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Desenho

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Por:   •  29/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.740 Palavras (15 Páginas)  •  281 Visualizações

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1. Resumo

Com o avanço da tecnologia ao longo dos últimos anos, o homem viu a necessidade de desenvolver e aprimorar sistemas operacionais para melhor utilização de computadores. A virtualização de sistemas operacionais é uma tecnologia que vem ganhando espaço nos últimos anos e cuja principal proposta é particionar os recursos do hardware de forma que ele execute vários sistemas operacionais (iguais ou diferentes) e suas aplicações de forma simultânea e totalmente isoladas entre si. Com a virtualização podemos fazer um melhor aproveitamento dos recursos computacionais novos ou existentes, reduzindo a frequente ociosidade desses recursos em momentos do dia e do mês. O objetivo desse trabalho é mostrar alguns conceitos do assunto e algumas características técnicas dessa tecnologia.

2. Abstract

With the advancement of technology over the past few years, the man saw the need to develop and enhance operating systems for better use of computers. The virtualization of operating systems is a technology that has been gaining ground in recent years and whose main purpose is to partition the hardware resources so that it runs multiple operating systems (same or different) and their applications simultaneously and completely isolated from each other. With virtualization we can make better use of new or existing computing resources, often reducing the idle resources of those times of the day and the month. The aim of this work is to show some concepts of the subject and some technical characteristics of this technology.

3. Apresentação

Os sistemas operacionais que conhecemos nos dias atuais não foram desenvolvidos da noite para o dia, mas sim de várias atualizações e de várias melhorias desenvolvidas ao longo das últimas décadas. O que chega a diferenciar um SO dos outros seriam critérios de permissões de usuário, acesso ao código fonte, suporte de hardware, instalação centralizada de aplicativos, flexibilidade e também as pressões das grandes corporações desenvolvedoras desses sistemas.

Nos anos 50, existiam máquinas gigantes (mainframes), que tinham a necessidade do auxilio de pessoas para efetuar uma operação, onde eram essas pessoas que ditavam o que seria realizado pela maquina através do próprio hardware. Um funcionário era contratado para manipular as chaves, com a única função de ativar e desativa-las para definir quais serviam para indicar se um componente devia ficar ligado ou desligado. Nessa época, era comum que uma pessoa projetasse e programasse um computador. Apesar de funcionar para as tarefas necessárias, esses computadores necessitavam sempre da intervenção humana e não podiam usar rotinas programadas. A história mudou após a criação do primeiro SO.

Na década de 1960, uma equipe de desenvolvedores da AT&T Bell Labs resolveu trabalhar em um software mais objetivo e simplificado do que aquele que era utilizado nos mainframes da época. Após alguns anos, mais precisamente em 1969, o resultado foi o sistema operacional proprietário apelidado de UNIX (Serviço de Computação e Informação Uniplexada). De início, o sistema foi programado especificamente para um tipo de máquina, mas, em 1973, o software foi recodificado para a linguagem C. Apesar de se tratar de um software com código fechado, a AT&T forneceu cópias para universidades.

O primeiro sistema operacional da Apple, apelidado de Apple DOS veio para equipar os computadores Apple II. Como o próprio nome sugere, este era um sistema que funcionava em discos (época em que não existiam os HDs). Esse software, que foi desenvolvido por terceiros, era bem rudimentar e contava apenas com alguns componentes básicos: um gerenciador de arquivos, um catálogo, funções para abrir e remover dados, um programa de inicialização e alguns outros elementos. Com o sucesso de vendas do Apple II, a fabricante, naturalmente, resolveu apostar no Apple III e, consequentemente, necessitou de um sistema evoluído para conquistar o consumidor. Na época, a Maçã optou por um sistema um pouco diferente do antecessor, mas as mudanças não foram tão significativas, criando assim o Apple SOS.

Como todos nós sabemos, desde os tempos mais primórdios a Microsoft trabalha apenas com softwares. No início, a empresa fez uma parceria com a IBM para vender seu sistema junto com os PCs da empresa, criou-se assim o MS-DOS, o software foi muito bem aceito e recebeu modificações ao longo dos anos. Já na versão 2.0, o MS-DOS suportava HDs de 10 MB e estrutura de arquivos “em árvore”. Na etapa seguinte, a Microsoft adicionou o FAT16 e suporte para redes. Assim foi o começo do que hoje é o Windows que todo mundo conhece.

Chegando aos dias de hoje, vemos que sistemas operacionais não só são utilizados em nossos computadores, mas também vemos esses sistemas instalados em celulares, tablets e vários outros equipamentos. Agora um problema que podemos verificar dessa diversificação de sistemas operacionais, é que uma aplicação geralmente só executa sobre o sistema operacional em que ela foi escrita, fazendo com que se tenha um SO especifico executando sobre determinado hardware e isso obriga que as aplicações executem sobre esse sistema.

A virtualização de sistemas operacionais é uma forma de reduzir a importância do sistema operacional. Ela tem a finalidade de garantir que o hardware possa executar vários sistemas operacionais iguais ou distintos, de uma forma simultânea e isolada entre si. Para isto utiliza-se de técnicas avançadas de abstração e emulação, sempre mantendo esforços para prover o máximo de segurança, desempenho e confiabilidade dos meios envolvidos.

4. Virtualização

Segundo Buytaert et al. (2007), virtualização é um framework ou metodologia da divisão de recursos de um hardware de computador em múltiplos ambientes de execução, aplicando um ou mais conceitos ou tecnologias tais como particionamento de hardware ou software, tempo compartilhado, simulação de maquina completa ou parcial, emulação, qualidade de serviço e muitos outros.

A virtualização consiste na emulação de ambientes isolados, capazes de rodar diferentes sistemas operacionais dentro de uma mesma máquina, aproveitando ao máximo a capacidade do hardware, que muitas vezes fica ociosa em determinados períodos do dia, da semana ou do mês. Esse aproveitamento é maior devido à possibilidade de fornecer ambientes de execução independentes a diferentes usuários em um mesmo equipamento físico, concomitantemente.

Além disso, esse procedimento diminui o poder dos sistemas

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