noções de direita e esquerda, do estar parado e do caminhar, do estar em pé ou deitado (...) E certamente todo homem tem noção de que coisa significa perceber, recordar, sentir desejo, medo, tristeza ou alívio, prazer ou dor (...) sofremos se alguém nos amarra ou mantém-nos segregados, nos bate, fere ou mata, nos sujeita a torturas físicas ou psíquicas. ” Além dessa semelhança, Eco ainda declara que se respeitássemos o corpo um do outro e os “direitos do corpo” não haveria massacres, estupros, campos de extermínio e etc. A partir dessa ideia, Eco faz com que a ética seja desenvolvida.

A dimensão ética começa quando entra em cena o outro. Toda lei moral e/ou jurídica demonstra relações interpessoais, incluindo aquelas que outro que a impõe. Mostra o quanto estamos ligados aos outros. Como dependemos da opinião do outro, é ela que nos forma e nos define. Como por exemplo, quem estupra, mata, rouba, mesmo considerado uma pessoa ruim segundo a ética de terceiros, a pessoa sempre estará atrás de aprovação, de amor, e elogios de seus semelhantes. Mas é lançada a questão: será que a consciência da importância que o outro tem sobre nós, fornece uma base sólida, um fundamento para um comportamento ético? Vejo esse fundamento válido, a algumas pessoas. Não é possível julgar pela maioria, mas certamente pessoas se privam de certas atitudes com receio do que o outro pode pensar ou falar. Assim como é retratado na carta, muitas vezes um fundamento absoluto não impede que alguns fiéis pequem, mesmo sabendo o que fazem: “a tentação do mal também está presente em quem tem uma noção fundamentada e revelada do bem. ”

No desenvolvimento do texto, mostra que para os que não creem, que não existe Alguém para observá-lo, muito menos para perdoá-los. Mas sabendo que fez algo mal, grande será sua solidão e morte desesperada, e diz ainda igualmente ao meu modo de pensar que, tentaram ainda mais que os crentes uma purificação. Se não como podemos explicar o remorso existente àqueles que até mesmo os incrédulos vivenciam?

Há quem diga como cita o Eco, que a ética foi desenvolvida por nós mesmo quando o Big-Bang surgiu e as pessoas surgiram e juntamente um senso ético. E quem diga, que a ética vem fundamentada de Cristo que ensinou tantas coisas, como a amar e pensar no próximo, perdoar seus inimigos, que para mim ajudou grandemente de forma ética. Mas uma coisa há de concordar nessa carta, que independente de como surgiu a ética, no meio desses conflitos de fé, devem permanecer a Caridade e a Prudência, sempre.

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