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Argan, Arte e Crítica de Arte, Revision Stampa Ltda., Lisboa, 1988

Tese: Argan, Arte e Crítica de Arte, Revision Stampa Ltda., Lisboa, 1988. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/9/2014  •  Tese  •  453 Palavras (2 Páginas)  •  284 Visualizações

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Argan, Arte e Crítica d’Arte, Editorial Stampa Ltda., Lisboa, 1988

“’As obras artísticas foram sempre objecto de juízos de valor e consideradas como componentes de um património cultural que exigia atenções particulares por parte da sociedade e dos seus órgãos representativos interessados em conservá-las e em transmiti-las... ’’ (p. 127)

Diante de tal descrição sobre criticas de arte pode-se subentender que no decorrer do processo evolutivo do homem, da sociedade e da cultura como um todo, há modificações peculiares em relação ao papel da critica.

A sua importância para com o entendimento coletivo é de enorme significância, pois associou-se ao encadeamento da visão hipotética da sociedade com a representatividade real da arte, sendo assim, transformando este significado algo comum e com uma interpretação compreensível. Porque podemos entender que, a arte em si sem nenhuma critica é uma linguagem, porém para que se possa abstrair de forma coesa e profunda o pretende-se passar é necessário tal bagagem cultural, onde analisando de forma contextual acerca de onde a sociedade baseava seus valores e influencias o papel da arte era suplementar, mas não indispensável. Já na sociedade contemporânea sua atribuição condiz com a evolução filosófica, histórica, cultural, da literatura e do peso critico que ela tem sobre quem a absorve.

A Crítica traz consigo a fusão do que se pretende passar e do que se precisa entender, no entanto é necessário analisar que a significância de onde o receptor se encaixa é impor, no mais, a critica vem com um caráter socioeconômico também atingindo de formas distintas a elite e a outra parcela da sociedade que muitas vezes para quem expressa pode ser substancial e relativamente sem importância intelectual.

‘’O alto grau de especialização e o peso cultural cada vez maior da crítica de arte, na segunda metade do século passado e especialmente no nosso, demonstram que esta responde a uma necessidade objectiva e não pode ser considerada uma atividade secundária ou auxiliar relativamente à própria arte.’’ (p. 127)

‘’Por fim, se a crítica é uma ponte entre a esfera ‘’separada’’ da arte e a esfera social, essa ponte constrói-se partindo da esfera artística para a esfera social (e não inversamente), de tal modo que a crítica pode ser considerada um prolongamento, ou um tentáculo com o qual a arte tenta agarrar-se à sociedade, qualificando-se como uma atividade não totalmente contrária ou dissemelhante daquelas a que a sociedade dá crédito como produtoras de valores necessários, tais como a ciência, a literatura, a política, etc.’’ (p. 130)

Conforme citação do Autor, é nítida que a abordagem da crítica com o decorrer do tempo tem papeis diferentes diante de onde ela se encaixa, tomando partidos elitistas em sua maioria, deixando de forma singular uma denotação que não é tão compreensível para todos como deveras.

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