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Ética e administração

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Por:   •  22/4/2014  •  Artigo  •  877 Palavras (4 Páginas)  •  179 Visualizações

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Introdução.

Ética e Administração.

Diante da realidade e do comportamento da sociedade brasileira atual torna-se imprescindível a existência de códigos que regulamentam como deve ser a conduta dos cidadãos em suas relações pessoais, esses códigos visam organizar essas relações e ditar as regras de comportamento que devem ser adotadas entre os indivíduos em suas praticas cotidianas de interação com a sociedade. Um desses códigos é o Código de Ética Profissional do Administrador que visa orientar como deve ser o comportamento do Administrador dentro de sua área de atuação, orientando suas relações com clientes, empregadores, empresas e sociedade entre outros.

Nos dias atuais o Brasil vive uma crise gigantesca no que se refere à moral e a ética, e é possível sentir isso diariamente quando se presencia certas atitudes que partem de todos os níveis sociais da sociedade desde governantes utilizando o dinheiro público indevidamente como quando vê-se alguém pagando propina a um guarda de trânsito ou quando simplesmente alguém fura uma fila de banco, essas são, sem sombra de dúvidas, atitudes que revelam o quanto a sociedade brasileira depende da existência das normas para que saiba como deve agir, e muito embora esse conhecimento devesse ser algo natural de fato não é. Tais normas tem um caráter quase que educativo como quando ao analisarmos o Código de Ética profissional do Administrador, vimos no artigo 2° inciso I, onde proíbe o Administrador de “anunciar-se com excesso de qualificativos (...)”, ora isso deveria ser algo inato na consciência de alguém que irá exercer a função de administrar o patrimônio alheio, pois pode-se considerar no mínimo desonesto alguém que para seu benefício engana sobre seus reais conhecimentos profissionais e esse tipo de orientação, ou de alerta de proibição, não seria necessário se a sociedade não tivesse tão distante de seus “valores formadores”.

A ética no mundo empresarial parece ter ganhado mais importância do que nas relações particulares do cotidiano das pessoas, pois ao passo que as empresas são cada vez mais avaliadas por seu comportamento diante de clientes, investidores e da própria relação com a sociedade, a sociedade passa a avaliar como “mais esperto” o indivíduo que burla as regras e tira proveito de situações indevidas, fazendo assim com que pareça aos olhos de todos que a corrupção é mais lucrativa do que a honestidade. Todavia não deve-se generalizar e chegar precipitadamente a conclusão de que toda a sociedade brasileira é desonesta, na verdade crê-se que os desonestos são a minoria, contudo o que os torna tão significativos é o fato de que suas ações são muito nocivas ao conceito de boa convivência em sociedade, e para que a situação não piore, é necessário rever certos valores.

Sendo assim a conclusão que se chega é de que os códigos de ética servem apenas para lembrar aquilo que deve- se ter como algo natural, e é necessário ao avaliá-los refletir que em algum momento a sociedade acabou distanciando-se desses valores mas eles existem e servem para orientar a sociedade para um bem comum. A sociedade necessita aprender que a moral e a ética são os valores essenciais não só para as relações profissionais ou econômicas, mas sim para o crescimento e satisfação pessoal de cada indivíduo.

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