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Violencia Contra a mulher negra

Por:   •  15/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  864 Palavras (4 Páginas)  •  265 Visualizações

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Violência contra a mulher negra

Atualmente há grande desigualdade de mulheres negras no pais quando comparado aos demais estados sociais por discriminação a sua raça, cor, ou grupo étnico.

No Brasil, a violência contra a mulher é alarmante, e o que é pior, junta-se ao racismo, fato que agrava veementemente o cerne dessa questão. Segundo Del Priore (2008), esse tratamento vil e desonroso se arrasta desde o Brasil Colonial, período em que as negras e mulatas sofriam todo tipo de violência, principalmente a sexual, pois, além de serem mulheres, tinham sua condição humana inferiorizada também pela cor e pela escravidão. Nesse cenário, eram vistas como prostitutas, presas fáceis e sem valor por uma sociedade preconceituosa e machista.                                                                                De acordo com o Dossiê Violência contra as mulheres (2013), meninas, jovens e mulheres, não apenas negras, sofrem os mais diversos tipos de violência: a que é cometida pelo parceiro, a violência sexual, o assédio, o tráfico e até a exploração. Essa violação aos direitos humanos, expressa através da violência, se entrelaça com as questões étnico-raciais e degrada a condição social da mulher negra.                                                                                                                                         Durante a década dos anos 1920, considerava-se que a mulher era oprimida apenas pelo gênero, hoje, essa ideia de opressão se ampliou. As violências ocorrem em vários aspectos: raça, gênero, classe social, além da naturalidade. Até o lugar de nascimento pesa na discriminação. Os espaços de poder e cidadania plena não são acessíveis para todas, mas apenas para uma parcela de mulheres que estão dentro dos padrões preconizados pela sociedade. Por conta disso, surgiu um movimento que teria como objetivo ser a voz da mulher que sofre opressão. O feminismo se iniciou no final do século XIX e ganhou força na década de 1960. Esse movimento teve três grandes ondas. A primeira, intitulada de sufragista, buscava igualdade de direitos para a escolha dos cônjuges; direito aos bens materiais herdados e os direitos políticos; a segunda onda, mais marcada entre as décadas de 1960 a 1980, buscava a igualdade entre os sexos; a revisão das desigualdades políticas, sociais e culturais e a reflexão sobre as estruturas de poder na sociedade; a terceira onda, que se iniciou nos anos 1990 e perdura até hoje, busca manter os direitos conquistados pelas mulheres, o respeito às diferenças raciais, o fim da violência doméstica, a melhoria das leis trabalhistas e os direitos para a mulher do Oriente (MEDEIROS e BARACUHY, 2012). A violência contra a mulher não se restringe apenas à violência física, ela pode se configurar das mais diversas formas em tempos de grande utilização das redes sociais, observa-se o uso indiscriminado de espaços públicos virtuais para se propagar imagens e textos que refletem o preconceito e a violência moral e psicológica contra as mulheres, das quais a mulher negra não é uma exceção. O corpus aqui analisado é entendido como um retrato da violência psicológica contra a mulher negra difundida numa sociedade globalizada e tecnológica que transmite sua ideologia e suas formas de pensamento.                                               Outrossim, ainda remete à mulher negra ao ambiente doméstico, aos

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