A História do Cinema

O primeiro registro do cinema amador foi no dia 22 de março de 1895 exibido apenas para uma pequena plateia. Tinha o nome de A Saída da Fábrica Lumière em Lyon, produzido pelos irmãos Lumière, que começaram uma jornada de divulgação do cinematógrafo, ancestral da filmadora. A apresentação pública do cinematógrafo marcou oficialmente o início da história do cinema.

Em dezembro de 1896, foi exibido “A chegada do trem na estação”, primeira projeção pública comercial de um filme, no qual a plateia saiu correndo pensando que o trem ia sair da tela. George Meliés, que estava presente em todas as exibições dos irmãos Lumière, ficou encantado com a tecnologia e em pouco tempo acabou se tornando o primeiro diretor de cinema, criando o primeiro filme com efeitos especiais: viagem à lua.

No começo do século XX começaram a aparecer pequenos produtores de filmes ao redor do mundo. Nos Estados Unidos a produção se baseava nos arredores de Nova York, logo se expandindo para Hollywood.

Por volta de 1915 começaram a surgir os primeiros estúdios de cinema  e as primeiras estrelas, como Florence Lawrence. Os anos 20 foram considerados a década de ouro do cinema mudo, com a aparição do primeiro galã do cinema Rodolfo Valentino, e também com a comédia americana, que teve seu auge na década. Na mesma época surgiram os filmes coloridos, e em 1927 surgiu o primeiro filme com som: o cantor de Jazz.

Os estúdios inicialmente acharam que o som nos filmes seria apenas mais uma moda que logo passaria, mas na verdade atraiu os donos das salas de cinema, que não precisariam mais pagar por um som externo, e dois anos mais tarde, quase todos os filmes produzidos em Hollywood possuíam som, o que criou um novo gênero: o musical, a maioria apresentando adaptações de espetáculos da Broadway.

A década de 30 é considerada o amadurecimento do cinema, com o som se tornando essencial para todos os gêneros, fazendo vários atores e atrizes que não tinham uma voz boa, saírem da indústria cinematográfica, e os que permaneceram fizeram grandes filmes no começo da década.

Em 1931 a grande depressão atingiu o cinema, as arrecadações despencaram, e os estúdios começaram a produzir filmes de baixo custo, mas quando a situação voltou ao normal, filmes mais bem produzidos começaram a ser feitos, com 1939 fechando a década com vários sucessos gigantescos.

O cinema da década de 40 ficou conhecido como “cinema propaganda”, porque com a situação da segunda guerra mundial, aproveitaram a popularidade dos filmes para mostrar como o inimigo era mau, como no filme “o Grande Ditador” de Charlie Chaplin. O cinema era um meio de distração em meio a longas horas de trabalho e más noticias.

Na década de 50, apareceu uma inovação que preocupou os estúdios: a televisão. Na metade da década, 50% das casas já tinham uma, e para que o público voltasse com seu interesse antigo no cinema, assim começaram pensar em inovações como os filmes em 3D, mas não foram eles que salvaram a indústria cinematográfica da falência, mas sim os temas adultos e controversos que não podiam ser exibido na televisão. Atores jovens como Marlon Brando, James Dean e Elizabeth Taylor eram os maiores astros da época, que representavam toda a rebeldia dos jovens.

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