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Análise E Leitura De Obras

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Por:   •  15/3/2014  •  2.307 Palavras (10 Páginas)  •  630 Visualizações

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AVALIAÇÃO – ANHANGUERA

DISCIPLINA: Teoria e crítica da Arte

DOCENTE: Andrea CURSO: Artes Visuais TURMA: 5ª FASE

INSTRUMENTO AVALIATIVO: PROVA – realização individual e sem consulta - Evitar rasuras.

ACADEMICO (A): Elza da Silva

1ª) Análise da Obra: “Posição de leitura para queimadura de segundo grau” – 1970, Denis Oppenheim.

Nesta obra, o artista citado, representante da Body Art, deixou-se queimar severamente pelo sol. Realize uma análise da obra considerando: o suporte utilizado e o tratamento dado a tal suporte, relação ou não com as categorias tradicionais das Belas-Artes, relação com o mercado de arte e o público.

Nesta obra o artista utiliza o próprio corpo, um livro, o sol e a areia da praia. O artista deitou-se na areia com um livro aberto sobre seu peito, ficou deitado por horas exposto ao sol, até que ficassem as marcas do livro em seu peito. Trata-se de uma performance de Denis Oppenheim, suas intervenções tornam-se de uma enorme provocação e ousadia, sua arte é conceitual e efêmera e se integra no movimento da Land Art.

Essa obra não tem relação com as Belas Artes por se tratar de uma arte que agride de alguma forma seu corpo, não pode ser comercializada porque é uma performance e por isso, a maneira que o público pode apreciar é somente por fotografias.

2) No artigo intitulado “O Moderno e o Contemporâneo”, o crítico de arte Ronaldo Brito, analisa o aspecto revolucionário das vanguardas artísticas até sua institucionalização. Sobre a institucionalização das vanguardas o crítico afirma: “A modernidade vencera, a modernidade perdera”. Qual é o sentido desta afirmação? (explique abordando o espírito das vanguardas e sua institucionalização)

As vanguardas estavam a frente de seu tempo, queriam mudar a ideia das belas artes, buscavam uma arte pura , arte pela arte, a arte não tinha que representar o real e nem causar emoção. Eles romperam com a arte acadêmica, se libertaram do centro artistico que era Paris,não estavam presos ao mercado. A respeito do que Ronaldo Brito diz, para ele a modernidade vencerá, ele mudou a arte, era indecente, mudou a situação do mercado,era uma arte inaceitavel, porem a modernidade perdera porque foi engolida pelo mercado foi institucionalizada, acabou sendo aceite ela vencera, mas ela também perdera.

3) Dentre as tendências artísticas citadas: Minimalismo, Land art, Arte Povera e Arte Conceitual, selecione uma para contextualizá-la e caracterizá-la, conforme solicitado:

Tendência artística: Land Art

a) contexto histórico;

b) materialidade/poética

c) relação entre obra x espectador.

LAND ART

A Land Art é um movimento artístico que surgiu na década de 1960, se ultilizava do meio ambiente, de espaços e recursos naturais para realizar suas obras, em locais diferenciados, com variados tipos de materiais como pedras, terras, areias etc. Realizavam grandes intervenções e de caráter efêmero, que eram registrados por fotos e vídeos. Tem seu ponto de partida com os minimalistas, tanto em suas obras como em suas reflexões. A Land Art rompe inicialmente com as ligações tradicionais entre museus e galerias. Mas continua apropriando-se da natureza de um modo estético e artístico, imprimindo as normas de cada artista.

A Land Art tinha uma relação próxima do expectador porque eram realizadas em ambientes abertos, não sendo uma arte museavel e interagindo com o público.

4. Estabelecer a diferença de atuação entre artista, critico de arte, marchand, curador.

Artista: O artista produz, ele da sentido a vários estilos, linguagens, tendências, expõe idéias,depende do mercado de arte, do crtitico e marchand.

Crítico de Arte: O papel do crítico é fundamental pode valorizar ou desvalorizar o artista, sua obra ou a tendência, estabelece critérios que provém de experiências estéticas.

Marchand:O marchand induz ao consumo, quanto mais aparição, mais conhecida a obra e o artista.

Curador: O curador é responsável por zelar pelas obras de arte. Ele decide se uma pintura presisa de restauração, o curador é responsável pela preparação, concepção e montagem de exposições.

5.Leitura comparativa. Observe as obras abaixo e realize uma leitura comparativa apontando o que apresentam em comum em relação: a concepção de arte (qual o conceito de arte que expressam), materialidade, idéia de apropriação (explique o sentido do termo), e o que apresentam de diferente.

DUCHAMP, M. Fonte. 1917.

KOSUTH, J. Uma e três cadeiras, 1965

As duas obras são fruto de uma desconstrução, são utilitários que foram tirados da sua real função. Marcel Duchamp, artista da obra ‘Fonte’ é um dos artistas mais influentes da contemporaneidade. Irreverente, confrontou-se com os estilos de sua época e declarou a arte como um experimento. A ‘Fonte’ trata-se de um urinol comum, branco e esmaltado, virado de cabeça para baixo. Duchamp compara a peça com a projeção de Buda.

Já a obra ‘Uma e três cadeiras’ de Joseph Kosuth, tem uma cadeira de madeira, aparentemente dobrável, acima, do lado esquerdo a fotografia em preto e branco de uma cadeira e ao lado direito da cadeira esta a definição por escrito de uma cadeira retirada do dicionário. O artista usa um utilitário comum que após algumas observações nos traz lembranças de experiências pessoais que acontecem em nosso cotidiano, uma obra conceitual que tem como objetivo estimular o espectador com a idéia física, representativa e verbal do objeto.

A ‘Fonte’ vem do movimento Ready-made, a arte de recriar em cima de obras já existentes, a obra é considerada fundadora da contemporaneidade.

6. Sobre o conceito “Contemporâneo” é correto afirmar:

a)É um termo temporal, que serve para designar a arte do momento presente, os estilos que florescem

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