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Vargas

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Por:   •  20/11/2014  •  Seminário  •  506 Palavras (3 Páginas)  •  217 Visualizações

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Vargas além de ter sido um governo ditador, ele adotou diversas mudanças que favoreceram o país. Com relação a economia ele adotou medidas bastante intervencionista, como adoção de políticas com o objetivo de visar o desenvolvimento industrial.Com relação ao plantio do café, ele criou políticas para evitar a superprodução do produto, criou a política de valorização do café, em que eram queimadas toneladas do produto para estabilizar o preço.Vargas também tinha o objetivo de substituir importações de artigos estrangeiros por produtos fabricados no Brasil. Por isso foi necessário estimular o desenvolvimento industrial no país, assim Vargas aumentou as taxas de importação o que elevou os preços dos produtos estrangeiros e diminuiu os impostos sobre a indústria e o consumo de bens nacionais. Ele também investiu na criação de empresas estatais com o objetivo de atuar nos campos siderúrgicos e de mineração, como a Vale do Rio Doce. O governo Vargas procurou sistematizar e promover uma legislação social e trabalhista voltada para essa grande massa de trabalhadores urbanos criou leis trabalhistas que favoreceram o trabalhador, recebendo o seu apoio. Implantou o ensino técnico, padronizou o ensino de nível secundário e universitário.

A atuação de Vargas no combate à crise do setor cafeeirono início da década de 1930, ao não ficar restrita à adoção de uma política econômica voltada à proteção da renda do setor cafeicultor, pode ser analisada como uma saída do fluxo circular baseado na renda do café, em direção da implementação de um projeto desenvolvimentista industrializante. O governo, ao seguir a antiga fórmula de buscar empréstimos externos para financiar o excedente da produção de café, até por sua impossibilidade diante da crise, voltou-se à implantação de um conjunto de políticas que já sinalizava para a ruptura com este modelo. Em termos gerais, a atuação do governo federal pode ser sintetizada pela adoção de câmbio desvalorizado que mantinha no curto prazo, certa estabilidade na renda nominal dos cafeicultores, pela taxação das exportações de café em 20% (pagas em espécie) e pela criação de um imposto de mil réis, cobrado sobre cada novo cafeeiro plantado no estado de São Paulo (Peláez, 1972). Enfim, uma política econômica que garantia a sustentação da renda nacional interna e, no longo prazo, desestimulava o aumento da oferta de café, reduzindo o Embora sustentasse o nível das exportações no curto prazo, o governo, ao realizar tal política de desestímulo à produção cafeeira no longo prazo, afastava-se dos interesses da cafeicultora, aproximando-se de outros grupos sociais (membros da classe média urbana, tenentes e até mesmo de setores da burguesia agrária não-exportadora), passando a costurar um projeto desenvolvimentista industrializante. A existênciadeste projeto, que passa a buscar o desenvolvimento do país não mais numa base agroexportadora, mas na construção de uma indústria nacional voltada ao mercado doméstico, caracteriza a ruptura com o antigo fluxo circular. Em certo sentido, é a ruptura que a economia brasileira faz com o modelo de concorrência inicial mencionado por Schumpeter, por exemplo, abandonando o estático e entrando no complicado mundo da economia industrial dinâmica, oligopolizada e constantemente recriadora, enfim, capitalista

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