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Vigorexia

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Por:   •  4/5/2013  •  Resenha  •  574 Palavras (3 Páginas)  •  446 Visualizações

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Falhas nos corpos destes indivíduos que normalmente passariam despercebidas por outros, são reais, conduzindo-os à depressão ou ansiedade, problemas no trabalho e relações sociais. Como resultado, corre o risco de perder o emprego e apresentar problemas de relacionamento (ALONSO, 2006; CHUNG, 2001; LEONE et al. 2005; OLIVARDIA et. al., 2000; POPE et al. 1997).

Russo (2005) realizou um estudo intitulado “Imagem corporal: Construção através da cultura do belo”, no qual concluiu que a não correspondência dos indivíduos aos padrões de estética corporal os leva a ter excessivas preocupações quanto ao modo como irão atingi-los. No caso do sexo masculino, é possível observar uma preocupação exagerada em ficarem fortes e, apesar de muitos deles já possuírem um corpo musculado, continuam a ter essa visão distorcida de sua imagem.

As necessidades individuais são ofuscadas pelas necessidades de ordem social. Somos pressionados em numerosas circunstâncias a concretizar, em nosso corpo, o corpo ideal de nossa cultura (TAVARES, 2003). Segundo conclusão de Frost (2005), a sociedade capitalista insinua sonhos e desejos de corpos perfeitos e beleza perfeita; assim, construir a aparência é uma parte inevitável da produção de uma identidade.

As pessoas aprendem a avaliar seus corpos através da interação com o ambiente, assim sua autoimagem é desenvolvida e reavaliada continuamente durante a vida inteira (BECKER, 1999).

É notório que os ideais de beleza impostos culturalmente estão diretamente relacionados ao fato de o indivíduo estar mais ou menos satisfeito com sua imagem corporal. Na auto avaliação da imagem corporal, a cultura, influenciada também pela mídia, se destaca como um dos principais fatores, que desempenha um papel fundamental na maneira como o indivíduo deseja sua imagem.

Serra e Santos (2003) afirmam que o atual poder da mídia se caracteriza por produzir sentidos, projetá-los e legitimá-los, dando visibilidade aos fenômenos que atraem em um primeiro momento a atenção dos profissionais de imprensa. Tais profissionais selecionam, enfatizam e interferem por meio de palavras e imagens na construção simbólica dos acontecimentos.

A mídia possui um papel fundamental na popularização dos conhecimentos científicos, na produção e veiculação de representações sociais (CAMARGO & BARBARÁ, 2004). Citeli (2001) garante que em inúmeras situações esse conhecimento cientifico é disseminado em versões simplificadas, distorcido e degradado da verdade original por quem o difunde.

Segundo Russo (2005), através dos meios de comunicação, a indústria corporal encarrega-se de criar desejos e reforçar imagens de padrões de corpos, fazendo com que aqueles que se veem fora do padrão sintam-se cobrados e insatisfeitos. Esse reforço da mídia, ao exibir corpos atraentes, faz com que os indivíduos busquem uma aparência física idealizada, o que é resultado de uma trajetória que envolve diversos fatores que o indivíduo comum muitas vezes não leva em conta, como por exemplo, o fator genético.

De acordo com Ordaz e Vala (1998), as informações que a mídia veicula se caracterizam como um dos elementos que constituem o pensamento individual, grupal e coletivo. A mídia, especialmente as revistas, tem sido evidenciada como um campo de estudo no qual é possível buscar a construção das representações sociais.

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