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Ética De Bens

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Por:   •  9/7/2014  •  1.460 Palavras (6 Páginas)  •  299 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

1.1. OBJETIVO

2. ÉTICA DE BENS

3. ÉTICA PLATONICA

4. VIRTUDE CARDEAL

Na igreja primitiva, desde a Antiguidade cristã e até os nossos dias atuais, com base nas Escrituras, as virtudes cardeais foram aprofundadas pelos padres da igreja e pelos místicos de forma impressionante e profunda, sendo que essas virtudes foram classificadas já muito antes pelos filósofos pré-cristãos em seus escritos e estudos.

As virtudes humanas adquiridas pela educação, por atos deliberados e por uma perseverança sempre retomada com esforço são purificadas e elevadas pela graça divina. Com o auxílio de Deus, forjam o caráter e facilitam a prática do bem. O homem virtuoso sente-se feliz em praticá-las. Não é fácil para o homem ferido pelo pecado manter o equilíbrio moral. O dom da salvação, trazida por Cristo, nos concede a graça necessária para perseverar na conquista das virtudes. Cada um deve sempre pedir esta graça de luz e de fortaleza, recorrer aos sacramentos, cooperar com o Espírito Santo, seguir seus apelos de amar o bem e evitar o mal. (Catecismo da Igreja Católica 1810-1811).

Virtude é uma disposição estável e firme em ordem a praticar o bem. A virtude revela mais do que uma simples potencialidade ou uma aptidão para uma determinada ação boa: trata-se de uma inclinação. Virtudes são todos os hábitos constantes que levam para o bem, quer pessoalmente, quer coletivamente. É uma disposição constante e habitual que leva a praticar o bem e evitar o mal. Denomina-se virtude o hábito operativo bom e vício o hábito operativo mau. Hábito é ação voluntária e livre que se repete.

Virtude, do latim virtus, designa toda excelência própria de uma coisa, em todas as ordens de realidade e em todos os domínios. Virtude é o conjunto de todas ou qualquer das boas qualidades morais; uma ação virtuosa; austeridade no viver; qualidade própria para produzir certos e determinados resultados; propriedade, eficácia; validade, força, vigor. A virtude é definida como uma maneira de ser adquirida. Outra característica da virtude e a mediedade, está no meio, no equilíbrio; termo que remete ao termo médio de um silogismo e também à média ou medida, ou ao meio termo, que caracteriza a virtude. Cardeal, cardeais, vem do latim cardo, cardinis, em português gonzo ou eixo ou dobradiça, algo que gira.

As Virtudes Cardeais são como que eixos que sustentam todas as outras virtudes, ou seja, virtudes centrais, fundamentais, orientadoras. É o mesmo que virtudes morais. Recebe esse nome porque é composta de quatro virtudes, como os pontos cardeais, as estações do ano, os lados da cruz, os alicerces da casa, os pés da mesa e da cama. São virtudes adquiridas pelo esforço. As virtudes cardeais são aquelas virtudes essenciais nas quais todas as outras decorrem.

As quatro virtudes cardeais têm por objetivo desenvolver riquezas na alma das pessoas e conduzi-las até o verdadeiro eu. Na bíblia é possível encontrar citações das virtudes em diversas situações que de forma isolada uma da outra traduz muito bem o sentido a que elas se destinam.

4.1. PRUDÊNCIA

Etimologia latina, prudentia, prudetiae, significa previdência, previsão, sabedoria, tino, inteligência, sagacidade, ciência. A Prudência é a virtude que dirige toda ação ao devido fim, e por isso procura os meios convenientes para que a ação seja em tudo bem feita, e, portanto aceita ao Senhor.

A prudência é uma maneira prática que através da razão é capaz de discernir em qualquer circunstância nosso verdadeiro bem e a escolher os meios adequados para realizá-lo. Ser prudente também é ser inteligente. São Tomas de Aquino dizia que a prudência sempre pressupõe o reconhecimento do bem. Excede o simples saber e encontra-se sempre ligada a ação. Não é uma questão de saber ou de ter conhecimento aguçado, mas é uma inteligência que apura e reconhece a realidade de forma correta, para, a partir deste princípio saber como agir. A prudência é o modo necessário para que a nossa vida tenha êxito. É a prudência que guia imediatamente o juízo da consciência, ordenando a conduta do homem segundo este juízo com a finalidade de praticar o bem e evitar o mal. Quem é prudente consegue enxergar além da situação atual e avaliar-se uma determinada ação, realmente a prudência constitui um caminho para realizarmos um determinado objetivo.

4.2. FORTALEZA

A virtude da fortaleza é conhecida também como a virtude da “coragem” que em alemão se lê “Tapfer”, que significa; firmeza, pesado, militante, audaz, efusivo.

A fortaleza é a virtude moral que dá segurança nas dificuldades, firmeza e constância na procura do bem, e pode nos tornar capazes de vencer todo o medo, inclusivo o medo da morte. A pessoa corajosa é aquela que assume a si mesma e que persegui de modo consequente aquilo que reconhecemos como certo. Quem é corajoso não muda de opinião em função dos seus conflitos. Quem é corajoso não se deixa derrubar facilmente, ele está enraizado e transmite estabilidade.

4.3. JUSTIÇA

Platão afirmava que a justiça é a virtude daquele que estabeleceu o equilíbrio entre o espírito (mous), honra pessoal (thymos) e desejo (epithynia) que imprime assim uma característica da alma. A Igreja Católica define a justiça como a virtude que consiste na vontade constante e firme de dar a Deus e ao próximo o que Lhe é devido.

É preciso der justo para com Deus e ser justo para com o próximo. Um não pode ser menos que a outra, pois as duas andam juntas. A virtude está na pessoa, seja com Deus ou com o próximo a atitude é a mesma. Uma pessoa justa é aquela que faz jus ao seu próprio ser.

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