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A Estética e História da Arte

Por:   •  28/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.729 Palavras (7 Páginas)  •  201 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Departamento de Artes e Arquitetura

Curso de Arquitetura e Urbanismo

Escola Edgar Albuquerque Graeff

Estética e História da Arte.

CUBISMO

Discentes:

Marina Bernardes

Marina Dossa

Roberta Fernandes

Stace Konno

Thaís Mattos

Docente:

Vânia Maria

Goiânia 2010/04

Índice

Introdução ....................................................................................................... Pág. 04

Desenvolvimento ............................................................................................. Pág. 05

Conclusão ........................................................................................................ Pág. 10

Referências ...................................................................................................... Pág. 11

Introdução

Neste trabalho iremos relatar a fase Cubista que esteve presente na História da arte, detalhando suas fases e os seus principais artistas, assim como suas principais obras. Tendo em vista pesquisas em sites da Internet e em livros que falam de Arte, o objetivo dessa pesquisa é esclarecer que o Movimento Cubista originou-se na obra de Cézanne, em que a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros.

Cubismo (1907 – 1914)

O Cubismo é um movimento artístico que ocorreu entre 1907 e 1914, tendo como principais fundadores Pablo Picasso e Georges Braque. Tratava de formas da natureza por meio de figuras geométricas, representando todas as partes de um objeto no mesmo plano. A representação do mundo passava a não ter nenhum compromisso com a aparência real das coisas. Originou-se na obra de Cézanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros. Entretanto, os cubistas foram mais longe do que Cézanne. Passaram a representar os objetos todas as suas partes num mesmo plano. É como se eles estivessem abertos e representassem todos os seus lados e apresentassem todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador. Na verdade, essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de fidelidade com a aparência real das coisas.

Do ponto de vista técnico, o cubismo é uma fragmentação do espaço tridimensional construído a partir de um ponto de vista fixo; as coisas existem mantendo relações múltiplas, umas com as outras mudam de aparência de acordo com o ponto de vista escolhido para olhá-las. É uma tentativa de conceber o mundo de novas maneiras assim sendo os tipos de abstração que se desenvolveram a partir do cubismo envolveram inteligência.

Pode ser que o cubismo vá além da modernidade da ciência; pois, como Braque o percebeu: “A arte perturba; a ciência reassegura”. O artista verdadeiramente contemporâneo está sempre ligeiramente adiante da ciência porque tem consciência da atmosfera ao seu redor de uma maneira que nem o crítico nem o cientista têm. Picasso pintou Guernica muito antes de Hiroshima ter sido destruída. Dostoievsky remexeu o inconsciente muito antes de Freud. Braque e os primeiros cubistas aceitaram ansiosamente o desafio de lidar com o perturbar a nossa visão das coisas porque, como Braque comenta: “É sempre desejável que se tenha duas idéias – uma para destruir a outra”.

Todas as artes modernas refletem as idéias que estão por detrás da pintura cubista.  O cubismo, em virtude da revolução de pensamento que apresentava e do método de representar o mundo, criou um estilo cinemático. Os cubistas começaram por rejeitar as ilusões do espaço tridimensional do renascimento e a perspectiva ortogonal fechada. Renunciaram à ilusão do claro-escuro juntamente com o subterfúgio de arranjo dos volumes sólidos a uma distância falsa. Através da representação simultânea de várias facetas das coisas, tratou o velho problema do tempo e do movimento de maneira inovadora; os objetos “se movimentavam”ao mesmo tempo que estavam imobilizados dentro de um projeto complexo e eram oferecidos a nós na tranqüilidade de seu ser, com seus múltiplos aspectos concebidos conjuntamente.

Sob forte influência negro-africana e principalmente de Cézanne (“Nature should be handled with the cylinder, shere and cone”), o cubismo caracteriza-se por ser semiabstrato, esquemático e em parte geométrico, sendo muitas vezes bidimensional. Elementos como o papel de jornal e revistas eram utilizados em obras pintadas ou desenhadas, através da colagem. Objetos fragmentados com vários lados, podendo-se enxergá-los simultaneamente também foram contruídos. O cubismo teve sua própria força e destaque, dependendo pouquíssimo de outras influências. Braque ocupou também, junto a Picasso, papel relevante no desenvolvimento e solidificação do cubismo. Le Corbusier é um exemplo da influência cubista na arquitetura, uma vez observadas as casas por ele planejadas na década de 20. No Brasil, o pai deste estilo é Antônio Gomide, que depois de conviver com Picasso, Braque e Andre Lhaote na Europa, inaugurou a arte cubista em sua terra natal. Outros grandes representantes  brasileiros são Anita Malfati, que participou da Semana de Arte Moderna de 1920, Vicente do Rego Monteiro e Cândido Portinari.

Principais Características

  • Geometrização das formas e volumes;
  • Renúncia à perspectiva;
  • O claro-escuro perde sua função;
  • Representação do volume colorido sobre superfícies planas;
  • Sensação de pintura escultórica;
  • Cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.

Georges Braque (1882 – 1963) - Foi um pintor e escultor francês que fundou o Cubismo juntamente com Pablo Picasso. Braque tinha um programa metafísico, filosófico ou de alguma outra forma ideológico; pesquisava as relações de forma, superfície e espaço, em que a princípio a cor não importava. Nenhum tipo de emoção deveria ser suscitado, exceto as de natureza puramente estética; portanto a arte pela arte em sua forma mais pura. Criou uma gramática das formas, da qual os artistas poderiam fazer uso como suporte de sua própria linguagem, que os capacitava a fazer as mais diferentes afirmações.

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