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Ética, Direito e Justiça: Sócrates e Platão Contra Os Sofistas

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Por:   •  5/10/2013  •  Artigo  •  752 Palavras (4 Páginas)  •  391 Visualizações

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Ética, Direito e Justiça: Sócrates e Platão Contra Os Sofistas

No começo a filosofia tinha por foco a natureza e as relações entre os homens, mas com o aparecimento dos sofistas, houve uma ruptura e o homem foi colocado no centro das discussões filosóficas. Com a politica estabilizada na Grécia, não tinha mais tanta necessidade de cultivar as virtudes dos guerreiros e foi nessa época que floresceu as artes, a mitologia, a filosofia, a literatura, a história e a política. Com esse desenvolvimento houve uma expansão das fronteiras gregas, intensificação do comércio, e a utilização do "falar bem" para assemblear, e como os sofistas eram homens dotados de domínio da palavra, e que ensinam a seus auditórios a arte da retórica, ganharam espaço nesse tempo.

E é a partir dai que surge uma polemica entre os sofistas com Sócrates e Platão, pois esses sempre foram mal interpretados por causa das críticas que estes fizeram. Sócrates acusou os sofistas de “prostituição” porque eles só ensinavam quem pudesse paga-los. Os sofistas foram os primeiros a estabelecer uma diferença entre natureza e lei humana (uma se opõem a outra). Já Sócrates via na prudência uma virtude essencial para a ordem social, visando uma educação cidadã. Sócrates tinha um método baseado na ironia e na maiêutica, ele desafiava a ordem vigente nos círculos sociais da sua época, pois questionava o relativismo dos sofistas.

À Sócrates pode ser atribuída a origem da ética, a dele reside no conhecimento e na felicidade. Embora tivesse conhecimento de que a lei humana poderia ser justa ou injusta, Sócrates pregava a irrestrita obediência à lei, e segundo ele acima da justiça humana existe uma justiça natural e divina. Entre os discípulos de Sócrates, Platão foi o mais famoso, ele era de família aristocrática. Em 387 a.C, criou a Academia, o primeiro centro de ensino superior do Ocidente e seus principais livros são “A Republica”, “O Politico” e “As leis”. Aliando o arsenal teórico de Parmênides e de Sócrates, Platão cria a palavra "ideias", para denominar as intuições intelectuais, superiores às sensíveis; para ele os seres e as coisas não existem senão enquanto participam do Bem. De acordo com Platão, havendo uma realidade divina, além da realidade do mundo sensível, implica-se, igualmente, na existência de uma justiça divina, superior à justiça falha e imperfeita dos homens.

Em Platão, se viu que a alma racional deve controlar as outras partes da alma, para que haja a harmonia da virtude. Esta seria uma tarefa do Estado, para que o cidadão pudesse melhor aproveitá-lo e também melhor servi-lo. Essa visão de Platão sobre o papel do Estado na vida do cidadão pode ser vista como paternalista. Para o filósofo Karl Popper, a filosofia política de Platão é autoritária. Assunto para mais polêmicas, enfim, que podem ser assunto para outro texto.

Resenha

De acordo com o texto os sofistas possuem o poder de persuasão e foram os primeiros a exercer a democracia por meio desta e ensinavam as pessoas a praticá-la no meio jurídico e na definição do justo e do injusto. Eles ainda tinham como conceito de justiça que justo é o que está na lei, o que foi dito pelo legislador, mas em constantes modificações “O que é justo hoje, poderá não ser amanha”.

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